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Autor: noventa-admin

Como fazer um checklist para acompanhamento de obra?

acompanhamento de obra

O acompanhamento de obra é fundamental para entregar um bom produto final e obter benefícios reais para a construtora.

Com isso, é possível cumprir o cronograma previsto, o orçamento e tudo o que foi planejado a partir de um monitoramento contínuo e exato. Mas, como fazer um acompanhamento de obras eficiente?

Além de atender a todas as normas e pormenores exigidos pela região e tipo de construção, o checklist de obra é uma das ferramentas que pode ajudar nesse processo.

Neste artigo você vai conferir dicas preciosas sobre o assunto. Prossiga!

Qual a importância do acompanhamento de obra?

O acompanhamento de obra tem a função de monitorar todos os processos envolvidos na construção. Ele acompanha, ajusta e avalia cada etapa do projeto, do planejamento inicial até a entrega do produto final e respectivos fechamentos na construtora.

Diante disso, ele permite identificar qualquer erro com antecedência, evitando ou mitigando situações de desperdício, retrabalho e contribuindo para um gerenciamento de riscos efetivo.

O devido acompanhamento da obra amplia a capacidade dos especialistas em projetar cenários, de modo a melhorar a gestão dos recursos e custos, assim como tomar decisões mais rápidas e assertivas.

Sendo assim, ele contribui para o sucesso do projeto a partir da promoção da produtividade e controle dos processos.

Quando um acompanhamento de obra é eficiente?

Um acompanhamento de obras eficiente sempre precedido de um bom planejamento. Para avaliar se o monitoramento está ocorrendo da melhor forma possível, certifique-se de que:

  • Há um responsável técnico habilitado para a atividade;
  • Foi definida a frequência com que o monitoramento será realizado;
  • As impressões sobre a obra são devidamente documentadas;
  • Há a confecção de relatórios periódicos sobre o acompanhamento da obra;
  • O planejamento de gastos está sendo devidamente cumprido;
  • Não há desperdício de recursos e materiais;
  • Todos os prazos acordados estão em dia;
  • Não faltou nem sobrou material durante a obra;
  • Há um sistema de comunicação eficiente entre os setores envolvidos na construção;
  • Faz uso de tecnologias digitais para maior precisão e agilidade no acompanhamento da obra. 

Como fazer um Checklist para apoiar a gestão no acompanhamento de obras?

O acompanhamento de obras envolve uma série de detalhes. Por uma questão de limitação humana, é difícil até mesmo para os profissionais mais excepcionais ter sucesso nessa tarefa sem ferramentas de apoio, principalmente se houver acúmulo de responsabilidades.

O checklist de obra é uma das ferramentas mais básicas para auxiliar no processo de gerenciamento da construção. Mas, para realmente ser um recurso de apoio, ele precisa atender a todas as necessidades de monitoramento do projeto.

Confira a seguir algumas dicas para elaborar um checklist de construção civil completo e funcional. 

#1 Certificar-se sobre o cumprimento de ações anteriores ao acompanhamento de obra

Antes de fazer o checklist da obra, é preciso se certificar de que tudo o que precisava ser definido antes de sua realização esteja pronto e adequado para elaboração da ferramenta auxiliar.

Isso é indispensável, pois certos documentos iniciais serão a base para a criação do checklist. As informações que você precisará juntar ou providenciar para elaborar o checklist são:

  • Projeto da obra, incluindo documentos como planejamento, cronograma, orçamento e programação de compra de materiais;
  • Relação de recursos humanos disponíveis, com identificação de qualificação, atribuições e habilitações;
  • Levantamento ou definição dos índices de desempenho e produtividade de interesse da construtora;
  • Identificação ou definição das metodologias e processos que guiarão a execução da obra nos setores envolvidos;
  • Levantamento de recursos materiais, equipamentos e tecnologias de apoio disponíveis ou necessárias para realização do empreendimento.
  • Identificação de aspectos gerais da obra sobre o terreno; para auxiliar na relação com a comunidade e estabelecer os diferenciais do produto.

#2 Processos logísticos do canteiro de obras

Ter uma organização bem definida dos processos logísticos é essencial para executar a obra conforme o planejado, culminando no produto que foi prometido. Diante disso, o planejamento logístico deverá incluir:

  • Política de acessos e circulação, envolvendo restrições e medidas de segurança conforme as particularidades dos trechos do terreno e construção;
  • Planejamento de canteiros provisórios, locais de armazenamento de materiais, descanso e atividades administrativas;
  • Processos e fluxos de recebimento, armazenamento e distribuição de materiais, assim como de alocação de equipamentos e ferramentas.

#3 Plano de ação de segurança no trabalho

As medidas de segurança no trabalho vão permear todos os processos envolvidos na construção.

Esse ponto deverá contar com uma pessoa específica, qualificada e habilitada para assegurar o cumprimento de todas as ações de prevenção e resolução de riscos e acidentes no trabalho. O checklist da construção civil deve prever para esse aspecto:

  • Planejamento de segurança, compreendendo a adoção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), conforme as particularidades da obra;
  • Programas de treinamento e capacitação de colaboradores para comportamentos responsáveis, que previnam a ocorrência de acidentes e adoecimento no trabalho;
  • Elaboração de documentos embasados no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT); Programa de Ergonomia (PERGO);
  • Assegurar-se de que todos os colaboradores tenham adequado Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

#4 Planejamento e controle da construção

Os aspectos de planejamento e controle na construção civil envolvem os planejamentos e documentos prévios para o acompanhamento da obra.

Os principais pontos desse aspectos são: tempo, orçamento e processos. Portanto, o checklist de obra deverá considerar:

  • Estrutura Analítica do Projeto (EAP), com a definição de cada etapa da construção e das entregas;
  • Sequência de execução operacional das frentes de trabalho;
  • Cronograma da obra, considerando o estudo de durações e recursos, restrições e pré-requisitos para a realização dos serviços, fluxo de suprimentos e o planejamento geral da construção;
  • Histogramas e caminho crítico;
  • Definição dos processos de acompanhamento e controle de execução da obra;
  • Orçamento, considerando curvas de custo, indicadores e previsão de relatórios gerenciais.

#5 Atribuição de funções e responsabilidades

Esse ponto do checklist da construção é relativamente simples, mas de importância primordial para realizar um bom acompanhamento da obra.

Nele, devem constar todos os colaboradores com suas respectivas atribuições, isto é, tarefas e ações que deverão executar.

Deve-se também determinar a atribuição de responsabilidades, de modo a saber exatamente quem procurar ou responsabilizar por qualquer evento. Para este tópico, vale a pena utilizar a metodologia dos 5W:

  • What: o que será feito;
  • Who: por quem;
  • Where: onde;
  • When: quando;
  • Why; por quê.

#6 Plano de Sustentabilidade e qualidade

Diante das exigências do mercado atual, como o ESG, governança e compliance, pensar nos aspectos de sustentabilidade e excelência nos processos da construção civil se tornou um diferencial competitivo. Alguns pontos que podem ser levantados para o checklist aqui são:

  • Diferenciais de sustentabilidade e contrapartidas ambientais;
  • Plano para manutenção ou conquista de certificações, selos e outros reconhecimentos semelhantes;
  • Programa de redução de resíduos, reciclagem e prevenção a danos ambientais;
  • Controle de documentos, cumprimentos legais e normativos;
  • Controle de qualidade de materiais, equipamentos e processos, tanto da construtora quanto dos fornecedores;
  • Investimento em pessoal qualificado e programas de capacitação orientados para a qualidade.

Como a tecnologia pode ajudar no acompanhamento de obras

São muitos os pontos a serem avaliados no acompanhamento de obras, concorda? Para cumprir essa missão, mesmo com um checklist, será necessário investir em muita mão de obra e tempo.

Para lidar com esse desafio, a tecnologia chega como uma solução para fazer um acompanhamento de obra excelente, mas com uma gestão de custos inteligente.

Ela pode ser usada de diversas formas. Um bom exemplo é o uso de drones para capturar imagens de todo o canteiro e transmiti-las para outro dispositivo, sem a necessidade de locomoção de pessoal para inspeção.

Contudo, medidas como essa são mais eficientes com o aparato de um software de gestão. Esse recurso oferece maior controle de todos os processos da obra de maneira integrada, facilitando o monitoramento e a comunicação entre os setores envolvidos na construção.

Quer saber mais sobre como a tecnologia pode ajudar no acompanhamento de obras e outras atividades da sua construtora? Então baixe o nosso e-book Como a transformação digital pode beneficiar sua construtora?

24 pontos de atenção para a fiscalização de obras públicas

A fiscalização de obras públicas é uma atividade complexa e de extrema relevância. Ela evita problemas como atrasos, paralisações por falta de licenças, penalidades pelos órgãos de controle e qualquer outro tipo de irregularidade que caracterize o mau uso do dinheiro público.

Em cada momento do processo de fiscalização, tudo precisa estar nos conformes, para que o andamento da obra siga de acordo com o planejado e dentro dos recursos destinados. Considerando essas ressalvas, neste artigo vamos abordar alguns pontos estratégicos essenciais para um bom controle e fiscalização de obras públicas. Acompanhe!

Sobre a importância da fiscalização de obras e do profissional que a executa

No setor privado, a realização de uma grande reforma ou obra nova é uma tarefa que exige muito controle e monitoramento. No setor público, por sua vez, a importância disso se potencializa, pois são aplicados recursos arrecadados da população por meio de tributos. 

