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Autor: noventa-admin

Linha de balanço: saiba como utilizar no planejamento de obras

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Use o diagrama de linha de balanço para ter uma visão geral e simplificada do seu planejamento de obras!

 

Para qualquer negócio de engenharia, ter tudo devidamente planejado para só fazer a gestão durante a obra é um dos pilares fundamentais de sucesso. E aqui surge a necessidade de contar com a linha de balanço.

 

Parte do esforço de planejamento em um projeto é direcionado para determinar a sequência das atividades, de uma forma que a execução ocorra da maneira mais eficiente possível. 

 

Isso é modelado olhando para o conjunto de atividades, em que uma delas é a predecessora (a atividade que vem antes), a outra é sucessora (atividade que vem depois).

 

Veja aqui como os conceitos básicos da linha de balanço têm sido aplicados na indústria da construção, como um importante método de planejamento e programação, além de seus benefícios e de como funciona.

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O que é linha de balanço?

A linha de balanço é um processo de controle de gerenciamento para coletar, medir e apresentar fatos relacionados a tempo, custo e cumprimento de determinadas atividades – todos medidos em relação a um plano específico para execução da obra.

 

Ele mostra o processo, o status, o histórico, o tempo e as fases das atividades do projeto, fornecendo formas de medição que ajudam a:

 

  • Comparar o progresso real e atual com o plano objetivo traçado no início de uma obra;
  • Examinar os desvios dos planos estabelecidos e avaliar seu nível de gravidade em relação ao restante do projeto;
  • Receber informações sobre atividades problemáticas e indicar as áreas onde a ação corretiva é apropriada e será necessária;
  • Previsão de desempenho futuro e conclusão da obra.

 

Percebe o quanto isso é importante na execução de uma obra? É com esse processo que conseguimos garantir o avanço das atividades.

 

O objetivo de uma linha de balanço é permitir que um gestor de obras veja rapidamente quais atividades estão em equilíbrio. Ou seja, se aquelas que deveriam ter sido concluídas no momento da revisão realmente foram realizadas e se qualquer atividade programada futuramente está atrasada.

 

Lembrando que esse processo é válido para todos os vários níveis de gerenciamento envolvidos em uma obra específica ou em um conjunto de construções.

 

Quais os benefícios da linha de balanço?

A técnica de linha de balanço é aplicada às obras para ajudar no planejamento e controle de prazos. Ela auxilia o engenheiro a ter uma visão geral e simplificada do que está sendo executado.

 

Como resultado, proporciona uma série de benefícios importantes para qualquer organização que esteja trabalhando no planejamento de uma obra. Entre os principais benefícios estão:

 

  • Uma melhor compreensão da quantidade de trabalho que está ocorrendo em um determinado horário e em um local específico (pode ser a informação que falta para entender como alocar pessoas para as atividades mais importantes);
  • Uso de recursos otimizados para um grande número de atividades de trabalho repetidas;
  • Facilita a análise e otimização de custos e do tempo investido;
  • Fácil de modificar, atualizar e alterar a programação de atividades da obra no momento apropriado;
  • Melhora a gestão de subcontratados e dos recursos, como o aluguel de equipamentos, por exemplo;
  • Identifica problemas com antecedência, evitando correria com ajustes de última hora.

Como essa técnica funciona?

Na prática, é um método para mostrar o trabalho repetitivo que pode existir em um projeto, como uma única linha em um gráfico. Ao contrário de um gráfico de barras, que mostra a duração de uma determinada atividade, a linha de balanço mostra a taxa em que o trabalho que compõe todas as atividades deve ser realizado para permanecer dentro do cronograma.

 

Trata-se, portanto, de um diagrama simples composto por uma linha que mostra a localização e a hora em que uma equipe estará trabalhando em uma determinada operação.

 

Ela funciona muito bem em trabalhos como:

 

  • A construção de várias unidades habitacionais;
  • Quando usada em trabalhos lineares, como estradas e ferrovias (aqui a técnica é mais chamada de gráficos de tempo);
  • Para criação de pontes e encanamentos, que requerem um tempo considerável para construir e interromper o fluxo geral de trabalho.

Ferramentas que vão te ajudar no planejamento da obra

Uma obra não é um trabalho simples. Como vimos, são várias etapas que precisam ser cumpridas e atividades que envolvem diferentes áreas de atuação.

 

Por mais que a linha de balanço consiga atuar no planejamento completo, com todos os passos que precisam ser seguidos, existem sim outras ferramentas que vão ajudar nesse planejamento.

