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Método PERT: conheça a técnica e como aplicá-la na gestão de projetos

No cenário dinâmico da gestão de projetos, a busca por métodos eficientes e precisos torna-se crucial para o sucesso das empreitadas. O Método PERT (Program Evaluation and Review Technique) destaca-se como uma ferramenta valiosa na gestão de projetos, oferecendo uma abordagem sistemática para a análise e controle do tempo. Este artigo explora o Método PERT, elucidando sua definição, funcionamento, vantagens, cálculo de tempo, elaboração de diagramas e sua aplicação específica na construção civil.

O que é o Método PERT

O Método PERT, sigla para Program Evaluation and Review Technique (Técnica de Avaliação e Revisão de Programas), é uma abordagem sofisticada e sistemática na gestão de projetos, desenvolvida para lidar com a complexidade e incerteza inerentes a cronogramas. 

Originado no contexto do programa de mísseis Polaris durante os anos 1950, o PERT foi concebido para oferecer uma visão mais precisa e realista do tempo necessário para completar atividades e projetos.

A essência do PERT reside na sua capacidade de integrar a incerteza nas estimativas de tempo. Ao contrário de métodos tradicionais que usam uma única estimativa para a duração de uma atividade, o PERT utiliza três estimativas: a otimista, a mais provável e a pessimista. Essas estimativas abrangentes permitem uma análise mais robusta, considerando diferentes cenários e variações que podem ocorrer ao longo de uma gestão.

Além disso, o Método PERT introduz o conceito crucial do caminho crítico. Esse caminho representa a sequência de atividades que, se atrasadas, impactarão diretamente no prazo final do projeto. Dessa forma, ele reconhece que as estimativas de tempo são suscetíveis a mudanças, e, portanto, promove uma abordagem flexível que pode ser ajustada conforme novas informações e circunstâncias surgem durante a execução do projeto.

Como funciona essa técnica

O Método PERT opera de maneira cuidadosa e estruturada, utilizando abordagens estatísticas e gráficas para oferecer uma visão abrangente do tempo necessário para a conclusão de atividades e projetos. O processo de funcionamento do PERT pode ser desdobrado em várias etapas cruciais:

  • Estimativas de tempo

    • Otimista (a): a estimativa mais otimista do tempo que uma atividade pode levar.
    • Mais provável (m): a estimativa do tempo mais realista, baseada em condições normais e experiência.
    • Pessimista (b): a estimativa mais pessimista, considerando circunstâncias adversas ou imprevistos.
  • Cálculo da estimativa esperada

    • Utilizando as três estimativas, o PERT calcula a Estimativa Esperada (TE) por meio da fórmula: TE = (a + 4m + b) / 6.
    • Essa fórmula pondera as estimativas, atribuindo maior peso à estimativa mais provável.
  • Variabilidade e desvio padrão

    • Calcula-se o desvio padrão (σ) para avaliar a variabilidade nas estimativas: σ = (b – a) / 6.
    • O desvio padrão oferece insights sobre a dispersão das estimativas em torno da média, proporcionando uma medida da incerteza associada a cada atividade.
  • Identificação do caminho crítico

    • O Método PERT utiliza a Estimativa Esperada e o desvio padrão para determinar o caminho crítico, que consiste nas atividades cuja variação no tempo terá o maior impacto no cronograma global do projeto.
    • Identificar o caminho crítico é vital para o gerenciamento eficiente do projeto, concentrando esforços e recursos nas atividades essenciais.

  • Representação gráfica – Diagrama PERT

    • Um diagrama PERT visualiza as atividades e suas interdependências, destacando o caminho crítico e fornecendo uma representação visual do cronograma do projeto.
    • Essa representação gráfica facilita a comunicação entre as partes interessadas, melhorando a compreensão e as tomadas de decisões.
  • Atualização contínua

    • O PERT reconhece que as estimativas de tempo podem evoluir à medida que o projeto progride. Portanto, é crucial revisar e atualizar regularmente as estimativas com base em informações recentes, garantindo uma gestão adaptativa do tempo.