Isto é apenas um dos fatores, claro. A fiscalização de obras públicas é também importante pois todas as ações devem seguir o que está estipulado no projeto e o que foi aprovado por meio da licitação. Cronograma, aplicação de recursos, compra de materiais e todas as demais especificações detalhadas no projeto devem ser acompanhadas e analisadas. 

Lembrando que o que se espera de uma obra pública é que os recursos sejam usados de forma econômica, eficiente e sustentável, o que reforça ainda mais a importância da fiscalização e do papel do profissional que realiza essa tarefa: o fiscal de obra.

Esse profissional é o responsável pela fiscalização adequada de todos os requisitos, normas e procedimentos legais, para verificar se estão sendo cumpridos.

Por falar em normas e práticas, essas são as que devem ser atendidas e para as quais a atenção da fiscalização de obras públicas deve se voltar:

  • leis, decretos, códigos, portarias e normas municipais, estaduais e federais. Isso inclui normas de concessionárias de serviços públicos;
  • resoluções e orientações dos órgãos do sistema CREA/Confea;
  • normas técnicas da ABNT e do Inmetro.

O fiscal é aquela pessoa que está periodicamente presente no canteiro de obras. Ele verifica cada etapa do projeto, faz os registros necessários, efetua medições e tem como um de seus principais objetivos evitar que o cronograma atrase.

Além disso, verifica as medidas de segurança necessárias, considerando que o canteiro de obras é vulnerável a diversos tipos de acidentes; assim como a necessidade de ações que diminuam os impactos ambientais e medidas que auxiliem a prevenir falhas que poderiam atrapalhar o andamento ou a conclusão da obra.

Dessa forma, o trabalho da fiscalização de obras públicas é essencial para uma gestão eficiente da construção civil nesse setor.

Irregularidades que a fiscalização de obras públicas não pode deixar passar

Ressaltamos a importância da fiscalização de obras públicas para que o seu resultado atenda à população de maneira eficiente. Mas, de fato, não se restringe à atividade do fiscal durante a execução da construção os eventos de fiscalização relevantes para essa atividade.

Abaixo listamos algumas irregularidades em diferentes momentos que envolvem as atividades da construção civil no setor público, com base em um apanhado em documentos de diversos órgãos de controle, como TCU, CGU, Controladorias estaduais e municipais e Tribunais de Contas.

Essas irregularidades foram constatadas em auditorias de obras públicas e servem para alertar gestores de licitação e gestores de projetos e obras em relação à importância e aos pontos de atenção na fiscalização de obras públicas. 

No procedimento licitatório

Algumas das constatações de irregularidades nos processos de licitação são:

  1. Projeto básico incompleto ou inadequado, sem elementos suficientes para caracterizar a obra, elaborado posteriormente ao processo licitatório ou não aprovado por autoridade competente;
  2. Tipo ou modalidade de licitação inadequados;
  3. Dispensa de licitação com justificativa discordante ou sem justificativa;
  4. Falta da publicidade necessária nas etapas da licitação;
  5. Manipulação de preços, de forma que os serviços iniciais se mostrem caros e os finais muito baratos, podendo gerar desinteresse do contratado nas etapas finais do projeto, por causa dos baixos valores dos serviços remanescentes.

Na gestão do contrato

Dentre as irregularidades mais comuns em relação à gestão do contrato estão:

  1. Discordância entre a constante do edital do processo de licitação e a descrição do objeto;
  2. Discrepância entre os projetos executivo e básico;
  3. falta de aditivos que contemplem eventuais alterações no cronograma físico-financeiro ou no projeto;
  4. Falta de justificativa sobre supressão ou acréscimo de serviços;
  5. Adição de serviços contratados por preços unitários diferentes do orçamento apresentado no processo licitatório;
  6. Contrato encerrado com o objeto não concluído.

Na execução do orçamento

Como exemplos de irregularidades na execução do orçamento, temos:

  1. Obra não inclusa no Plano Plurianual ou em lei que autorize que seja incluída (em casos de execução superior a um exercício financeiro);
  2. Falta de previsão de recursos do orçamento que garantam o pagamento das etapas que devem ser executadas no exercício financeiro corrente.

Referentes à medições e pagamentos

Em relação às medições e pagamento, algumas irregularidades são:

  1. Pagamento de serviços que não foram executados;
  2. Pagamento de serviços feitos, mas não aprovados pela fiscalização;
  3. Pagamentos a serviços de supervisão, apesar de a obra estar parada;
  4. Falta de conferência e comprovação dos serviços feitos;
  5. Medições e pagamentos feitos a partir de critérios diferentes do estipulado no edital e contrato;
  6. Superfaturamento.

No momento de receber a obra

  1. Obra entregue com falhas visíveis de execução;
  2. Condições descritas no edital do processo de licitação ou no contrato não cumpridas;
  3. Prazos previstos no contrato e nos termos aditivos (de entrega, conclusão e recebimento definitivo) não cumpridos;
  4. Falta de recebimento provisório pelo fiscal da obra, de acordo com o termo circunstanciado assinado pelos envolvidos;
  5. Falta de vistorias para a emissão do habite-se feitas pelos órgãos públicos competentes.

Soluções tecnológicas que auxiliam na fiscalização de obras públicas

Soluções tecnológicas têm oferecido um suporte valioso à fiscalização de obras públicas, assim como outros momentos que envolvem essa empreitada. Há softwares que facilitam todos os processos, desde a análise de viabilidade dos projetos até o final de sua execução. 

Algumas soluções, por sua vez, são obrigatórias. Exemplo disso é o BIM, também conhecido por Modelagem de Informação da Construção. O decreto federal nº 10.306 estabelece o uso dessa tecnologia nos serviços de engenharia prestados ao setor público. 

Utilizando essa ferramenta, é possível:

  • compreender melhor as fases do projeto;
  • melhorar a comunicação entre as equipes envolvidas;
  • reduzir retrabalhos e desperdícios;
  • controlar melhor o orçamento;
  • estruturar melhor o cronograma de obras;
  • fazer o acompanhamento geral da construção. 

Outra novidade — e também obrigatoriedade — vem por meio do decreto federal 10.899, de dezembro de 2021, que adiciona novas funcionalidades à fiscalização de obras públicas. Esse decreto permite que o acompanhamento das obras possa ser feito por meio de vídeos e fotos dos empreendimentos. 

Esse novo tipo de fiscalização contempla as normas da Nova Lei de Licitações, que já está sendo adotada em partes, mas que entra definitivamente em vigor em 2023. Além dessas tecnologias obrigatórias, precisamos lembrá-lo/a sobre a importância da segurança digital, sobretudo quando se trata de obras públicas.

Há que se ter um programa completo de segurança, com recursos e ferramentas necessários para prevenção de ataques, proteção de dados, backup e recuperação de sistemas. 

Transformação_Digital_Construtoras

Para concluir, é importante ressaltar que os pontos de atenção para a fiscalização de obras públicas não interessam apenas aos fiscais em si, mas em todos os personagens públicos e privados envolvidos nos processos licitatórios dos serviços de engenharia.

Evitar equívocos antes mesmo da fiscalização é uma medida inteligente e eficiente para o sucesso e obtenção dos melhores resultados na construção civil no âmbito público. A busca por metodologias e tecnologias que facilitem cada momento é uma das ações favoráveis à prevenção de problemas.

Se você quer continuar se atualizando sobre informações e dicas relacionadas à construção civil e tecnologias que facilitam as atividades de engenharia, siga a 90Ti nas redes sociais!

Como otimizar o desempenho das máquinas de construção civil?

otimizar o desempenho das máquinas de construção civil

A manutenção preventiva das máquinas de construção gera redução de custos, evita desperdícios de materiais e fortalece a produtividade da equipe.

Descubra os motivos do impacto dessa ação e como otimizar o desempenho dos equipamentos para construção civil neste artigo!

Consequências do mau desempenho das máquinas de construção civil

O mau desempenho dos equipamentos para construção civil é consequência da falta de manutenção adequada e práticas ruins de utilização. Essa situação acaba gerando um efeito dominó, que prejudica outros processos da obra.

Mas, além da baixa produtividade em cadeia, outro problema surge do descuido com o maquinário: o aumento dos custos da construção diante da necessidade de aluguel urgente dos equipamentos necessários para a continuidade da obra.

No limite, esse problema chega ao cliente na forma de atraso na entrega e de um custo elevado, reduzindo o potencial de concorrência da construtora. Deve-se ter em mente que na base de toda esta situação está a eficiência da gestão das máquinas de construção.

Quanto mais eficiente a gestão dos equipamentos, menores os riscos de que problemas técnicos se tornem uma vulnerabilidade para o empreendimento. Por isso, o gestor de obras ou engenheiro de manutenção precisa acompanhar de perto o uso dos equipamentos.

Assim, é possível identificar com antecedência possíveis problemas no maquinário a fim de corrigi-los em tempo hábil. Mas podemos acrescentar algumas dicas para otimizar essa gestão. Veja a seguir!

7 Dicas para otimizar o desempenho dos equipamentos para a construção civil

Ações simples voltadas para a gestão de manutenção podem ser o divisor de águas entre um bom desempenho no andamento da obra ou uma avalanche de problemas que prejudicam o seu resultado.