 

Para algumas atividades, existem soluções específicas e mais eficientes que toda obra precisa contar. As principais são:

 

  • Orçamento e planejamento de obras: contar com um software completo para orçamento, planejamento e controle de atestado de obras economiza muito tempo e, consequentemente, dinheiro em qualquer obra. Você pode realizar cálculos ou projetos e planejar o seu cronograma físico e financeiro;
  • ERP: para uma obra, o software de gestão integrada é o caminho mais ágil entre o conhecimento da informação organizada em dados e a tomada de decisão. É a ferramenta que integra todos os componentes de uma obra (da etapa de compras até a apuração contábil e fiscal) para facilitar a vida de qualquer empresa de engenharia;
  • Manutenção de Equipamentos: a agilidade nos controles preventivo e corretivo dos equipamentos garante um bom andamento do cronograma da obra. Por isso, esse sistema vai ajudar a evitar falhas que poderiam acontecer e paralisar toda a obra.
  • Checklist: além de todas essas ferramentas, precisamos acompanhar de perto diversos aspectos de uma obra. E para não deixar nada passar, nada melhor do que contar com um checklist, que nada mais é do que uma lista de todos os passos. Centralizar as etapas que precisa cumprir com uma ferramenta vai facilitar e muito a vida de quem precisa olhar e seguir essas informações.

Que tal ir além da linha de balanço e contar com soluções práticas e essenciais para gestão e o bom andamento das suas obras? Então conheça tudo que a 90ti pode oferecer no nosso site e aproveite para entrar em contato!

Quer ampliar seu conhecimento! Fique por dentro também do nosso e-book sobre gerenciamento de obras:

Você sabe como melhorar a sua administração de obras?

administração de obras

Quem é gestor de obras sabe: mesmo quando todas as etapas da construção estão quase concluídas, pode haver mudanças inesperadas ou problemas que não estavam previstos. Por isso, é importante valorizar a administração de obras, que tem por missão garantir a execução dos projetos de arquitetura e engenharia dentro do orçamento e do prazo estipulado.

Com uma boa administração de obras, o engenheiro ou arquiteto garante a execução de todas as fases da construção, analisa todas as amostras ou documentos para saber se estão de acordo com os padrões do cliente e registra detalhes importantes nos registros do projeto.

Por isso, os serviços de administração de obras são um dos elementos-chave que contribuem para o processo de construção e devem fazer parte de todas as etapas.

No artigo de hoje vamos entender quais estratégias podem ser usadas para garantir uma gestão de obras.

Como conquistar uma boa administração de obras?

Para conquistar uma boa administração de obras, é preciso focar em, pelo menos, quatro áreas:

Planejamento

Um planejamento de obras detalhado e estratégico é o aspecto mais importante de uma administração de obras bem-sucedida. Quanto mais complexo o projeto, mais planejamento será necessário. 

Um projeto bem estruturado aumenta a eficiência e fornece um roteiro detalhado para concluir o trabalho dentro do cronograma e do orçamento

Durante o processo de planejamento, o profissional responsável pela administração de obras desenvolverá entregas, definirá as metas e estabelecerá os marcos do projeto.

Ao planejar uma construção, é necessário estabelecer quais equipamentos serão necessários, a quantidade de trabalho envolvido, coordenar os subcontratados e se certificar de que os materiais de construção estejam todos alinhados e programados.

Outros aspectos que precisam ser definidos durante a fase de planejamento de obras incluem o desenvolvimento de um plano de comunicação, um plano de segurança, a realização de uma avaliação de risco e a criação de um plano de resposta.

Um projeto pode sair dos trilhos de várias maneiras. Sendo assim, ter um plano cuidadosamente elaborado e bem executado pode ajudar a atenuar e resolver problemas antes que eles apareçam.

Monitoramento do progresso e realização de ajustes

Até mesmo a falta de acompanhamento de pequenos detalhes pode prejudicar o andamento de um projeto de construção. Por isso é importante analisar cuidadosamente os relatórios diários de progresso, ficar de olho no cronograma e no orçamento e gerenciar os riscos.

O primeiro passo é identificar um problema ou prever um futuro atraso.

O segundo entra em ação quando é identificado que uma tarefa ou atividade está atrasada. Nesse caso, é preciso identificar a causa raiz do problema. 

Vamos usar como exemplo a constatação de baixa produtividade. Ela pode ser causada por vários fatores, como insuficiência de equipamentos no local, falta de força de trabalho adequada para determinada tarefa ou atraso na entrega de material.

Depois de identificar a causa do problema, é necessário revisar o plano e a programação e encontrar uma solução para o problema e colocar o projeto de volta aos trilhos.

Colaboração

A colaboração em projetos envolve a construção de um relacionamento baseado na confiança e respeito entre todas as partes interessadas. 

É fundamental ser capaz de cooperar e coordenar esforços para melhorar a produtividade de todos.  

Envolver os principais membros da equipe no estágio de planejamento também pode levar a uma colaboração muito mais eficaz. Outra medida que gera resultados é delegar riscos às partes mais bem preparadas para lidar com elas.

Nos últimos anos, a tecnologia melhorou muito a comunicação e a colaboração. Por exemplo: o uso de software de gerenciamento de projeto, smartphones e tablets facilitou a administração de obras.

A colaboração anda lado a lado com uma boa comunicação e ajuda a manter toda a equipe alinhada.

Comunicação Eficaz durante a administração de obras

A comunicação eficaz é essencial para que um projeto de construção seja bem-sucedido.