Quais são as vantagens do Método PERT na construção civil

O Método PERT oferece uma série de vantagens significativas quando aplicado à gestão de projetos na construção civil. Essas vantagens não apenas contribuem para a eficiência operacional, mas também ajudam a minimizar riscos e aprimorar a entrega de projetos dentro dos prazos estabelecidos. Aqui estão algumas das vantagens mais destacadas do uso do Método PERT na construção civil:

1. Gestão de incertezas 

A construção civil frequentemente enfrenta incertezas relacionadas às condições climáticas, disponibilidade de materiais e outros fatores imprevisíveis durante as etapas do processo de construção. O PERT, ao incorporar estimativas tríplices e desvio padrão, lida de maneira eficaz com essa incerteza, permitindo uma programação mais realista.

2. Identificação de atividades críticas

O PERT destaca o caminho crítico, que representa a sequência de atividades que impactam diretamente no prazo final do projeto. Ao identificar o caminho crítico na construção civil, os gestores podem concentrar esforços e recursos nas tarefas mais cruciais, minimizando a possibilidade de atrasos.

3. Alocação eficiente de recursos

Com a compreensão clara do caminho crítico, o Método PERT permite uma alocação mais eficiente de recursos, direcionando-os para as atividades mais prioritárias. Isso otimiza o uso de mão de obra, equipamentos e materiais, contribuindo para a redução de custos e o aumento da produtividade.

4. Controle de mudanças

Na construção civil, mudanças nas condições do local, no escopo do projeto ou em regulamentações são comuns. O PERT, por sua natureza flexível, facilita o ajuste do cronograma em resposta a essas mudanças, minimizando os impactos adversos na gestão da obra.

5. Comunicação eficaz

O diagrama PERT fornece uma representação visual clara das atividades e suas interdependências. Isso facilita a comunicação entre as equipes de projeto, partes interessadas e demais envolvidos, melhorando a compreensão global do cronograma.

6. Estimativas mais precisas

O cálculo da Estimativa Esperada no PERT, baseado em três estimativas distintas, proporciona uma avaliação mais precisa do tempo necessário para completar as atividades. Isso contribui para a criação de cronogramas mais realistas e alcançáveis.

7. Gestão de riscos

A análise de desvio padrão no PERT não apenas fornece uma medida da variabilidade nas estimativas, mas também auxilia na identificação e gestão proativa de riscos temporais. Isso é particularmente importante na construção civil, onde imprevistos podem ter impactos significativos.

8. Adaptabilidade a mudanças

A natureza dinâmica do PERT permite que as equipes de projeto adaptem o cronograma conforme novas informações surgem durante a execução do projeto. Essa flexibilidade é essencial em um ambiente onde as condições podem se alterar rapidamente, como no campo de obras.

Como realizar um diagrama PERT

A criação de um diagrama PERT envolve etapas específicas para garantir uma representação clara e compreensível do cronograma do projeto. Aqui estão os passos detalhados sobre como realizar um diagrama PERT de maneira eficaz:

  • Identificação das atividades: todas as atividades que compõem o projeto precisam estar listadas. Cada atividade deve ser claramente definida e representar uma etapa específica no processo;
  • Estimativas de tempo: para cada atividade, incorpore as três estimativas de tempo: otimista, mais provável e pessimista, obtidas por meio da análise PERT;
  • Criação dos Nós (eventos): represente cada atividade por meio de um nó ou evento no diagrama. Esses nós indicam o início e o término de cada atividade;
  • Setas de dependência: conecte os nós com setas para representar as dependências entre as atividades. As setas indicam a direção em que as atividades devem ser realizadas e estabelecem a sequência lógica do projeto;
  • Inclusão dos tempos nas setas: ao longo das setas, inclua as estimativas de tempo para cada atividade. Isso proporciona uma visualização direta das durações e ajuda na análise do cronograma;
  • Identificação do caminho crítico: utilizando as Estimativas Esperadas e os desvios padrão calculados durante a análise PERT, identifique o caminho crítico no diagrama PERT. Este caminho representa a sequência de atividades que determina a duração total do projeto;
  • Adição de atividades paralelas: caso haja atividades que possam ser realizadas simultaneamente, represente-as com setas convergentes para indicar a convergência das atividades em um evento;
  • Inclusão de margem de tempo: o diagrama PERT pode ser expandido para incluir margens de tempo, indicando as folgas disponíveis para cada atividade antes de afetar o caminho crítico;
  • Revisão e atualização: o diagrama PERT não é estático. À medida que o projeto evolui, é importante revisar e atualizar o diagrama para refletir as mudanças nas estimativas de tempo, a conclusão de atividades e a identificação de novas dependências;
  • Comunicação eficaz: utilize cores, rótulos e legendas de maneira clara e eficaz para tornar o diagrama PERT compreensível para todas as partes interessadas. Isso facilita a comunicação e a colaboração durante a execução do projeto.