Algumas medidas são importantes para garantir o bom desempenho do maquinário, bem como a eficiência da construtora. Algumas delas são:

1. Manutenção preventiva

Fazer a manutenção dos equipamentos antes que eles apresentem um problema aumenta a sua vida útil, evita desgaste, quebra ou falha dos componentes mecânicos e hidráulicos.

Para prevenir problemas no maquinário, é preciso fazer um planejamento de manutenção, prevendo ações diárias e com outras periodicidades. Além disso, deve-se buscar um plano de ação para aumentar a eficiência diante de inevitáveis necessidades de manutenções corretivas.

4. Automação e mecanização de processos

A tecnologia é uma aliada insubstituível para gerenciar o desempenho das máquinas de construção. Existem softwares de manutenção que automatizam o controle do uso dos equipamentos, contribuindo para diminuir o risco de tempo ocioso, a sobrecarga e outros problemas que resultam em prejuízos para os resultados da obra.

Eles também servem para automatizar tarefas simples, como cálculos, reduzindo o tempo de trabalho e possibilidade de erros, aumentando a produtividade e melhorando a qualidade do trabalho.

5. Software de manutenção na nuvem 

A opção de uma solução tecnológica para manutenção de maquinário na nuvem traz vantagens a mais à gestão dos equipamentos para construção civil. Esse tipo de software permite acompanhar remotamente e em tempo real quais máquinas estão sendo utilizadas e se estão sendo operadas corretamente.

6. Base de conhecimento

É interessante que a gestão das máquinas de construção da obra também preveja a alimentação de um banco de dados sobre o funcionamento dos equipamentos, situações problemáticas recorrentes, dentre outras informações relevantes.

Esses dados servirão de base para o aprendizado da construtora sobre os principais geradores de riscos e prejuízos no que diz respeito ao maquinário, assim como para planejar ações de capacitação em manutenção preventiva, conservação de patrimônio e afins.

7. Reposição de insumos

A partir do gerenciamento em tempo real de todas as operações dos equipamentos durante os ciclos de trabalho do canteiro de obras, é possível responder com agilidade à necessidade de manutenção de insumos, como combustível, óleo, peças de reposição e similares.

Como um software especializado pode te ajudar na gestão das máquinas de construção?

Para ilustrar a importância das dicas que indicamos para otimizar o desempenho dos equipamentos para construção civil, vamos ser mais específicos. Afinal, dentre as diversas soluções tecnológicas que podem ser utilizadas, qual proporciona os benefícios mencionados e ainda outros?

Podemos falar com propriedade da ferramenta 90 Compor manutenção de equipamentos. Desenvolvidas pela 90TI, uma empresa especializada no desenvolvimento de tecnologia para engenharia, ela executa funções essenciais para a gestão das máquinas a partir de dois módulos.

Controle de ativos

Esse módulo identifica com exatidão as especificações de cada máquina, fomenta o controle de aluguéis, da localização, depreciação e baixa de equipamentos.

Manutenção

Esse módulo do software efetivamente é o braço da manutenção preventiva. Ele realiza o controle das manutenções considerando a movimentação diária, histórico, política de manutenção da construtora e natureza dos equipamentos.

O acompanhamento realizado pelo 90Compor Manutenção de equipamentos proporciona uma visão integral e atualizada:

  • do consumo de combustível;
  • horas trabalhadas das máquinas;
  • vida útil de pneus;
  • produtividade efetiva do maquinário;
  • custo de mão de obra para manutenção;
  • planos de manutenção corretiva.

Trata-se, portanto, de uma ferramenta completa que exemplifica o quanto a tecnologia especializada pode facilitar e qualificar a gestão de manutenção e desempenho dos equipamentos para construção civil.

Implementar processos eficientes para manutenção das máquinas de construção com o auxílio de soluções tecnológicas qualificadas evitará o efeito dominó do mal funcionamento delas. Por outro lado, todas as atividades relacionadas à obra serão impactadas positivamente pela mesma ação.

Se você se interessa em saber mais sobre o assunto, assista ao nosso Webinar – Gestão e Manutenção de Ativos, no qual falamos com detalhes sobre o assunto e mostramos como um software de manutenção de equipamentos funciona.

Agora, se você já entendeu que precisa de uma força da tecnologia para otimizar a gestão das máquinas da sua construtora, preencha o formulário abaixo que entraremos em contato com você!

Você conhece todas as funcionalidades de um sistema ERP?

O uso de um ERP na construção civil tem sido uma solução eficiente para os empreendedores melhorarem continuamente seus serviços, atendendo às crescentes demandas que surgem na área e reduzindo os custos, mas sem comprometer o tempo e a qualidade na entrega.

Por ser um setor que trabalha com dados precisos, comprometendo-se diante de qualquer erro na base de cálculo, um bom sistema para construtora é aliado fundamental na redução de riscos. No entanto, a escolha do ERP deve ser feita com cuidado, considerando as particularidades da empresa. 

Nesse artigo vamos te ajudar a entender melhor as funcionalidades e especificidades de um ERP para construção civil, assim como o que você considera para fazer uma boa escolha de sistema para a sua construtora. Continue essa leitura! 

O que é um ERP?

ERP (Enterprise Resource Planning) consiste em um sistema de gestão integrada, que tem por objetivo auxiliar a empresa a melhorar processos internos. Para isso, a plataforma ERP centraliza as informações do negócio e promove a integração dos setores, tornando a gestão mais prática e eficiente.

Uma das diversas vantagens do sistema é a eliminação da duplicidade de dados, que dá ao gestor uma visão mais precisa do seu empreendimento, favorável às tomadas de decisão mais acertadas.

Além disso, o ERP ajuda na padronização e automatização de alguns processos, reduzindo o tempo despendido na resolução de demandas, contribuindo, portanto, para uma gestão mais eficaz.

Todos os ERPs são iguais?

Assim como os negócios são diferentes, os ERPs também são. A tecnologia dos sistemas de gestão integrada é variável nas funcionalidades, modo de operação e qualidade do que oferecem.

Mas, além disso, existem sistemas que são desenvolvidos pensando nas necessidades de nichos específicos. Esse é o caso, por exemplo, de um ERP especializado na área da construção civil.

No entanto, podemos perceber que existem outros modelos de ERP, como por exemplo:

1. ERP legado 

Esse tipo de ERP já foi bastante utilizado no mercado, e não é à toa que foi um dos primeiros a serem criados. No entanto, pelas demandas atuais, ele acabou ficando completamente obsoleto, já que não atendia mais às expectativas e necessidades dos negócios. 

Por esse motivo, optar por um ERP legado pode acabar “engessando” os processos. Isso porque, com a necessidade de integrar novos modelos para otimizar atividades, iremos empacar esse tipo de sistema de gestão, uma vez que ele não comporta integração com outros sistemas mais modernos. 

2. ERP engessado 

Trata-se de um ERP bem mais barato, se formos comparar com os novos modelos de mercado. Entretanto, por ser engessado, como o próprio nome diz, ele não garante processos funcionais. Caso a sua construtora deseje crescer em tamanho, por exemplo, o ERP engessado não é o mais indicado.

Isso porque ele irá focar apenas nos processos atuais do negócio. Caso a empresa perceba a necessidade de implementar e adotar novos recursos, ela estará limitada, uma vez que esse tipo de ERP não se encaixa com processos, tecnologias e implementações mais atuais. 

3. ERP para Omnichannel

Mais indicados para atendimento direto, como é o caso de e-commerces, por exemplo, o modelo de ERP tipo omnichannel costuma ser o mais indicado. Para segmentos que possuem estabelecimentos físicos, precisam obter novos jeitos de emitir boletos e notas fiscais, controle sobre comissões, e etc, ele pode ser de grande valia.

4. ERPs gratuitos 

Para quem busca custo-benefício, muitos gestores tendem a investir em sistemas de gestão gratuitos. No entanto, aquilo que sai barato, pode acabar sendo caro lá na frente. Grande parte dos negócios que optam por sistemas ERPs gratuitos, acabam precisando  de mais dinheiro para investir em consultoria, já que essas ferramentas não oferecem suporte.
Dessa forma, esses profissionais acabam migrando para softwares de gestão pagos.

Como entender de qual sistema para construtora eu preciso?

Existem diferentes tipos de sistema para construtora, que podem ser mais abrangentes ou focar em aspectos mais específicos do negócio, como o orçamentário ou o desempenho de pessoas e equipamentos.

Todos eles têm o seu lugar. Entender qual é o melhor sistema para a sua construtora vai depender de quais são os gargalos com os quais ela lida no momento.

Não só para grandes construtoras, mas principalmente para elas, o ERP para construção civil tem o diferencial de ser uma solução mais completa. A partir da integração promovida por ele, toda a cadeia de produção se conecta, favorecendo uma visão completa do negócio e a comunicação entre os setores.

Portanto, os dois principais pontos para definir o melhor sistema para uma construtora dizem respeito à especialidade do software e, em seguida, ao quanto ele atende às demandas específicas do empreendimento. Com isso em mente, podemos listar algumas reflexões que ajudam a alcançar essa compreensão.

1. Avaliar as necessidades da construtora

O primeiro passo é identificar os pontos críticos e de maior fragilidade na rotina. Ao mapear os principais desafios que a construtora enfrenta, é possível orientar a busca por um sistema que contemple tal realidade.

2. Escolher sistemas fáceis e práticos

É importante considerar que o sistema para uma construtora, provavelmente, será manuseado por diferentes colaboradores. Assim, uma interface intuitiva e de fácil compreensão são relevantes para que a otimização dos processos seja alcançada, portanto, deverão contar para a sua escolha.