Quando há ruídos na comunicação, isso pode resultar em mal-entendidos, atrasos e problemas futuros. Por isso, o compartilhamento de informações e métodos de comunicação para tarefas específicas devem ser definidos no começo do projeto e todas as partes interessadas devem estar de acordo.

Os documentos do contrato, incluindo as especificações, desenhos, relatórios de progresso, formulários de pedido de mudança e solicitações de informações definem a base para toda a comunicação dos envolvidos na obra.

Além disso, qualquer comunicação direta não descrita nos documentos do contrato deve receber a devida autorização, e as mudanças no cronograma ou escopo que precisem ser feitas devem ser documentadas e descritas pelos canais apropriados.

O fluxo de comunicação influencia o fluxo de um projeto de construção. Quando todos estão colaborando e se comunicando de forma eficaz e eficiente, aumentam as chances de os projetos serem executados com mais tranquilidade e serem concluídos dentro do prazo e do orçamento.

8 dicas para tornar a sua administração de obras estratégica

1 – Construa uma equipe experiente

Montar uma equipe experiente pode ser um grande desafio, porém, é fundamental. Ao confiar seu projeto a pessoas qualificadas, você ficará mais confiante de que as tarefas serão concluídas de maneira adequada.

2 – Uso de dados na administração de obras

O gerenciamento de dados deve estar presente em todos os aspectos da atividade pessoal e profissional – na indústria da construção, nesse caso. 

Com as informações corretas, os projetos podem ser rastreados, para evitar erros que podem causar um rombo no orçamento. Além disso, os dados contribuem para uma administração de obras mais transparente e responsável.

3 – Gamificação do processo de construção

A gamificação também pode ser uma ótima solução quando se trata de motivar seus colaboradores.

Estabelecer metas e oferecer prêmios simbólicos ajudam a tornar o local de trabalho mais dinâmico e aumentar a eficiência dos membros da equipe.

4 – Use software de construção

Projetos de construção estão se tornando cada vez mais complicados. Para isso, existem ferramentas que permitem controlar tudo o que está acontecendo no local da obra em tempo real.

Responsabilidade de tarefas, comunicação fluída e processos de projeto transparentes são alguns dos benefícios de aproveitar as ferramentas de software apropriadas.

5 – Foco no treinamento

Em todas as áreas de trabalho, é difícil encontrar profissionais experientes, certo? É por isso que você deve investir em treinamento, pois é um investimento de longo prazo que pode ajudar a atrair e reter talentos.

Prepare a sua equipe para desempenhar as tarefas atribuídas e certifique-se de que eles estão prontos para concluí-las com eficiência, rapidez e segurança. O treinamento pode parecer uma opção cara no início.

6 – Visite o local da obra regularmente

Você deve sempre saber tudo que está acontecendo no projeto. Por isso, visite o canteiro de obras sempre que puder e mantenha uma boa relação de trabalho com sua equipe. Quando você se mantém atualizado sobre o que está acontecendo no local de trabalho, pode evitar atrasos e erros prejudiciais.

7 – Construa um processo de projeto inclusivo

Embora seja difícil construir um processo inclusivo dentro do projeto, ele é extremamente importante. Mas o que isso quer dizer? Significa fazer o melhor para manter todas as partes interessadas no projeto em conexão e informadas sobre todas as etapas.

Uma boa iniciativa é construir um grupo de stakeholders. Você pode marcar reuniões mensais para um café com o grupo de interessados e discutir cada detalhe importante do projeto e como ele está progredindo. Isso te dá uma oportunidade de fornecer feedback útil que pode evitar conflitos de projeto e erros desnecessários.

8 – Organize a sua administração de obras

Se tem algo que os projetos têm em comum é a papelada. Por isso, é fundamental construir um plano funcional contra a burocracia nas fases iniciais do projeto. Isso ajudará a evitar problemas na administração de obras que podem consumir tempo e energia.

O uso de software de gestão de obras, por exemplo, ajuda a economizar bastante tempo, porque você poderá criar e exportar automaticamente relatórios de progresso diários, semanais ou mensais.

Outro detalhe que vale a pena ficar atento antes de iniciar o projeto é familiarizar-se com os regulamentos da área onde você está construindo. Pesquise com antecedência sobre a legislação de construção, regulamentos de segurança e saúde, entre outros. Reunir uma equipe jurídica competente pode ser extremamente útil.

A administração de obras pode ser um processo longo e complicado. No entanto, utilizando as estratégias corretas, você poderá tornar as coisas mais simples para você e a sua equipe de projeto. Quanto antes você começar a se preparar para os desafios que podem surgir durante o processo de construção, melhor será seu resultado final.

Então aproveite e baixe a Planilha Controle de Obras para tornar a sua administração de obras ainda mais estratégica!

Regularização de obra: confira tudo o que é preciso para ter o seu processo em dia

regularização de obra

A regularização de obra existe para que a construção atenda todas às especificidades legais e não seja multada, embargada ou demolida. Leia este conteúdo e saiba tudo sobre o assunto!