Quando utilizar o Método PERT na construção civil

O Método PERT destaca-se como uma ferramenta valiosa na gestão de projetos na construção civil, sendo particularmente útil em situações específicas que demandam uma abordagem mais analítica e adaptativa. Aqui estão os cenários e circunstâncias em que a aplicação do Método PERT na construção civil se mostra especialmente benéfica:

  • Projetos complexos e interdependentes:

Em projetos de construção civil que envolvem uma rede complexa de atividades interdependentes, o Método PERT é altamente eficaz. Ele permite a análise minuciosa das relações entre as tarefas, destacando o caminho crítico e facilitando o gerenciamento integrado do projeto.

  • Incertezas e variabilidades no cronograma:

A construção civil frequentemente enfrenta incertezas, como condições climáticas imprevisíveis, atrasos na entrega de materiais e outros imprevistos que podem afetar o calendário de obras. O PERT, ao incorporar análise estatística e desvio padrão, lida de forma eficaz com essas incertezas, proporcionando uma visão realista do cronograma.

  • Projetos com atividades de longa duração:

Em projetos de construção com atividades que se estendem por longos períodos, a análise detalhada proporcionada pelo Método PERT se mostra essencial. Isso ajuda a evitar superestimações significativas, garantindo uma gestão mais precisa do tempo.

  • Alocação estratégica de recursos:

Quando a alocação eficiente de recursos, como mão de obra e equipamentos, é vital para o sucesso do projeto, o PERT se destaca ao identificar o caminho crítico. Isso permite que os gestores direcionem recursos para as atividades mais impactantes, otimizando a utilização de recursos disponíveis.

  • Projetos com margens de tempo limitadas:

Em situações em que prazos rigorosos são estabelecidos, como em construções sujeitas a contratos com cláusulas de penalidade por atraso, o PERT oferece uma metodologia robusta para cumprir prazos e minimizar riscos associados a penalidades contratuais.

  • Projetos sujeitos a mudanças constantes:

Na construção civil, mudanças no escopo, regulamentações ou condições do local podem ser comuns. O PERT, com sua capacidade de adaptação, permite ajustes dinâmicos no cronograma em resposta a mudanças, promovendo a flexibilidade na gestão do projeto.

  • Projetos com elevado impacto financeiro:

Em projetos de construção civil que envolvem considerável investimento financeiro, a gestão eficaz do tempo torna-se crítica. O PERT, ao fornecer uma visão mais precisa do cronograma, contribui para a mitigação de riscos financeiros associados a atrasos.

  • Projetos que exigem compreensão detalhada do cronograma:

Quando é crucial ter uma compreensão detalhada do cronograma e das interdependências entre as atividades, o PERT oferece uma representação visual clara e abrangente, facilitando a comunicação e a análise por parte de todas as partes interessadas.

Conclusão

Em síntese, o Método PERT destaca-se como uma abordagem valiosa na gestão de projetos, oferecendo uma perspectiva realista e controlada do tempo. Sua capacidade de lidar com incertezas, calcular estimativas precisas e representar visualmente o cronograma fazem da estratégia uma ferramenta essencial para qualquer empreendimento. 

Na construção civil, onde prazos apertados e interdependências são comuns, a aplicação do PERT pode ser a chave para o sucesso. Ao integrar essa técnica de gestão de projetos, as organizações podem aprimorar a eficiência, minimizar riscos e maximizar o potencial de entrega dentro do prazo estabelecido.

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Tecnologia BIM no setor aeroportuário: confira o plano de implementação do Ministério da Infraestrutura

tecnologia bim

A tecnologia BIM foi implementada no setor aeroportuário e isso vai trazer diversos avanços para a área. Leia neste conteúdo os principais pontos sobre o tema.

É natural, quando falamos em inovação, que a tecnologia surja como um fator elementar para as empresas se destacarem.

Aliás, toda organização que hoje consegue propor avanços ao seu nicho de atuação conta com recursos tecnológicos de ponta e mão de obra técnica.