3. Optar por sistemas em nuvem

Os sistemas que operam na nuvem são mais práticos por permitirem o acesso remoto e simultâneo, resultando em maior flexibilidade de uso. Paralelamente, eles oferecem maior segurança para os dados e processos, evitando, por exemplo, a perda de informações devido a problemas na máquina. 

4. Realizar testes

Antes de adquirir um sistema para a construtora que você gerencia, experimente as alternativas e as funcionalidades para tomar uma decisão mais segura sobre qual ferramenta atende ao seu negócio. Alguns serviços disponibilizam teste gratuito, o que traz maior segurança para o investimento posterior no software. 

5. Priorize sistemas específicos para construção civil

Quanto mais específico for o sistema que a sua empresa adotar, melhor ele vai se encaixar às necessidades do seu empreendimento. Isso é particularmente verdade no caso de um setor como o da construção civil, que tem diferenciais consideráveis em relação a outros tipos de negócio.

Conheça as funcionalidades do 90 Compor ERP: feito por especialistas!

Entre as opções de ERP construtora direcionadas para a construção civil, o 90 Compor ERP desponta como a ferramenta mais completa e especializada para otimizar a gestão das construtoras. Ele conta com os seguintes módulos:

1. Financeiro

Compreende funções de tesouraria, contas a pagar, fluxo de caixa, dentre outros, gerenciando a movimentação financeira da empresa de maneira integrada.

2. Controladoria

Oferece uma visão clara dos custos e receitas da construtora, além de análise de resultados personalizada de acordo com as necessidades da empresa.

3. Faturamento

Solução que emite notas fiscais com inserção automática no banco de dados governamental, integrando com a Receita Federal e diversas prefeituras.

4. Suprimentos

Promove um controle de compras e materiais integrado com os demais módulos e alinhado com padrões internacionais de qualidade.

5. Business Intelligence

Elabora análises precisas, com base em dados reais, de maneira prática e de fácil visualização, conferindo maior confiança para as tomadas de decisão da gestão.

6. Incorporação

Facilita o controle de vendas, contando com correções automáticas, emissão de boletos, gestão de unidades e renegociação de dívidas.

7. Fiscal e Contábil

Ferramenta fundamental para a gestão tributária, auxilia no cumprimento de prazos das obrigações fiscais, contábeis e apuração de impostos.

8. Gestão de obras (GEOB)

O GEOB promove o controle efetivo de cada obra, fornecendo o controle da produção, medição, contrato com clientes, dentre outras facilidades.

9. Mobile

O 90 Compor ERP ainda conta com a versão mobile, para facilitar ainda mais a missão da gestão das construtoras, compreendendo funcionalidades essenciais que poderão ser executadas com agilidade e segurança.

Outros sistemas da 90TI para construção civil

A 90TI oferece mais duas soluções em sistemas para construtora, que podem ser complementares ao ERP engenharia ou, em alguns casos, apresentarem-se como solução mais conveniente para algumas empreendedoras. Saiba mais sobre elas a seguir!

90 Compor Orçamento e Planejamento de Obras

No controle de Orçamento e Planejamento de Obras, o 90 Compor Orçamento e Planejamento de Obras  traz funcionalidades que otimizam a gestão financeira da construtora, tais como: planilhas editáveis, atualização de custos de serviços e insumos conforme a precificação dos principais órgãos e integração com o BIM.

90 Compor Manutenção de equipamentos

O 90 Compor Manutenção de Equipamentos auxilia no controle do desempenho do maquinário, atuando de maneira preventiva e agilizando a resposta às necessidades de manutenção.

Entre as funcionalidades, temos: controle do aluguel de máquinas, do consumo de combustível, das horas trabalhadas, entre outros aspectos que ajudam a garantir uma vida útil maior aos equipamentos da obra.

Menos planilha. Mais planejamento e organização

Talvez um dos maiores gargalos da gestão de uma empresa de construção civil seja a quantidade de planilhas para gerenciar e atualizar. Planilhas orçamentárias, de equipamento, de materiais, de escala de trabalho. Todas são importantes para a rotina da obra, mas acabam onerando o tempo de trabalho e acumulando o risco de erros no preenchimento e controle manual.

Com um sistema ERP para construtora, grande parte do tempo que se gasta preenchendo e atualizando planilhas manualmente é economizado a partir das funções da ferramenta.

Isso aumenta a produtividade da equipe, que poderá se dedicar a questões mais complexas do trabalho, otimizando a mão de obra e o tempo de serviço. Enquanto isso, o sistema ERP garante a segurança dos dados, bem como o cruzamento destes, o que possibilita uma visão macro e detalhada das atividades da construtora.

Viu como as inovações da 90TI poderão transformar a sua gestão de obras? Veja o resumo de nosso sistema ERP abaixo e entre em contato conosco para começar a mudança agora mesmo!

Veja todos os benefícios de um ERP para construção civil neste infográfico

Gestão de contratos de obras públicas: boas práticas para fazer certo e com mais eficiência

A gestão de contratos de obras públicas compreende uma série de processos para assegurar o trâmite de responsabilidades e recursos idôneos e eficientes, que atendam às necessidades do poder público da melhor maneira possível.

Até abril de 2023, essa gestão exigirá atenção redobrada. O motivo é a sanção da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, sem a respectiva revogação imediata e/ou integral das demais legislações que regulam as licitações. Nesse período, a Nova Lei de Licitações deverá ser observada paralelamente à Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993 e outros documentos legais relevantes para a licitação de serviços de engenharia.

Desse modo, é fundamental verificar os itens vetados para atender aos preceitos legais em cada momento do processo licitatório. Mas, além de cumprir as leis, deve-se observar boas práticas que proporcionem melhores resultados na contratação dos serviços para execução de obras públicas.

É possível identificá-las nas próprias legislações e em conteúdos elaborados pelo poder público, como a Cartilha de boas práticas da gestão contratual de obras públicas,  da AUDIN (Auditoria Interna do Ministério Público da União) e o manual Obras públicas em 10 passos, do TCU (Tribunal de Contas da União). Ambos os materiais foram publicados em 2021 e se encontram atualizados com a Lei 14.133. 

Neste artigo, pretendemos facilitar um pouco a vida de gestores públicos e construtoras interessadas em concorrer a licitações, trazendo alguns dos principais pontos que sinalizam boas práticas na gestão de contratos de obras públicas. Confira!

Cuidados relevantes durante a Fase preliminar à licitação

O sucesso do resultado da contratação de uma obra pública depende do cuidado em cada fase do processo de licitação. Portanto, há boas práticas no que tange ao processo preliminar à licitação que, se não observadas, poderão prejudicar todas as demais etapas. A seguir vamos oferecer algumas dicas para cada um dos pontos desse momento da licitação.

Consulte o usuário final para elaborar o programa de necessidades

Uma prática fundamental para elaborar um programa de necessidades mais contundente é incluir, na medida do possível, os destinatários da obra no processo. Afinal, ninguém melhor para sinalizar quais são os requisitos fundamentais da construção do que aqueles que a utilizarão. Consultar o usuário final para levantar as necessidades do projeto construtivo favorece que a obra cumpra uma função efetivamente pública.

Considere cenários variados nos estudos de viabilidade

Os estudos de viabilidade são determinantes para oferecer as melhores respostas às necessidades definidas no momento anterior. Com a finalidade de fundamentar os próximos níveis do projeto, é indispensável que ele seja realista e consistente, baseando-se em elementos factíveis e normas relacionadas aos órgãos de interesse, como a legislação ambiental.

Contudo, por mais minucioso que seja o estudo, é preciso considerar que vivemos em um contexto atravessado por mudanças constantes. Uma vez que, na maioria dos casos, a construção civil é um processo  de médio a longo prazo, é importante considerar possíveis variações de cenário capazes de interferir em seu andamento e resultados.

Essas projeções, que devem se pautar igualmente em análises pertinentes, ajudarão na elaboração de um projeto mais seguro e eficiente, mesmo diante de imprevistos.

No estudo de viabilidade, o gestor deve avaliar os aspectos legais, técnicos, econômicos, sociais e ambientais da obra.

Pense no anteprojeto como a estrutura de uma construção

O parágrafo 2º do Art. 46 da Lei 14.133 de 2021 prevê a contratação integrada, que exige apenas o anteprojeto para lançamento da licitação e determina que a elaboração do projeto básico seja feita pelo contratado. Essa mudança foi alvo de críticas à Nova Lei da Licitação, pois o anteprojeto não oferece consistência suficiente para os trâmites licitatórios.

Nesse contexto, o elemento que sequer era considerado obrigatório, publicado no manual de Obras Públicas em 2013, demanda maior atenção. O anteprojeto é definido pela Lei 14.133 como “[…] peça técnica com todos os subsídios necessários à elaboração do projeto básico”.

Dessa maneira, o anteprojeto figura como uma estrutura para o projeto básico e, por conseguinte, outras etapas. A elaboração cuidadosa dessa peça poderá conferir maior qualidade aos próximos passos. Principalmente se o gestor de obras pretende lançar uma licitação na modalidade de contratação integrada, o anteprojeto deverá oferecer um construto sólido para que o contratado elabore um projeto básico satisfatório.