A regularização de obra é um processo que permite torná-la legal perante os órgãos públicos. Nela, o proprietário ou o seu representante devem solicitar a legalização da obra com um arquiteto ou engenheiro responsável – que esteja inscrito no CREA e na Prefeitura Municipal da cidade onde acontecerá a construção – para comprovar a sua credibilidade.

Somente após a legalização é que o proprietário poderá iniciar os trâmites para regularização da obra.

Para se ter uma ideia, a não regularização da obra até o prazo do aviso permite que ela seja fiscalizada e as contribuições devidas poderão ser emitidas pela Receita Federal com multas de 75% até 225% do valor.

Ou seja, abrir mão da regularização a fim de deixar o projeto dentro das especificações legais não é uma possibilidade. Vale dizer que independente da natureza da construção, seja residencial ou comercial, ela deve ser regularizada com uma declaração do dono da edificação (ou construtora responsável) e assinatura do engenheiro responsável. 

Continue a leitura deste artigo e confira como regularizar sua obra, os principais documentos para garantir que isso ocorra e muito mais!

 

O que fazer para obter a regularização da obra

Como mencionado no início, está fora de cogitação iniciar e desenvolver um projeto de construção civil sem antes regularizar os documentos e/ou licitações necessárias.

Antes de começar a construir, o melhor é reunir toda a documentação que é parte essencial do planejamento da obra.

Para lhe auxiliar neste processo, listamos um passo a passo com as principais etapas relacionadas ao planejamento, execução e entrega da obra. Veja abaixo!

 

1- Matrícula do imóvel

Como o próprio nome sugere, a matrícula do imóvel é o documento que identifica a unidade por sua descrição exata e localização, contendo o registro das mudanças do imóvel e demais informações, como a data da primeira matrícula e o nome dos antigos proprietários.

Antes de providenciar a matrícula, consulte se o terreno onde a obra será erguida está regularizado. 

Para fazer isso, basta pesquisar a matrícula do terreno no Cartório de Registro de Imóveis. Verifique se em seu Estado é possível fazer essa consulta on-line por meio do site Central de Registradores de Imóveis.

2 – Contratação de profissional habilitado

O arquiteto ou engenheiro contratado deve ter registro no Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU) ou no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA).

É esse profissional que solicitará o estudo de viabilidade da área. Isso é muito importante porque as especificidades variam de acordo com a região. 

Por exemplo, há áreas onde as condições geológicas impedem a construção de obras; outras apresentam excesso de poluição e, por isso, devem ser realizados aterros; e, em outras, as faixas de preservação permanente devem ser respeitadas.

3 – Projeto

O arquiteto ou engenheiro é quem irá elaborar o projeto arquitetônico, considerando o orçamento disponível e as necessidades e desejos dos contratantes, bem como a administração da obra.

4 – Alvará de Construção

O Alvará de Construção é o documento que a prefeitura emite para atestar que o terreno e o projeto elaborado por um profissional estão em conformidade com as normas do Código de Edificações da cidade ou região.

O alvará só é obtido somente após a apresentação dos seguintes documentos: projeto e suas plantas (estrutural, elétrica, hidráulica, fachadas, telhados etc). Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), que é emitida pelo CREA, a fim de garantir a responsabilidade do engenheiro pela obra; e o cronograma de execução do projeto.

5 – Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

A ART é o documento que celebra o contrato entre o profissional contratado – agrônomo, arquiteto ou engenheiro – para prestação de serviços e o contratante.

No documento estão descritas as obrigações contratuais, além dos dados dos responsáveis pela obra e prestação de serviços.

A ART é válida somente se for cadastrada no CREA, não apresentar irregularidades relacionadas às atribuições do profissional responsável pela obra e tiver as assinaturas originais do profissional e do contratante e estar paga.

O recolhimento da taxa é obrigação do profissional contratado ou empresa, conforme prevê a Resolução 425/98, art. 4º, do Confea.

6 – Placa

O terreno deve estar sinalizado durante todas as fases da construção, mostrando que a obra está regularizada. A placa deve ser posicionada, à vista, no canteiro de obras e conter o número do Alvará de Construção, do processo de aprovação e dos dados do profissional responsável pela obra.

7 – Planta e ART na obra

É necessário que uma via do Alvará de Construção e cópias das plantas aprovadas e da ART sejam mantidas na obra para facilitar a consulta em caso de fiscalização.  

8 – Certidão Negativa de Débito

É o documento emitido pelo INSS que comprova que o contribuinte está regular. É exigido para regularização de obra na etapa da averbação. A CND será emitida somente se não constar restrições à obra no Cadastro Específico do INSS (CEI). Quando há restrições, o INSS emite um relatório indicando quais pontos devem ser regularizados.

Para solicitar a CND INSS da Obra, o proprietário da construção precisa enviar para a Receita Federal a Declaração e Informações sobre a Obra (Diso).

Após regularizar a obra na Receita Federal, a CND será  expedida, permitindo a averbação no Cartório de Registro de Imóveis. A certidão tem validade de 180 dias, contados da data em que é emitida.