Sendo assim, chegamos à tecnologia BIM e ao setor aeroportuário, que conta com um novo plano de implantação.

Continue a leitura deste artigo e saiba do que se trata essa mudança, o que esperar dela, suas vantagens e muito mais.

O que é a tecnologia BIM

A tecnologia BIM (Building Information Modeling) é uma metodologia de trabalho para a modelagem e gestão de informações durante todo o ciclo de vida de um projeto de construção, desde a concepção até a operação e manutenção. 

Ele permite a colaboração e integração de informações de diferentes disciplinas envolvidas em um projeto, fornecendo uma visão completa e atualizada do projeto em todas as fases. O recurso tecnológico também pode ser usado para simulações, análises e visualizações em 3D, tornando mais fácil identificar problemas e tomar decisões embasadas em dados.

BIM no setor aeroportuário: o que esperar?

No setor aeroportuário, a tecnologia BIM será utilizada para planejar, projetar, construir e gerenciar aeroportos de forma mais eficiente, moderna e prática.

A utilização do BIM permite uma melhor coordenação entre todas as partes envolvidas no processo, incluindo arquitetos, engenheiros, construtores e fornecedores, tornando possível a identificação precoce de problemas e erros, o que pode resultar em economia de tempo e redução de custos. 

Além disso, a tecnologia permite uma melhor visualização do projeto final, o que pode ajudar a identificar e resolver problemas de design antes da construção, garantindo que o aeroporto atenda às necessidades do usuário e tenha uma operação segura e eficiente.

Outro benefício importante é a integração de informações sobre manutenção e gerenciamento de edifícios, o que pode resultar em uma gestão mais eficiente do aeroporto a longo prazo.

Em resumo, a tecnologia BIM é importante para o setor aeroportuário porque ajuda a garantir que os projetos de aeroportos sejam construídos de maneira mais eficiente, segura e econômica, além de facilitar a gestão a longo prazo dos mesmos.

Confira trechos do plano de implementação proposto pelo Ministério da Infraestrutura

Confira abaixo alguns trechos importantes sobre a implantação proposta pelo Ministério da Infraestrutura:

“No primeiro passo, são apresentados os objetivos a serem alcançados com a adoção da metodologia BIM e respectivo alinhamento com a estratégia nacional, Estratégia BIM BR, e a estratégia organizacional do MInfra, conforme Plano Estratégico vigente. Além do diagnóstico quanto ao nível de maturidade realizado em 2020 e 2021, que identificou a situação da equipe quanto às dimensões: pessoas, processos, infraestrutura tecnológica e políticas existentes para adoção da metodologia.

A segunda parte, o Plano de Implementação, apresenta a execução do planejamento realizado na primeira seção, ou seja, a incorporação de ações, processos e documentações na Coordenação Geral de Projetos Aeroportuários da SAC, tendo em vista o acompanhamento do Programa BIM composto por projetos que seguem a metodologia BIM, resultantes de instrumentos de repasse firmados por esta Secretaria utilizando recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (FNAC)”. 

Principais objetivos a serem alcançados com o apoio do BIM

Importante destacar que a premissa é de que o processo de implementação do BIM se dará de forma gradativa, visando conduzir melhor o processo de mudança cultural e de fluxos de trabalho, de forma que os planos definem a estratégia a ser adotada com vista ao alcance dos seguintes objetivos:

  • Visualizar a solução do projeto para facilitar a interpretação e comunicação no dia a dia;
  • Garantir a coordenação entre disciplinas do projeto;
  • Aprimorar a qualidade no atendimento aos requisitos normativos de projeto;
  • Expandir a base de informações de projetos aeroportuários;
  • Aumentar a acurácia dos orçamentos de obras;
  • Desenvolver o planejamento de obras de forma mais realista.

Como as empresas podem se preparar para esse plano de implementação?

A implementação da tecnologia BIM no setor aeroportuário requer planejamento cuidadoso e uma abordagem sistêmica para garantir sucesso. Algumas dicas para ajudar as empresas a se prepararem são:

Passo 1: identificação de necessidades

É importante entender as necessidades específicas do setor aeroportuário e como a tecnologia BIM pode ajudar a atender a essas necessidades.

Passo 2: formação de equipe

O ideal é formar uma equipe de especialistas em tecnologia BIM e no setor aeroportuário para garantir que a implementação seja bem-sucedida.