Pontos de atenção referentes à fase interna da licitação de obras públicas

A fase interna da licitação consiste na elaboração do edital, dos projetos e dos demais documentos pertinentes ao processo que será iniciado. Considerando que essa etapa dá corpo à licitação e aos parâmetros de sua execução, ela compreende os elementos mais delicados da gestão de contratos de obras públicas. 

Não negligencie o projeto básico

O projeto básico é considerado por vários especialistas como o elemento mais fundamental da licitação para obras públicas. Se o anteprojeto é como uma estrutura, ele confere corpo a cada elemento estudado e esquematizado anteriormente.

Portanto, é de boa prática na elaboração do projeto básico realizar todos os aprofundamentos necessários, a fim de que ele subsidie com eficiência as demais etapas. Na elaboração do projeto básico é que são construídos os levantamentos topográficos; soluções técnicas globais; identificação dos tipos de serviços, materiais e equipamentos; definição do método construtivo; subsídios e orçamento.

Nesse ponto, fica evidente a quantidade e variedade de dados, análises e projeções que a gestão de contratos de obra pública envolve. Soma-se a isso a responsabilidade que envolve a precisão dos dados na construção civil.

Portanto, é indicado que, não somente para o projeto básico, mas para todo o processo, que se lance mão de inovações tecnológicas e metodológicas capazes de conferir maior precisão, segurança e eficiência a cada etapa. 

Respeite a função do projeto executivo

Continuando com as metáforas de engenharia, o projeto executivo seria semelhante ao acabamento de uma construção. Ele tem a função de detalhar todos elementos do projeto básico e também de alinhar o documento com as normas técnicas que a obra deverá cumprir. 

O que é razoável nesta etapa é se ater ao que for preciso para arrematar o documento, pois ele não pode alterar a essência do projeto básico. Em suma, a melhor prática para um bom projeto executivo é ter um ótimo projeto básico.

Trate os recursos orçamentários estrategicamente

Na gestão de contratos de obras públicas, a lida com os recursos financeiros é inseparável do cronograma de execução. A recorrência de problemas relacionados à gestão de orçamentos de obras públicas é tal que até o público leigo conhece, por meio de casos de superfaturamento, atrasos e abandono de obras públicas.

Muito do acerto nesse momento diz respeito às etapas anteriores. Todavia, podemos adicionar aqui a atenção ao regime de execução, medição e pagamento de itens contratados conforme o cronograma.

A escolha desses elementos deve procurar atender às necessidades do setor público e oferecer segurança à contratada, sempre conforme o contexto. O que não deve ser feito pela gestão pública em hipótese alguma é pagar por um serviço que não foi concluído.

Alie rigor técnico e ético na elaboração do Edital de licitação

Gestores públicos e interessados em concorrer às licitações devem ter em mente que o edital é um instrumento democrático. Isto é: ele deve tornar acessível para os interessados, com clareza e todos os detalhes de interesse, os critérios para concorrer à oportunidade de prestação de serviços.

Na elaboração do edital de licitação deve-se articular o rigor técnico ao rigor ético, de modo que os requisitos exijam exclusivamente o que é inegociável para assegurar a adequada prestação dos serviços pelo proponente.

Tentativas de manipular o documento em favor de determinado prestador de serviços, além de antiético, são passíveis de consequências administrativas. As orientações para uma elaboração adequada do edital se encontram na própria lei e devem ser seguidas minuciosamente.

Pontos de atenção durante a fase externa da licitação de obras públicas

A fase externa da licitação compreende desde a publicação do edital até a sua homologação. Aqui há uma virada nas atividades da gestão de contratos de obra pública. Passa-se de procedimentos mais intelectuais e estratégicos para um momento mais dinâmico, que engloba atividades de natureza operacional, além de ampliar o volume de pessoas envolvidas.

Vamos avaliar as recomendações para cada ponto dessa fase.

A publicação do edital de licitação deve ser amplamente divulgada

No mesmo sentido observado quanto à elaboração do edital, sua função democrática exige  acessibilidade para todos os possíveis interessados. Disponibilizar o documento e anexos correspondentes em site eletrônico oficial é obrigatório.

Mas, como boas práticas não se limitam à legislação, é indicado que se faça ampla divulgação por meios físicos e virtuais alinhados com a atividade a ser contratada. Os meios digitais facilitam essa atividade e ainda possibilitam outras ações para democratizar ainda mais o processo, como lives para tirar dúvidas ou fornecer instruções para participação na chamada pública.

Alinhamento entre os membros da comissão de licitação

De todos os momentos no qual a comissão de licitação está envolvida, este é o que exige maior alinhamento e comunicação entre seus membros. Isso evita disparidades e inconsistências no processo de seleção, pois, apesar das definições técnicas, os aspectos subjetivos de cada indivíduo ainda exercem influência em suas decisões.

Fora isso, sempre existem casos que geram dúvidas, diante de situações não previstas no edital, excepcionais ou complicadas. Nesse contexto, além do diálogo entre os responsáveis pela comissão, é importante contar com apoio técnico e jurídico para maior integridade das decisões.

Monitore a recepção de propostas

Como o prazo de recepção de propostas nos processos de licitação é relativamente curto, é interessante acompanhar cotidianamente as submissões para acompanhar o número de proponentes qualificados. Assim, evita-se, por exemplo, descobrir na última hora que o volume e adequação de concorrentes é insatisfatório.

O monitoramento funciona como um termômetro, que poderá indicar a necessidade de ações preventivas, como rever as ações de divulgação, remanejar prazos estrategicamente ou mesmo educar o público para melhor compreensão do edital.

Organize dados da recepção, julgamento e habilitação de propostas

Diante de uma competição, é comum que no mínimo uma pessoa questione o resultado final se ele não lhe agrada. Qualquer um que goste ou acompanhe jogos de futebol sabe disso. Esse tipo de situação pode levar a demora e entraves no andamento do processo licitatório.

Caso as respostas aos recursos não sejam satisfatórias, as complicações podem tomar proporções imprevisíveis. Para prevenir problemas dessa ordem, recomenda-se registrar, de maneira organizada e segura, todos os dados relevantes para justificar as decisões que levaram aos resultados de cada etapa. Isso também torna os procedimentos de licitação mais transparentes.

Boas práticas na gestão de contratos de obras públicas na fase contratual

A fase contratual compreende atividades relacionadas à gestão de contratos, isto é, envolve a efetiva gerência dos processos de execução dos serviços de engenharia. Todos os cuidados dedicados às fases anteriores só farão sentido se forem cumpridos nesse momento. Vejamos as indicações para cada item dessa etapa.  

O Contrato é o instrumento primário para gestão da obra pública

O contrato é o documento que assegura o cumprimento de cada etapa da obra conforme as expectativas do edital, portanto, deverá conter de maneira clara e objetiva todos os detalhes relacionados à prestação de serviços e manter-se sempre atualizado.

Merecem atenção especial às definições técnicas, financeiras e o cronograma, básicos para o acompanhamento do serviço. Observa-se que a elaboração do contrato é função do especialista em direito. Todavia, o diálogo dos engenheiros com o setor jurídico será crucial para a qualidade do documento.

A fiscalização da obra não substitui o acompanhamento pela gestão

A fiscalização da obra é realizada por um representante da administração pública designado para isso. A função do fiscal é identificar, notificar irregularidades e exigir sua correção. Portanto, ela não se confunde com o acompanhamento e monitoramento pertinente à gestão de contratos da obra pública.

O controle da execução da obra pela perspectiva da gestão de contratos é diferente. Ele não se centra nos erros e respectivas correções. Ele se atenta à prevenção de problemas e às oportunidades de melhoria. Para que esse acompanhamento seja efetivo, é preciso investir principalmente em duas frentes: dados e relações humanas.

Os dados propiciam uma análise fundamentada do cenário e a habilidade relacional será determinante para comunicar, negociar e estabelecer, de fato, a união de esforços entre o ente público e o contratado para alcançar o melhor resultado dentro do prazo.

A gestão de contratos dos serviços de engenharia não acaba com a entrega

Após a conclusão do trabalho e o aceite do recebimento pela administração pública, a relação contratual permanece durante 5 anos, período de garantia no qual o contratado é responsável por arcar com as necessidades de reparação identificadas.

A boa prática aqui é, mais do que vigiar a edificação para acionar a garantia contratual se cabível, estabelecer um programa de manutenção preventiva. Essa atividade envolve medidas periódicas para evitar a ocorrência de problemas, contribuindo para a preservação da construção e suas funcionalidades.

Diante do volume e diversidade de elementos que a gestão de contratos de obras públicas envolve, uma recomendação crescente é que se faça uso de tecnologias que simplifiquem os processos e qualifiquem os resultados.

No caso específico dos serviços de engenharia, o decreto 10.306 de 2020 estabeleceu o uso do modelo BIM (Modelagem da Informação da Construção) para execução direta ou indireta de obras e serviços dessa área pela administração pública e na Nova Lei de Licitação é indicado como modelo prioritário para esses serviços.

Para saber mais sobre o assunto, continue sua leitura com o artigo: Como o BIM opera na nova Lei de Licitações?

Como ter um melhor controle de materiais na construção civil?

A execução de uma obra requer a compra de diversos itens, que irão compor desde a sua estrutura até o acabamento. Principalmente para construtoras que trabalham com mais de um empreendimento, o controle de materiais é fundamental para evitar a falta ou excesso deles.

A ineficiência desse controle pode gerar desperdício, atrasos na entrega, diferença na qualidade ou estética de certos componentes, entre outros problemas. Ainda existe o cuidado necessário na aquisição de equipamentos e ferramentas, que podem demandar novas compras para reposição.