9 – Atestado das concessionárias de água e esgoto

É um documento no qual as concessionárias asseguram que é possível interligar determinadas redes públicas de coleta de esgoto e de distribuição de água à determinada obra.

10 – Atestado de Conformidade da Instalação Elétrica

Certifica que a instalação elétrica de baixa tensão passou por avaliação e foi constatado que ela obedece aos regulamentos das autoridades, às determinações da NBR 5.410/04 e da concessionária de energia elétrica do estado.

11- Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros

O documento certifica que, durante vistoria, o profissional do Corpo de Bombeiros constatou que a obra continha todas as condições de segurança contra incêndio que a legislação exige.

12 – Habite-se

Também chamado de Conclusão da Obra ou Certificado de Vistoria, a Certidão do Habite-se atesta a conclusão da obra. Um técnico da prefeitura vistoria a obra para checar se as regras locais foram obedecidas e, se estiver tudo correto, a Secretaria Municipal de Urbanismo emite o Habite-se.

Para solicitá-lo, é preciso fazer um requerimento, dentro do prazo estabelecido pelo Alvará de Licença, e apresentar uma cópia dos seguintes documentos: comprovantes de pagamento do IPTU, Alvará de Licença, autorização do autor em relação ao projeto aprovado, escritura do terreno,  licenças de instalações definitivas e Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros.

São dados 15 dias para a vistoria e manifestação da prefeitura. Caso alguma irregularidade seja encontrada, o técnico responsável pela vistoria solicitará os reparos necessários e, se preciso, aplicará multa(s).

Após pedir o Habite-se, a emissão da CND do INSS pode ser solicitada no site da Previdência Social, informando o CPF do proprietário. A validade é de 180 dias.

13 – Registro do terreno e do imóvel

Documento que comprova o direito de propriedade e também é a forma de fazer a transferência dos bens imóveis.

14 – Averbação de Construção

Finalmente, para concluir todo o processo e realizar a averbação da construção na escritura do terreno – o que gera um novo registro do imóvel -, o proprietário tem que apresentar a CND INSS obra, o Habite-se, o carnê do IPTU (não pode ter prestações em atraso) e documentos de identificação do proprietário e do cônjuge.

Para solicitar a Averbação de Construção, o proprietário deve se dirigir ao Cartório de Registro de Imóveis mais próximo ao imóvel recém-construído. Depois, o proprietário deve ir até a prefeitura, onde o imóvel receberá um número de cadastro que garantirá a regularização completa da obra.

15 – Novo sistema para regularização de obra

O novo sistema para regularização de obra está em vigor desde o dia 1º de junho de 2021.

O Serviço Eletrônico para Aferição de Obras (Sero) foi instituído pela Instrução normativa n° 2.021/2021. No sistema, é possível aferir (avaliar) a obra de construção civil, para calcular as contribuições sociais ainda não quitadas.

Após aferir as obras, é possível solicitar no sistema a regulamentação e a emissão de Débitos e Créditos Tributários Federais Previdenciários e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) do tipo Aferição de Obras.

O prazo para transmissão da declaração é até o último dia útil do mês em que as informações foram enviadas. Ela deve ser feita pelo responsável pela regularização da obra. A seguir, será gerado o DARF para o pagamento dos tributos.

Quando observadas todas as exigências para regularização de uma construção, se torna mais fácil garantir que as etapas da obra sejam completadas para que o projeto seja concluído, sem grandes imprevistos.

A regularização de obra garante tranquilidade desde o planejamento da construção até a entrega das chaves – e todas as partes envolvidas saem ganhando.

 

Qual o prazo de regularização das obras?

De modo geral, assim que uma construção é embargada, é estabelecido pela prefeitura um prazo de 30 dias para a regularização, o que pode variar de acordo com a cidade.

Obras com mais de 5 anos não estão sujeitas às cobranças das contribuições sociais por conta do prazo decadencial. Para regularizar uma construção que tenha iniciado há mais de 5 anos, é preciso seguir os passos de aferição junto à Receita Federal com o objetivo de emitir a certidão negativa de débitos do imóvel. Ou seja, regularizá-lo.

Pontos importantes a serem acompanhados em relação à regularização de obra

A construção de um edifício, seja ampliação ou reforma, requer cuidados e documentação diferentes para garantir sua conformidade com os órgãos públicos e exige toda atenção desde o início como projeto, bem como um tipo específico de planejamento e gerenciamento de execução de obras.

De maneira geral, a regularização de uma obra não garante apenas que ela esteja dentro dos padrões de qualidade exigidos pelos órgãos reguladores, mas também facilite toda a gestão de documentos e contribua para as tomadas de decisão e análise de dados dos gestores responsáveis pelo projeto, garantindo também que o prazo da obra seja cumprido acima de tudo.

Além disso, promove medidas técnicas que promovem o alcance de resultados mais eficientes e sustentáveis à medida em que atende a legislação vigente, assegura a qualidade e segurança da edificação e minimiza e controla os impactos socioambientais de uma construção.