Passo 3: definição de objetivos claros

Pense em definir objetivos claros para a implementação da tecnologia BIM, incluindo o que se espera alcançar e em que prazo.

Passo 4: integração de processos

A integração de diferentes processos da empresa é fundamental para potencializar o uso da tecnologia BIM. Isso garante que algumas atividades sejam otimizadas e automatizadas.

O setor aeroportuário é uma indústria em constante evolução e desenvolvimento, com uma demanda crescente por soluções mais eficientes e inovadoras. 

As inovações tecnológicas, como a tecnologia BIM, têm um papel fundamental na melhoria dos processos de planejamento, construção e gerenciamento de aeroportos, tornando possível atender às crescentes necessidades dos usuários e garantir uma operação mais segura e eficiente. 

Além disso, as inovações na área aeroportuária têm um impacto significativo na economia global, pois permitem uma gestão mais eficiente dos recursos e um aumento da capacidade de transporte de passageiros e cargas. Em suma, as inovações são fundamentais para o sucesso e a competitividade do setor aeroportuário no mundo moderno.

Por falar em inovação, a versão Enterprise do 90 Compor Orçamento e Planejamento de Obras já está integrada ao BIM e disponível para a sua empresa adotá-la. Se você já faz parte de uma empresa parceira, aproveite agora mesmo para fazer o upgrade do software!

Entre em contato com um dos nossos especialistas pelo formulário a seguir e Conheça o 90 Compor Orçamento de Obras!

Atualização na NR18: saiba o que muda na indústria da construção civil

NR18

A NR18 foi atualizada e é importante que gestores, engenheiros e todos os profissionais da indústria civil a conheçam bem! Confira neste conteúdo tudo sobre o assunto.

Todo e qualquer profissional que faz parte de um segmento tão competitivo, técnico e exigente como o da construção civil deve estar a par das mudanças que acontecem na área. Quando falamos em normas regulatórias, buscar as novas informações se torna algo ainda mais importante.

Afinal, um projeto só pode de fato ter início, desenvolvimento e finalização se estiver de acordo com as exigências previstas por lei. Isso garante não só a qualidade do serviço, mas também a segurança dos trabalhadores e ainda protege os investimentos de todas as áreas envolvidas no processo.

Então, continue a leitura deste artigo e confira o que é a NR18, qual a sua importância, o que mudou da versão anterior para atual e muito mais!

 

O que é a NR18?

A NR18 é uma norma regulatória na construção civil que estabelece diretrizes para o uso de equipamentos de proteção individual (EPI) pelos trabalhadores. Isso inclui especificar os tipos de EPI a serem usados em diferentes situações, bem como os requisitos de treinamento e manutenção para o uso adequado do EPI.

Assim, se garante que os trabalhadores estejam adequadamente protegidos contra possíveis riscos durante o trabalho. Seguindo as diretrizes estabelecidas neste regulamento, os empregadores podem ajudar a reduzir o risco de ferimentos e fatalidades em seus locais de trabalho.

A importância das normas regulamentadoras na construção civil

Basicamente, as normas regulatórias estabelecem requisitos para a indústria da construção civil, a fim de garantir a segurança dos trabalhadores na construção civil. Os principais objetivos da NR 18 são reduzir o número de acidentes e lesões no local de trabalho e melhorar as condições de trabalho na indústria.

Além da NR18, outras normas regulatórias relacionadas à segurança são:

  • NR 5 – a norma trata, de maneira geral, da eleição de representantes para a comissão tanto por parte dos empregados quanto dos empregadores;
  • NR 6 – define que as empresas são obrigadas a fornecer EPIs aos empregados da obra;
  • NR 8 – exige padrões em edificações e obras da construção civil e estabelece requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nesses locais;
  • NR 12 – trata sobre a utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos;
  • NR 17 – fala sobre ergonomia, o estudo das relações entre homem e máquina no ambiente de trabalho;

 

Por que a NR18 é importante?

As regras da NR18 ajudam a criar um ambiente de trabalho mais seguro para os funcionários da área de construção civil. Ao reduzir o número de acidentes e ferimentos, também reduz a quantidade de tempo perdido devido a esses incidentes. Em última análise, isso leva ao aumento da produtividade e eficiência no local de trabalho. 