O controle de materiais é apenas uma entre diversas atividades que demandam acompanhamento dos responsáveis pela obra. Fica difícil fazer isso sem a ajuda de métodos e ferramentas auxiliares, concorda?

Para ajudar, separamos algumas dicas úteis para um controle de materiais eficiente. Confira e evite problemas!

O impacto do controle de materiais nos diferentes processos de uma construção

A gestão dos materiais necessários para uma construção precisam ser considerados desde o planejamento da obra. É fundamental, portanto, que o controle de materiais receba a atenção necessária em todas as etapas e processos. No momento de planejar, o orçamento deverá conter todos os insumos necessários, da maneira mais precisa possível.

Essa precisão é importante porque não é apenas a falta de um material que gera problemas, mas também o excesso. Mais do que isso, é fundamental planejar o armazenamento dos produtos ou alinhar-se com os fornecedores para uma entrega seriada de acordo com o cronograma de construção.

Isso ajuda a evitar desperdícios. Por outro lado, é fundamental lidar com fornecedores de confiança para impedir atrasos no cronograma, o que acarretaria em demora na entrega ao cliente e outros problemas decorrentes disso.

Sendo assim, o controle de materiais envolve processos incorporados no planejamento, orçamento e cronograma, além de processos próprios, como compras, controle de estoque, armazenamento e logística. Cada um desses momentos deve ser considerado nos custos a serem repassados ao cliente.

4 Benefícios de um controle de materiais eficiente na construção civil

O controle de materiais extrapola a prevenção de prejuízos e problemas. Ele poderá proporcionar vantagens e diferenciais para a construtora caso seja encarado de maneira estratégica. Veja alguns exemplos dos benefícios de profissionalizar essa atividade:

1. Maior poder de negociação com fornecedores

Todo fornecedor gosta de receber um pedido grande e organizado. Com um orçamento devidamente elaborado, é possível conseguir melhores preços para os materiais, sem precisar comprar a mais ou comprometer a qualidade.

Isso acontece simplesmente porque com um controle de materiais adequado é possível fazer pesquisas mais refinadas e atrair fornecedores que preferem ter empresas bem estruturadas como clientes.

2. Vantagens por antecipação da compra

Quando a compra dos itens é programada com antecedência, é possível conseguir melhores preços com alguns fornecedores. Alguns estabelecimentos fazem isso, por exemplo, porque economizam com armazenamento, planejando a compra direto para a entrega ao cliente.

Essa alternativa também pode oferecer um frete mais barato e, no final, gerar uma economia considerável. Talvez não seja algo interessante para todos os materiais, mas pode ser uma opção para os que não serão utilizados no início da obra.

3. Evita problemas de armazenamento

Quando se faz um bom controle de materiais fica mais fácil organizar e gerenciar o local de armazenamento. Esse é um fator de muito impacto no orçamento, pois geralmente estes locais são alugados ou demandam manutenção. Além disso, há certos materiais que precisam de cuidados específicos. A gestão dos materiais auxiliará na organização das necessidades de armazenamento, evitando prejuízos.

4. Qualificar as próximas compras de materiais

Se o controle de materiais favorece a obra para o qual ele foi realizado, ele não para por aí. Os dados que ele produz podem auxiliar na otimização de futuros orçamentos e gerenciamento de insumos para obras futuras.

É possível, por exemplo, rever se o uso de certos materiais e métodos construtivos foram interessantes, ou se poderiam ser substituídos por alternativas melhores. Igualmente, ele ajuda a avaliar a viabilidade de permanecer negociando com um fornecedor ou buscar por outros.

Enfim, semelhante a outros dados, cada controle ajudará a tomar decisões melhores e mais acertadas na próxima construção.

Dicas para fazer um controle de materiais com qualidade

Se você ainda não faz o controle de materiais em sua rotina, é hora de começar. Mas, talvez você faça e não esteja alcançando os resultados esperados com essa atividade. Em todo caso, as dicas a seguir vão te ajudar a gerenciar os insumos da obra com mais eficiência. Vamos lá!

O controle dos materiais começa antes da compra

Como já observamos, é preciso pensar na gestão dos insumos desde o planejamento e orçamento. Essa etapa te ajudará a organizar os próximos passos com maior facilidade. Em cada momento, registre e atualize os dados dos materiais com todas as informações que forem pertinentes.

Monitore as compras, as entregas e o estoque

Quando de posse dos materiais, o primeiro passo é fazer uma vistoria atenta de tudo o que estiver no estoque. Anote a quantidade, a marca, a data de chegada, entre outros pontos, para ter total controle.

Caso as entregas sejam fracionadas, repita esse processo em cada recebimento, organizando os produtos de acordo com o status de compra, entrega, localização e o que mais for útil para ter clareza da situação de cada material.

Providencie armazenamento adequado para cada material

Destinar locais adequados para armazenamento das matérias primas é algo a ser feito antes da entrega dos produtos. Em caso de transporte, este também precisará ser planejado de acordo com as propriedades de cada produto.

Alguns materiais, por exemplo, precisam ficar abrigados da chuva. Outros não podem permanecer expostos ao sol. Há ainda os que demandam cuidado no manuseio. Cada detalhe deve ser considerado para evitar perdas.

Atenção à logística do estoque armazenado

Obviamente, os materiais armazenados precisarão ser utilizados em algum momento na construção. Para evitar problemas e atrasos, é importante assegurar a facilidade de localização dos materiais, assim como o espaço suficiente para circulação de acordo com o método de retirada de cada um.

Se a areia, por exemplo, precisar ser retirada com o trator, é necessário ter espaço disponível para que a máquina transite. A falta de atenção aos aspectos logísticos do estoque de materiais poderá resultar em lentidão no progresso da obra ou mesmo em danos a equipamentos, materiais e, em situações extremas, maior risco de acidentes.

Registre e atualize os dados de controle

Para a fluidez das etapas, é preciso que o controle de materiais seja atualizado com agilidade, incluindo todas as entradas e saídas, em planilhas configuradas para oferecer uma visão clara do uso dos produtos.

Esse monitoramento permite identificar desperdícios e imprevistos em tempo de corrigir o que estiver inadequado ou criar planos para lidar com situações inesperadas. Essa etapa é fundamental para prevenir problemas que resultem no atraso da entrega da obra e outros prejuízos.

Automatize os processos administrativos da construção

O controle de materiais feito manualmente é trabalhoso, demorado e sujeito a muitos erros. Uma das razões é que a atividade quase sempre divide a atenção do responsável com várias outras. Fora isso, qualquer tarefa repetitiva e minuciosa é cansativa para a mente humana.

Esse e outros processos podem ser melhor executados por meio da automatização, utilizando, por exemplo, softwares ou ERPs. Além de maior precisão, com um sistema inteligente é possível ter atualizações em tempo real e variáveis mais amplas para previsão de cenários.

O uso da tecnologia para automatização de processos burocráticos, na construção civil, é um investimento com retorno certo nos resultados. Toda construtora que deseja crescer, aumentar o rendimento e se destacar no mercado, precisa organizar os seus processos de maneira excepcional.

O controle de materiais, como você já sabe, é apenas um desses elementos importantes. Na construção civil não temos meio termo: cada atividade interfere nas outras e, consequentemente, no resultado final. Buscar o auxílio da tecnologia é uma resposta adequada à complexidade desse mercado.

Uma resposta ainda mais adequada é utilizar sistemas criados especificamente para a engenharia civil, como os softwares da 90TI. São soluções diferentes, para atender às necessidades de informatização das diversas construtoras. Saiba mais sobre a 90Ti e suas soluções!

ESG na construção civil: como a sua empresa deve se preparar?

ESG

Não é de hoje que a sociedade vem exigindo das empresas uma mudança de postura e de ações para que elas se tornem mais conscientes. Neste sentido, o ESG surge como um indicador de mudanças efetivas na atuação das organizações.

Ao contrário do que se possa imaginar em um primeiro momento, sustentabilidade e lucratividade não são conceitos que se anulam. Ou seja, uma empresa não precisa escolher entre contribuir para um mundo melhor ou ter bons resultados financeiros.

Na realidade, é justamente o contrário. Preservar o meio ambiente, cuidar das pessoas e da sociedade, bem ter boas práticas de governança são fatores que influenciam positivamente no balanço das empresas. Por isso, o ESG é uma tendência que veio para ficar entre as organizações que desejam se destacar em um mercado competitivo.

Deseja saber um pouco mais sobre o ESG no campo da construção civil? Então confira!

Afinal, o que é ESG?

A sigla ESG vem do inglês e significa Environment, Social and Governance (Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Governança na tradução para o português). Ela é usada para medir as práticas ambientais, sociais e de governança de uma empresa.

Por meio dela é possível avaliar se uma organização impacta positivamente o meio ambiente, possui responsabilidade social e adota os melhores processos administrativos.

O termo apareceu pela primeira vez em um relatório apresentado em 2005 e chamado “Who Cares Wins”, ou “Ganha Quem Se Importa”, resultado de uma iniciativa da ONU e do Banco Mundial.

Na ocasião, 20 instituições financeiras de 9 países diferentes – inclusive do Brasil – se reuniram para encontrar uma maneira de incluir questões ambientais, sociais e de governança na gestão de ativos e no mercado de capitais. O relatório concluiu que esses fatores contribuem para gerar mercados mais sustentáveis e oferecem melhores resultados para a sociedade.