Então, os principais pontos a serem acompanhados e os documentos que devem fazer parte da uma regularização de obra são:

 

  • alvarás de construção (exemplo: de demolição; movimentação de terra);
  • licenças ambientais;
  • comprovação dos atendimentos das condicionantes existentes nas Licenças e Alvarás;
  • comprovação dos atendimentos as licenças federais; estaduais e municipais;
  • promover planos de execução, buscando promover o controle da poluição; a proteção das espécies vegetais existentes; o controle da erosão, sedimentação e poeira; a prevenção da contaminação do solo e água; gestão de máquinas e equipamentos; controle da qualidade do ar (interno das construções);
  • projeto dos canteiros de obra com estratégias de sustentabilidade;
  • plano de gerenciamento dos resíduos (contendo a sistemática de segregação; armazenamento; transporte e destinação dos resíduos);
  • levantamento de produtos e materiais a serem utilizados, buscando utilizar os que apresentam condições de sustentabilidade.

 

A regularização de obra é o ponto de partida do seu projeto

Conforme apresentado neste conteúdo, a regularização de obra é um passo elementar não só para o planejamento do projeto e administração de obras, mas também para garantir que ele de fato aconteça de modo seguro e sustentável.

Logo, pular esta etapa é algo que não deve nem ser cogitado. Do contrário, há risco de multas, paralisação da obra e até demolição no caso de ela já ter progredido.

Portanto, sempre atente-se aos 15 passos listados ao longo deste artigo e levante os documentos necessários para garantir o desenvolvimento e conclusão da sua obra.

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8 dicas para reduzir a carga tributária da sua construtora

reduzir a carga tributária

O sistema tributário nacional é complexo e, como você deve saber, precisa ser analisado de acordo com a área de atividade e faturamento da empresa. Como essas taxas podem representar um valor expressivo no faturamento, é importante estar a par das possibilidades ofertadas, dentro da lei, para reduzir a carga tributária.

Por isso, é importante saber quais impostos pagar, desde os devidos ao Governo Federal quanto à prefeitura da sua cidade. Ao cometer erros, a conta fiscal cresce. Além disso, um bom planejamento pode significar deduções e, portanto, economia. 

Por isso, no conteúdo de hoje você confere oito dicas para reduzir a carga tributária da sua construtora. Bora ler?

1. Escolher o regime tributário mais adequado

Uma construtora pode se enquadrar em algum dos três tipos de regime tributário: o Simples Nacional, o Lucro Real e o Lucro Presumido. A escolha define como as tributações acontecerão e ela depende das atividades da empresa.

O Lucro Real é conhecido como o regime tributário padrão. Neste modelo, é necessário apurar as receitas e deduzir custos e despesas para chegar ao valor final. Assim, a Receita Federal solicita algumas obrigações, como o SPED Contábil. Esse modelo é recomendado para construtoras que realizam a contabilidade dos empreendimentos de forma separada.

Já o Lucro Presumido é feito por meio de estimativas. Ou seja, são aplicadas alíquotas de presunção, feitas pelo Fisco. O modelo é mais recomendado para construtoras que fazem a contabilidade de todos os empreendimentos juntos.

Por fim, o Simples Nacional é um sistema que favorece ME e EPP. Nele, as empresas pagam, dependendo de sua atividade, de forma unificada o IR, CSLL, PIS e Cofins, além do IPI e/ou ICMS e ISS. No caso de construtoras, o recolhimento de contribuições previdenciárias ocorre de forma separada. A carga tributária efetiva varia de acordo com o faturamento do negócio, podendo ir de 5% a até 21%.

2. Fazer um planejamento tributário

Independente do tamanho, toda empresa necessita de planejamento tributário. Se feito com organização, ele pode reduzir custos, melhorar resultados e gerar mais ganhos ao negócio. Com ajuda de um contador, um bom planejamento pode fazer com que o valor de impostos e taxas diminuam.

Um bom planejamento tributário tem ligação direta com o sucesso da construtora, pois aumenta sua competitividade no mercado. Ao aproveitar incentivos fiscais e reduzir os riscos de autuações fiscais, por meio do regime tributário adequado, os custos do negócio podem diminuir, sem que se interfira na qualidade do serviço.

3. Subdivisão do empreendimento

A subdivisão do empreendimento pode ser uma forma de reduzir a incidência de tributos cobrados. Dessa forma, há a possibilidade de diminuir a base de cálculo do tributo e gerar valores de alíquota mais econômicos. 

Assim, se a empresa realiza mais de uma atividade, por exemplo, ao subdividi-la é possível enquadrar cada atividade no regime tributário mais adequado e fazer uso de uma economia global, mesmo que algumas atividades possuam majoração dos tributos. Antes da decisão, é necessário estudar o caso específico da construtora e conhecer a sua realidade financeira. 

4. Aproveitar os benefícios concedidos pelo Fisco, por regimes especiais e incentivos fiscais

Ao iniciar uma construtora, é necessário analisar os benefícios fiscais que se aplicam a ela. Esses benefícios podem reduzir a carga tributária e, com isso, aumentar o faturamento. Eles não têm ligação com o regime fiscal que a empresa escolheu.