NR18 — Principais mudanças em relação às normas anteriores

A versão atual tem 17 capítulos, enquanto a antiga possuía 38. Porém, por mais que a anterior fosse mais ampla, a vigente é mais assertiva e contempla os avanços da construção civil.

O novo regulamento apresenta algumas mudanças em relação à norma regulatória vigente, principalmente no que diz respeito aos aspectos organizacionais e à vigilância sanitária dos funcionários. Alguns pontos determinantes são:

  • obrigatoriedade de implementação de um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança em todas as empresas com mais de vinte funcionários engajados em obras de construção civil; 
  • aumentar a segurança no canteiro de obras (temas de dds);
  • adoção de medidas para garantir a segurança durante a execução das obras, como marcação e vedação de canteiros de obras, fornecimento de equipamentos de proteção individual e instalação de proteção de borda; 
  • instalação obrigatória de redes de segurança para trabalhos realizados em alturas superiores a dois metros do nível do solo.
  • fornecimento de exames médicos para seleção, check-up periódico e retorno ao trabalho após licença médica;
  • elaboração de projeto elétrico das instalações temporárias por profissional legalmente habilitado.

Por que as normas precisaram ser revisadas?

A indústria da construção civil mudou e continua se transformando consideravelmente nos últimos anos, desde o uso de dados com o Business Intelligence, sistema ERP para otimizar a gestão e reduzir custos da obra, maquinários e ferramentas, até a construção de um ambiente de trabalho saudável e produtivo para todos.

Diante disso, é natural que o trabalhador se torne cada vez mais uma prioridade.

Para garantir que isso ocorra, a norma precisou ser modificada a fim de ser mais simples à medida em que se torna mais assertiva, com redução a de itens e capítulos.

Principais benefícios do Business Intelligence (BI) na construção civil

De forma direta, o Business Intelligence veio para revolucionar a construção civil, ainda mais quando levamos em consideração a melhora da gestão e o sucesso do planejamento e dos negócios.

Na construção, o BI pode ser usado para rastrear projetos, gerenciar recursos e prever custos. Ao entender tais dados, você evita erros dispendiosos e mantém o plano inicial, além de ter maior assertividade nas sprints.

Logo, na prática, uma empresa que utiliza o BI na construção civil tem os seguintes benefícios:

  • redução de erros operacionais: o BI funciona a partir de dados precisos. Ou seja, as pessoas se baseiam em informações seguras e conseguem ter mais assertividade nas tomadas de decisão;
  • potencializa o desempenho dos trabalhadores: o BI permite a coleta de dados sobre o desempenho de cada profissional da obra, tornando o acompanhamento de produtividade mais eficiente;
  • otimiza a gestão da obra: com a fácil interpretação dos dados por meio de relatórios inteligentes o gestor consegue visualizar o que pode ser melhorado e corrigir a tempo;
  • reduz custos: por ser orientada por dados, a tecnologia contribui para o aumento da assertividade, o que evita refações e custos adicionais à obra;
  • facilidade de gerenciamento: softwares e tecnologias na nuvem podem ser acessadas por diferentes dispositivos e o gestor consegue acompanhar a obra de onde estiver.

 

Mantenha seu projeto atualizado e use a tecnologia a favor da sua empresa

A alteração da NR18, bem como os avanços dos recursos tecnológicos como ERPs e BI, evidenciam que a construção civil já não é e nem pode ser vista como um mercado conservador. Pelo contrário, precisa propor inovações e manter-se atualizado.

Portanto, uma das missões mais importantes de um gestor de obras é se manter qualificado e atualizado para garantir que a sua equipe esteja no mesmo caminho, seja acompanhando as normas regulatórias ou novas tecnologias que surgem.

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Conheça os 8 KPIs mais importantes para a construção civil

KPIs

Os KPIs na construção civil são ferramentas fundamentais para fazer com que todos os processos funcionem de forma eficiente e resultem no cumprimento do planejamento. Leia este conteúdo e descubra quais são os principais indicadores de desempenho para o seu projeto!

Se um processo não pode ser medido, como ter a certeza de que ele é eficiente? Pois é. Justamente por esse questionamento que existem os KPIs.

No fim, o gestor que não conhece com afinco o andamento de um projeto e todas as suas possíveis variáveis, dificilmente conseguirá antecipar erros e cumprir os prazos propostos.