O conceito também se destacou em 2020, no Fórum Econômico Mundial em Davos. A pandemia de Covid-19 acelerou as discussões sobre a importância de implementar critérios ESG para as discussões acerca da longevidade dos negócios.

Assim, preocupar-se com o ESG é uma forma das organizações se mostrarem comprometidas e engajadas com o mercado em que estão inseridas e com todos os públicos relacionados, incluindo colaboradores, fornecedores, clientes e investidores.

Por falar em investidores, cada vez mais o ESG vem sendo usado para tomadas de decisão no mundo financeiro. Ao invés de analisar apenas índices de rentabilidade, os investidores também têm avaliado o quanto as empresas são sustentáveis na hora de fazer as suas aplicações.

Sobre os três campos do ESG

Para se destacar na ESG, uma empresa precisa ter iniciativas que protejam os recursos naturais, seja engajada socialmente tanto com os colaboradores quanto com a comunidade em geral, e adote processos administrativos transparentes. Confira abaixo quais critérios são levados em conta em cada um dos tópicos na hora de avaliar uma organização:

Meio ambiente

O primeiro ponto refere-se aos fatores ambientais e avalia de que forma as operações da empresa impactam no meio ambiente. Aqui são analisadas questões, como: esforços para diminuir o aquecimento global e a poluição, gestão de resíduos, uso de fontes de energia renováveis, biodiversidade e relacionamento com fornecedores ambientalmente responsáveis.

Desenvolvimento social

A questão social engloba as relações com todos os públicos que fazem parte do universo da empresa. São avaliados pontos como: a diversidade da equipe de colaboradores, os benefícios oferecidos aos funcionários, posições relacionadas a direitos humanos e leis trabalhistas, de que formas a empresa beneficia a sociedade, etc.

Governança

Este critério avalia de que forma uma empresa é administrada e busca entender se as decisões de gestores e do conselho administrativo impactam positivamente os colaboradores, clientes e acionistas.

Aqui são avaliadas questões como: diversidade do conselho, transparência dos processos, gestão de riscos, práticas anticorrupção, relacionamento com entidades governamentais e remuneração dos acionistas.

Por que o termo ESG está tão em alta?

Muitos fatores contribuíram para que o ESG se tornasse uma prioridade, incluindo mudanças climáticas, violações aos direitos humanos e a própria pandemia da Covid-19. No entanto, o que realmente fez a diferença para que o ESG ficasse tão em alta foram os investimentos.

Um exemplo claro foi a carta aberta divulgada por Larry Fink, presidente da maior gestora de fundos do mundo, a BlackRock. No documento, ele afirmou que a sustentabilidade se tornaria um critério fundamental para a tomada de decisões financeiras dentro das empresas e que as organizações que não estivessem alinhadas com práticas sustentáveis teriam o risco de perder capital.

Além disso, Fink declarou que interromperia os investimentos em setores fundamentados em carbono e que direcionaria os recursos para empresas mais sustentáveis.

Na Europa, o conceito já está bastante difundido, como demonstra um relatório da consultoria PwC, o qual ressaltou que 77% dos investidores institucionais planejam parar de comprar produtos “não ESG” nos próximos dois anos. Apesar de mais baixos, os números também vêm crescendo no Brasil.

Segundo a Anbima (Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais), em 2020 havia cerca de R$ 700 milhões investidos em fundos ESG, o triplo do registrado em 2019.

Benefícios do ESG na construção civil

Pesquisas acadêmicas indicam que o segmento de construção civil utiliza cerca de 30% de todos os recursos naturais do mundo em edificações, além dos impactos relacionados ao consumo de água e energia e da poluição envolvida nas construções.

Além disso, as edificações impactam o entorno em que são construídas e não são raros os casos de acidentes envolvendo prestadores de serviços em canteiros de obras.

Todas essas questões demonstram a enorme importância das empresas do setor adotarem critérios ESG, capazes de proporcionar benefícios como:

1- Aumento da sustentabilidade ambiental

Além da grande utilização de recursos a nível global, o mercado de construção civil é responsável por aproximadamente 20% das emissões de carbono em todo o mundo.

Construir edifícios verdes é uma estratégia eficaz para reduzir o consumo de recursos, além de atender à demanda da sociedade por construções mais sustentáveis e eficientes. Neste sentido, há vários selos que atestam o comprometimento das empresas com práticas sustentáveis nas obras, como AQUA-HQE, BREEAM e LEED.

Para auxiliar nesse processo, o BIM pode ser bastante útil. Sigla de Building Information Modeling ou Modelagem da Informação da Construção, este é um processo de criação do modelo virtual com informações técnicas da edificação. 

Se quiser saber mais, confira agora mesmo o Guia completo sobre o BIM.

2- Influência de toda a cadeia produtiva

Para criar metas sustentáveis na construção civil, é essencial que todas as empresas estejam envolvidas. Quando elas se atentam aos benefícios proporcionados pelo ESG, há maiores chances disso acontecer, mobilizando toda a cadeia produtiva.

3- Maior lucratividade

Práticas ESG proporcionam mais lucratividade para a construção civil. Basta pensar em sistemas inteligentes que otimizam o consumo de recursos, por exemplo. Ainda que exijam maiores investimentos em um primeiro momento, o valor se paga no longo prazo, com a redução nos custos e a diminuição do desperdício.

4- Melhora do relacionamento com os stakeholders

Principalmente para as novas gerações de consumidores, a sustentabilidade influencia nas decisões de compra. Além dos clientes, adotar critérios ESG também beneficia as comunidades locais, colaboradores e fornecedores.

5- Maior atração de investimentos

Usar materiais sustentáveis, se preocupar com a qualidade de vida de colaboradores e parceiros, ter processos transparentes. Tudo isso demonstra segurança e potencial de crescimento, fatores que influenciam na tomada de decisão de investidores.

Como a construção civil pode se atentar aos critérios ESG?

Agora que já mostramos os benefícios de se adotar critérios ESG na construção civil, chega o momento de elencar de que maneiras é possível implementá-los. Saiba mais:

1- ESG na gestão de recursos

Dentro da responsabilidade ambiental, as empresas devem contar com materiais e tecnologias que ajudem a poupar água e energia elétrica em todo o processo construtivo, além de acompanhar de perto (e claro, minimizar) a emissão de poluentes.

2- Gestão de resíduos

Além de preservar o meio ambiente, a gestão de resíduos colabora para aumentar a eficiência de uma obra. Para atender aos critérios ESG ambientais, vale implementar políticas de gestão de resíduos, evitando desperdícios e reciclando ou reutilizando o que for possível.

Outra estratégia é contar com a tecnologia 3D para desenvolver materiais específicos.

3- Segurança dos trabalhadores e ocupantes

Implementar políticas de segurança atende ao requisito social do ESG, preservando a vida de pessoas que trabalham nos canteiros de obras e também dos futuros ocupantes dos imóveis.

4- ESG e responsabilidade social

Outras medidas que influenciam no quesito social do ESG são as políticas de responsabilidade social. Neste caso, uma tendência que está em alta é criar espaços compartilhados no lugar que futuramente dará lugar ao canteiro de obras, permitindo que a comunidade local ocupe e usufrua daquele espaço.

Apoiar projetos que diminuam a desigualdade social nas comunidades em que a empresa está inserida é outra alternativa viável.

Mãos à obra

Muito mais do que uma tendência para se destacar em um mercado competitivo ou uma oportunidade para ter mais lucratividade, o ESG permite que as empresas impactem positivamente o meio ambiente e a sociedade e também adotem práticas administrativas mais transparentes.

Na construção civil, se atentar aos requisitos do ESG é extremamente importante, visto que o setor consome uma quantia considerável dos recursos naturais de todo o planeta, além disso, as construções impactam diretamente na qualidade de vida das pessoas.

Porém, implementar processos que visem a sustentabilidade ambiental, social e de governança pode ser um grande desafio quando não se tem tecnologias que facilitem a dinâmica e diminuam a burocracia. Por isso, contar com softwares de gestão integrada é uma decisão essencial.

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Indicadores de desempenho de obra: será que você fez a escolha certa?

indicadores de desempenho de obra

O setor de construção civil está cada dia mais competitivo, exigindo da gestão uma visão 360º dos processos. Nesse contexto, ter clareza na escolha dos indicadores de desempenho de obra é determinante.

A ausência de medidas para avaliar o andamento da construção, isto é, realizando uma gestão intuitiva e improvisada dos processos, leva as empresas a cometerem erros grotescos, que poderiam ser evitados com ações como um melhor planejamento, o que inclui a elaboração estratégica dos indicadores. 

O planejamento somado a outras ferramentas, como um controle de custos, cronograma e afins, são fatores decisivos para a competitividade de uma construtora e o respectivo destaque no mercado.

Quando a concorrência é crescente, a atenção aos detalhes é um diferencial e, assim como são essenciais para o planejamento em si, os indicadores de desempenho de obra também auxiliam nesse destaque. Saiba mais sobre eles e como podem te ajudar a seguir!

Como os indicadores de desempenho de obra podem te ajudar?

Você consegue ter controle sobre o cronograma das suas obras? Os custos da construção ocorrem como previsto? Estes são apenas dois pontos dentre outros que influenciam no sucesso do seu empreendimento.

Se você respondeu não ou ficou em dúvida diante dessas perguntas, é momento de conhecer melhor os indicadores de desempenho de obra para uma gestão mais eficiente dos processos.