Construtoras podem se enquadrar em condições que possibilitam desfrutar de benefícios como a desoneração da folha de pagamentos (CPRB), regime especial aplicável às incorporadoras – Regime Especial de Tributação (RET) e Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI).

Empresas tributadas pelo lucro real também podem desfrutar de incentivos fiscais para dedução do imposto de renda devido (IRPJ). Nesse caso, há o limite de dedução de até 4% do IR sobre o lucro líquido ou de até 1%, variando de acordo com as especificações da empresa.

Há opções ainda de incentivos fiscais que são concedidos pelos municípios e o programa Empresa Cidadã, que oferece prorrogação da Licença Maternidade, com valor de dedução com limite do valor de imposto devido.

5. Conhecer a legislação tributária aplicável ao seu negócio

É importante conhecer a legislação tributária que se aplica à sua empresa, pois ela varia de acordo com a atividade e faturamento. Conhecendo a legislação, é possível otimizar os resultados da construtora e fazer uso das melhores oportunidades para redução.

A construção civil possui leis importantes, por exemplo:

  • o Decreto 9.580 de 22/11/2018, responsável pela tributação do Imposto de Renda;
  • a Instrução Normativa 971 de 13/11/2009, que abrange contribuições previdenciárias;
  • a Lei nº 11.488, de 15/06/2007, que fala sobre o REIDI (Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infra-Estrutura);
  • a Lei 12.546 de 14/12/2011, que trata da desoneração da folha de pagamentos.

6. Pagar tributos e entregar declarações dentro dos prazos

A tributação da construtora varia de acordo com suas características. Porém, independente de seu tamanho e forma de tributação, a carga tributária deve ser cumprida. Além dos tributos, as construtoras devem declarar ao Fisco o faturamento, lucro, retenções, vendas de imóveis, imposto devido e pago etc. 

Esses tributos possuem prazo para pagamento ou declaração. Cumpri-los é importante para evitar juros e multas por atraso. Em alguns casos, essas taxas de atraso podem ser muito altas. Há casos em que as multas e juros são calculados de acordo com o faturamento da empresa e, por isso, diminuem o saldo final.

7. Contar com um bom contador pode ajudar a reduzir a carga tributária

Conhecer a legislação tributária é importante e, mais essencial ainda é ter um contador que domine bem o assunto. O ideal é optar por alguém especializado na área, pois contabilidade e tributação para construtoras possuem suas especificidades. 

Tendo domínio da legislação fiscal do setor e normas contábeis, o contador poderá encontrar os melhores cenários para o caso de cada empresa e indicar formas de reduzir a carga tributária. O contador também serve como um intermediário entre a prestação de contas com o Fisco. Esse profissional garante que todo o processo seja feito com maior segurança, agilidade e eficiência. 

8. Possuir um sistema automatizado de gestão contábil 

A automação contábil permite maior produtividade por automatizar processos. Dessa forma, a energia e tempo que seriam gastos em uma atividade podem ser voltadas para outra. O tempo otimizado é substituído por um processo operacional, realizado por mecanismo eletrônico.

Cada vez mais, os negócios devem estar alinhados aos processos digitais. Na área da construção civil, o Sistema Público de Escrituração Digital — SPED —, formado por 12 módulos de 5 documentos fiscais e 7 escriturações, auxilia nessa automação. 

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Orçamento de construção civil: 8 dicas para tornar esse processo mais fácil e ágil

Orçamento de construção civil

Você sabe: um orçamento de construção civil exige atenção para englobar todos os custos, desde a concepção do projeto, até a obra pronta e finalizada.

Esse documento é parte fundamental da gestão de obras. Afinal, embasa a negociação dos serviços da construtora com o cliente, ajuda na previsão de lucros, garante sucesso na concorrência de obras de empresas privadas e até em licitações de obras públicas.

Queremos ajudar sua empresa a elaborar um bom orçamento, por isso, listamos informações e dicas para que você não perca nenhum detalhe.

Confira a íntegra do artigo!

Por que elaborar um ótimo orçamento de construção civil?

Um orçamento de construção civil bem elaborado reúne os gastos de cada etapa e atividade da obra. Assim, tanto a gestão financeira da construtora quanto o gestor de obras têm uma visão panorâmica do projeto e conseguem prever gastos, imprevistos, valor total a ser desembolsado e até a margem de lucro.

Algumas construtoras se arriscam a fazer um projeto sem um orçamento completo. Isso pode ser considerado até um descuido fiscal e contábil

Um bom orçamento garante um planejamento de obra mais assertivo, permite a criação de uma base de composições e insumos, gera um controle maior do dinheiro no canteiro de obras, garante maior rentabilidade nas vendas, e o ponto mais importante: resulta em credibilidade e confiança no mercado de construção civil e engenharia.