Então, para que isso não aconteça com você, veja neste artigo quais são os KPIs mais importantes da construção civil, como defini-los e por que eles são tão importantes para o sucesso da sua obra!

O que são KPIs? 

Key Performance Indicator (Indicadores-chave de performance) ou apenas KPI, é uma metodologia muito famosa utilizada para que o gestor consiga definir e monitorar os principais pontos de resultados de um determinado projeto.

Vale dizer que os KPIs têm caráter quantitativo. Isto é, não estão relacionados a qualquer interpretação subjetiva acerca de um trabalho (qualitativo).

No fim, só o que pode ser mensurado pode ser melhorado. Alguns exemplos são:

  • percentual de desperdício de matéria-prima;
  • custo operacional;
  • segurança (taxa de acidentes);
  • prazos.

Qual a importância do uso de KPIs na construção civil?

Definir e medir os indicadores de desempenho tem impacto em diferentes níveis de uma empresa de construção civil, desde o campo operacional e tático até o estratégico.

Os KPI são capazes de “mostrar” os trabalhos que podem ser melhorados. Ou seja, quais departamentos e profissionais estão trabalhando bem, mal ou de acordo com o esperado.

Além disso, facilita também a visualização e análise desses dados, ainda mais com o apoio de um ERP para construção civil.

 

Como definir os melhores KPIs para minha gestão de obras?

Temos aqui a pergunta de 1 milhão de dólares. É claro que existem elementos em comum quando falamos dessas ferramentas, contudo, cada projeto possui o seu nível de complexidade, pontos de deficiência e elementos fortes.

Ainda assim, pontos elementares para definir os KPIs da sua gestão de obras são:

  • possibilidade de mensuração: só pode ser melhorado aquilo que pode ser mensurado. Aqui, o relatório de andamento da obra e mapeamentos de processos é fundamental;
  • impacto: os KPIs mais importantes para a sua obra são aqueles que mais a impactam, seja positiva ou negativamente;
  • periodicidade: defina um período para levantar e analisar os dados relacionados com os pontos acima.

Os 8 principais KPIs para a construção civil

Você já viu a teoria por trás dos KPIs, mas, partindo para a parte prática, quais são os principais e como eles funcionam?

Veja abaixo!

1 – Atividades planejadas X concluídas

A administração da obra é essencial para que os processos funcionem e as atividades planejadas sejam concluídas em tempo.

A relação entre o número de atividades planejadas e as que foram concluídas são um KPI básico para saber como está o andamento do projeto e qual deve ser seu ritmo ideal.

2 – Inspeções

A realização de inspeções regulares durante a obra garante a qualidade do projeto.

Então, a tenha como indicador para saber quantas inspeções foram executadas, quais são os resultados delas e se a obra atende o nível técnico exigido.

3 – Desperdício de matéria-prima

Matéria-prima desperdiçada em excesso tem como resultado o aumento do custo total da obra e, consequentemente, a diminuição de lucro do projeto.

Esse KPI ajuda a ter controle sobre esse ponto e traz benefícios financeiros.

4 – Falhas e retrabalhos

Quais tarefas levam mais tempo até serem concluídas? Por que isso ocorre? Quais são os principais setores onde as falhas acontecem?

Ter essas perguntas respondidas ajuda a criar metas de diminuição de retrabalhos e focar em um processo de melhoria contínua.

Por conta dos erros serem comuns em obras, o ideal é que as metas sejam razoáveis e as falhas operacionais sejam medidas de acordo com a sua gravidade. No fim é como dizem: “errar rápido é errar barato”.

5 – Tempo para a correção dos retrabalhos

Os trabalhos irão ocorrer naturalmente, lembra-se? Logo, é preciso criar também um KPI para a sua correção.

Após mapear quais erros acontecem com maior frequência e são “inevitáveis”, em certos casos, calcule o tempo médio de correção para eles e inclua no planejamento da obra.

Aplicar esse indicador de performance evita atrasos e você passa a lidar com planejamentos mais realistas. Nessa hora, utilizar um software de manutenção pode ser uma boa ideia.

6 – Taxa de acidente de trabalho

A segurança dos funcionários da obra também precisa ser levada em consideração.

Use esse KPI para acompanhar quantos acidentes foram registrados durante a execução do projeto e o que pode ser feito para zerar essa taxa.