Dentro de um contexto mais amplo, você poderá conhecer esses indicadores como KPIs (Key Performance Indicators). Eles são métricas usadas para acompanhar e avaliar a performance de projetos, favorecendo a organização e a otimização dos processos. No percurso da construção, eles vão te ajudar, por exemplo, a:

  • verificar se o desenvolvimento da obra está dentro do esperado;
  • antecipar as adversidades e necessidades imprevistas;
  • reduzir riscos de acidente e adoecimento dos colaboradores;
  • identificar melhorias e inovações favoráveis à qualidade da construção;
  • tomar decisões mais inteligentes quanto ao gerenciamento dos recursos financeiros;
  • adotar processos de trabalho que tragam agilidade à execução da obra;
  • enxergar se e como o projeto atual aponta novas oportunidades de negócio.

controle de obras

Qual a importância dos indicadores de desempenho de obra?

Os principais motivos da importância dos indicadores de desempenho de obra são: conseguir manter a organização do trabalho, identificar se a execução está ocorrendo conforme o planejamento, acompanhar e avaliar a produtividade de processos e colaboradores.

Métricas adequadas para o projeto são indispensáveis para gerir e mensurar os resultados do trabalho. Sem elas, por exemplo, como você sabe se uma obra está dando prejuízo ou trazendo lucros?

Em síntese, os indicadores de desempenho de obra são dados sem os quais não é possível, efetivamente, fazer a gestão de um projeto. Eles são importantes, por fim, para que você consiga exercer a sua função.

Tipos de indicadores de desempenho na construção civil

Embora os indicadores de desempenho de obra sejam muito diversos, eles costumam ser agrupados como: estratégicos, de produtividade e eficiência, de eficácia  e de capacidade. Vamos falar um pouco sobre esses tópicos que reúnem as variadas possibilidades de KPIs.  

Indicadores estratégicos

Eles agrupam as métricas que possibilitam ao gestor mensurar e avaliar o desempenho da empresa em cada área, auxiliando no controle das atividades e do cumprimento do planejamento. 

Indicadores de produtividade e eficiência

Esse grupo envolve medidas capazes de avaliar se a relação entre tempo, recursos utilizados e resultados está satisfatória. Isto é, se a construção está acontecendo de maneira eficiente.

Esses indicadores de desempenho de obra merecem uma atenção especial, pois oferecem ao gestor dados e possibilidades de análise para antecipar problemas ou aproveitar oportunidades de maneira antecipada. 

Indicadores de qualidade 

Métricas de qualidade precisam estar alinhadas com a finalidade da construção. Não faz sentido investir o montante de um prédio de luxo para um edifício de moradias padrão. Tampouco, adotar padrões de uma construção comercial para um condomínio residencial.

Menos ainda seria uma boa ideia economizar em contextos nos quais o cliente tem o poder aquisitivo tão alto quanto o nível de exigência, se isso compromete a qualidade final. Os padrões de qualidade, portanto, são variáveis, mas sempre deverão atender às normativas da ABNT e outras que forem pertinentes à região do empreendimento.

Indicadores de capacidade

Construções exigem várias linhas de investimento: financeiro, mão de obra, materiais, máquinas, locais para armazenagem, dentre outras necessidades. Nesse contexto, ter conhecimento da capacidade do empreendimento para suas atividades é crucial.

Sem esse controle, pode ocorrer, por exemplo, que se assumam mais projetos do que os recursos que a empresa dispõe para executá-los. Isso gera, por exemplo, atrasos e outros problemas que prejudicam a imagem da marca e podem se desdobrar em situações mais graves.

Por outro lado, atuar com muito menos do que a empresa é capaz pode desencadear em uma silenciosa perda de dinheiro e potencial. Não há situação boa nesse contexto sem o pleno conhecimento do negócio e as respectivas métricas que o favorecem.

Onde utilizar os indicadores de desempenho?

Os indicadores de desempenho de obra podem ser usados no acompanhamento dos projetos em todos os setores relacionados à sua realização, assim como para avaliar seus impactos na empresa como um todo.

Sendo assim, eles precisam ser selecionados de acordo com os objetivos maiores (da empresa) e específicos (do projeto), subdivididos e organizados para viabilizar esse acompanhamento. Igualmente, eles deverão ser medidos de maneira contínua para produzir dados confiáveis e relevantes para a realidade do projeto. 

Para auxiliar nesse processo, os softwares de gestão são grandes aliados, pois agrupam, automaticamente, os dados levantados dentro indicadores de desempenho de obra adequados. Uma vez que a empresa tenha os KPIs bem definidos e os dados para quantificá-los, é possível usá-los, por exemplo:

  • na realização do planejamento estratégico, para que a equipe consiga definir os objetivos e metas de curto, médio e longo prazo;
  • para elaborar orçamentos estratégicos, destinando os recursos financeiros com eficácia;
  • como base para uma avaliação de resultados objetiva, produtiva e capaz de identificar se os objetivos foram alcançados;
  • para auxiliar as atividades de marketing com informações pertinentes, em ações como campanhas, conteúdo, vendas e experiência do usuário.
  • no auxílio à construção de perfis, técnicas de recrutamento, seleção e avaliação de colaboradores.

Exemplos de indicadores de desempenho de obra

Até aqui, você certamente percebeu que os indicadores de desempenho de obra atravessam os diferentes setores envolvidos nela de maneira direta ou indireta. Eles auxiliam desde a contratação de bons profissionais até a efetividade de um orçamento.

Portanto, é preciso selecionar KPIs adequados para cada área e objetivos desejados, para apenas posteriormente integrá-los, o que também pode ser facilitado pelo uso de um software. Sem esse discernimento, você acabará acumulando números que não consegue organizar.

Com isso em mente, vamos conhecer alguns exemplos de indicadores interessante para a construção civil:  

Satisfação dos colaboradores

Uma equipe satisfeita produz mais e melhor. Você sabe como os profissionais da construtora estão se sentindo em relação à empresa? Esse conhecimento fará toda a diferença para melhorar os resultados do empreendimento.

Existem várias métricas e métodos para quantificar esse indicador. Pode-se, por exemplo, implantar pesquisas periódicas com respostas anônimas, levantar taxas de rotatividade, absenteísmo, engajamento, dentre outros comportamentos que sinalizam insatisfação.

Com esses dados em mãos, é interessante ter um especialista em RH para analisá-los e propor ações para elevar a satisfação das equipes.

Taxa de acidentes de trabalho 

Além de um dado importante para a imagem de uma empresa de engenharia e afins, a taxa de acidentes de trabalho é um dos indicadores de desempenho de obra que qualquer gestor da área precisa acompanhar. Acidentes geram custos extras, atraso nos prazos, instabilidade na equipe e podem ganhar proporções problemáticas, principalmente se a taxa for alta.

Não meça apenas a quantidade de acidentes, mas também os fatores de proteção para evitá-los, como a quantidade e condições de EPIs, treinamento dos colaboradores, comportamentos de risco, dentre outros. Esse indicador ainda pode ser um motivador na busca de certificações ISO e semelhantes.

Desvio de prazo

Esse indicador mensura se o prazo do projeto foi cumprido ou se houve algum desvio. Sabe-se que uma duração maior do que a prevista tende a ter como uma das consequências ultrapassar o orçamento da obra. A insatisfação do cliente diante do atraso é outro prejuízo, capaz de impactar vários aspectos do empreendimento.  

O cálculo do desvio de prazo é simples. Vamos supor que a obra deveria ser finalizada em 90 dias, mas foi concluída em 120 dias. A fórmula fica assim:

  • 90 – 120 / 90 x 100
  • Desvio de prazo = – 33,33% 

Nesse exemplo, o prazo para entrega da obra foi ultrapassado em 33% em relação ao projeto. Obviamente, faz mais sentido calcular a proporção desse indicador periodicamente, antes de finalizar a obra, para remediar o problema em tempo.

Desvio de custo

Assim como os prazos, o valor orçado é determinante para a gestão da construção. Desvios de custo podem ser ainda mais alarmantes do que os de prazo. Para calcular excedentes do valor orçado, você realizará o seguinte cálculo: suponha que o custo previsto foi de R$ 100.000,00, mas o custo chegou a R$ 108.000,00. 

  • Desvio de custo = 108.000 – 100.000/100.000 x 100
  • Desvio de custo = 8%.

Em suma, a obra ficou 8% mais cara do que o previsto. Novamente, crie um cronograma para acompanhar esse indicador de modo a evitar o problema.

São muitos fatores prejudiciais ao andamento de uma obra. Desde uma máquina quebrada até uma forte chuva inesperada causam atrasos e complicações. Ainda que o planejamento não resolva tudo, ele evita a maior parte desses entraves.

Para alcançar o domínio da execução de seus projetos de engenharia, um canteiro de obras organizado, um orçamento excelente, dentre outros sinais de sucesso para o empreendimento, a dica é esta: escolha os indicadores de desempenho de obra certos!

Sabemos que levantar, acompanhar e manter os dados atualizados, realizando as respectivas análises, é algo trabalhoso, que acaba em segundo plano diante de tantas outras necessidades do empreendimento.

Contudo, considerando a relevância dos KPIs para a gestão e planejamento das obras, é preciso fazer um esforço. Felizmente, como já mencionamos, hoje em dia temos recursos tecnológicos, como softwares, para agilizar esses processos.

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