4 erros comuns no orçamento de construção civil

É claro que a elaboração do orçamento é suscetível a erros, alguns são bem comuns e podem ser corrigidos imediatamente. Os erros mais recorrentes são:

1 – Não adequar os métodos usados na construção

Algumas empresas costumam importar métodos construtivos, mas não fazem as adaptações necessárias para a execução da obra. As adaptações costumam aumentar o custo total da obra e também podem diminuir a qualidade do serviço. Por isso, é importante colocar a adequação no orçamento.

2 – Não atualizar a precificação

O preço dos materiais de construção é bastante volátil. Portanto, não inserir preços atualizados ou até não prever a variação dos preços ao longo do projeto pode acarretar em divergências no relatório final.

3 – Negligenciar os custos indiretos 

Taxas, custos administrativos, impostos, entre outros valores são chamados de custos indiretos. Eles precisam ser incluídos no orçamento.

4 – Esquecer impostos

O cálculo errado do imposto pode comprometer o projeto da obra, e o não pagamento pode levar a cobranças judiciais ou até mesmo ao fechamento do canteiro de obras.

Outros erros como: não realizar visitas de campo para conhecer melhor o local onde será realizada a obra, desconsiderar as leis trabalhistas por região, esquecer valores de frete e descarga dos materiais comprados e não fazer curva ABC são outros erros muito recorrentes na hora de elaborar um orçamento.

Princípios básicos de um ótimo orçamento

Um bom orçamento precisa ter os três princípios mais importantes para elaboração, sendo eles: aproximação, especificidade e temporalidade. Entenda melhor o que significa cada um destes termos!

Aproximação – se baseia em previsões de custo. Todo orçamento é uma aproximação, uma estimativa de todos os gastos do orçamento. O bom orçamento constitui em pesquisa, cálculos e outros métodos que fornecem um preço aproximado ao preço real de um projeto. Quanto mais atenção e olhar criterioso, menor a possibilidade de margem de erro.

Especificidade – o local e a cidade onde o projeto será construído, condições do terreno e as políticas da construtora, bem como políticas do cliente, são especificidades que alteram o orçamento de uma obra para a outra.

Temporalidade – por se tratar de valores, os orçamentos acompanham a inflação e as tendências do mercado. Por isso, pode ficar desatualizado depois de um certo tempo. Atenção na hora da precificação é essencial.

8 dicas para melhorar o orçamento da obra de construção civil

1 – Padronização do orçamento de construção civil

Cada obra possui  particularidades, necessidades e desafios. Ter um arquivo de orçamento padrão pode ser muito comum também em algumas construtoras, mas é necessário um olhar atencioso para automatizar o orçamento. Assim, a sua empresa terá maiores chances de sucesso no negócio. 

2 – Crie um roteiro para o orçamento

Peça para os responsáveis de cada área criar um passo a passo para cotar os preços e verificar cada elemento que possa agilizar os processos.

Um roteiro eficiente garante que todos os detalhes sejam lembrados e reduz as chances de erros. É ideal também que o orçamento seja feito por uma equipe de pessoas, revisando os preços e analisando o projeto como um todo.

3 – Estudo de viabilidade

Antes de elaborar um orçamento, faça um estudo de custos do mercado e potencial de lucratividade da obra. Esses critérios são utilizados para o estudo de viabilidade, além de identificar impostos, documentações e licitações necessárias para dar andamento no projeto.

4 – Internet como ferramenta para estudos e aproximação

Faça uma pesquisa no estudo de viabilidade e também para o orçamento. Com a internet é possível fazer estimativas de valores em lojas diversas (lembrando da aproximação como princípio base) e fazer comparações de preços entre lojas. Também é possível descobrir detalhes dos editais de licitação e documentações, além de verificar o clima da região específica.

5 – Profissionais especializados

O orçamento é um documento importante e não pode ser elaborado por qualquer funcionário. Se sua equipe não tem profissionais qualificados para orçar uma obra, busque candidatos que possam ser responsáveis pela confecção do documento.

6 – Criação de índices no orçamento de construção civil

É um processo para automatizar os cálculos mais simples, como por exemplo, cálculos padrões nos serviços. Estabeleça um valor médio para materiais de escritório, por funcionários, horas por metro quadrado, criando uma base de custo da mão de obra.

7 – Acompanhe a obra em todas as etapas: do começo ao fim

Mesmo o melhor orçamento elaborado pode ter divergências com o valor final da obra. Por isso, é importante fazer um acompanhamento do começo ao fim do projeto como forma de prever custos adicionais, atrasos no prazo, entre outros imprevistos.

8 – Conte com sistema automatizado e especializado na área

Obtenha o cálculo do orçamento da obra de maneira simples, prática e inteligente com um software especializado na rotina de cálculo da construção civil. Além de otimizar essas tarefas, torna o orçamento mais escalável e ágil. Tudo o que a sua obra precisa.

Para mais informações sobre o setor de engenharia e construção civil, dicas para elaborar orçamentos e projetos, além de notícias, acompanhe nosso blog!

Além disso, aproveite e baixo a nossa planilha que vai te auxiliar em uma melhor gestão de obras, aproveite!