7 – Afastamentos 

A atividade laboral também pode acabar resultando no afastamento dos operários da obra. Sendo assim, é muito importante estar atento a este tópico.

8 – Geração de resíduos por metro quadrado de obra

Sustentabilidade na construção civil é um tema que está em alta. Inclusive, existem incentivos fiscais do governo para as chamadas “construções verdes”.

Aqui, seu projeto pode ser moderno, eficiente, causar impacto positivo no meio ambiente e ainda ter custos reduzidos.

KPIS são determinantes para o sucesso do seu projeto

Assim como você pôde conferir ao longo deste conteúdo, mapear os pontos-chave do projeto, definir métricas e maneiras de mensurá-las é fundamental não só para saber o que está errado, mas, principalmente, qual é o caminho ideal para chegar aos objetivos propostos no planejamento.

Por fim, lembre-se: os KPIs devem ser definidos e priorizados sempre levando em consideração o impacto que eles causam no seu negócio – seja positivo ou negativo.

Continue se atualizando! Confira outros conteúdos exclusivos no Blog da 90 TI e destaque-se no mercado!

 

Passou da hora de você usar um sistema de gestão integrada para obras!

sistema gestão integrada

Primeiro de tudo, o sistema de gestão integrada, também conhecido como ERP ou Enterprise Resource Planning, tem se revelado uma tecnologia indispensável para o sucesso da gestão em diversos segmentos. Por sua função de centralizar informações e automatizar processos, principalmente as áreas especializadas, como a de engenharia, se beneficiam dessa ferramenta.

O recurso, atualmente é encontrado On Premise. Ou seja, ele é utilizado em servidor local ou On Cloud, na nuvem, opção que facilita a comunicação e fluidez entre diferentes departamentos da empresa. Por exemplo, setores interdependentes, como compras, financeiro e estoque, visualizam em tempo real a atualização das atividades de cada um.

No entanto, esse tipo de sincronia evita ultrapassar o orçamento, a falta de materiais em estoque, a venda do que não está disponível, dentre outros descompassos, que prejudicam desde a rentabilidade da obra até a relação com o cliente.

Hoje, nossa missão aqui é trazer mais informações sobre o sistema de gestão integrada como aliado da eficiência na gestão de obras. Dessa forma, ao final, você encontrará um material completo sobre o assunto e uma alternativa especializada de ERP para construção civil. Prossiga!

O que queremos dizer com sistema de gestão integrada?

Antes de tudo, o ERP surgiu em 1990, como uma evolução dos softwares de planejamento de materiais (MRPs). Gartner incluiu nessa ferramenta, além da manufatura, outras áreas de uma empresa, como recursos humanos e finanças.

Sendo assim, o sistema de gestão integrada é estruturado na forma de módulos, dispondo de ferramentas integradas que geram dados unificados para cada um dos setores da organização. Ainda em termos de estrutura, ele se divide em três camadas:

  • Código: diz respeito à linguagem a partir da qual o software é construído;
  • Banco de dados: local de armazenamento dos dados inseridos no ERP;
  • Interface: é a camada superficial do programa, acessível para visualização e interação.

Do que você precisa para ter controle sobre o seu projeto?

Em suma, da sua criação aos dias de hoje, o ERP surge como uma solução que visa oferecer maior controle aos processos de gestão, mitigando alguns dos principais gargalos que prejudicam os negócios, tais como:

  • informações segmentadas e fragmentadas;
  • lentidão e falta de estrutura em processos;
  • incapacidade de cumprir o planejamento;
  • monitoramento ineficiente das atividades;
  • erros e retrabalhos recorrentes;
  • grande gasto de tempo com operações administrativas manuais;
  • desperdício de recursos materiais, financeiros e humanos;
  • falta ou falha na comunicação entre setores.

Se você viu a situação da sua construtora nestes itens, saiba que é o momento de buscar um sistema de gestão integrada que atenda às particularidades do seu empreendimento. Muitos desses problemas extrapolam um único fator de prejuízo, gerando um efeito dominó de falhas nos processos da empresa.

Isso não quer dizer, necessariamente, que o gestor da obra não seja competente, que os colaboradores sejam o problema ou coisas do tipo. Fato é que chegamos a um momento de complexidade das atividades na construção civil, que não permite mais contar apenas com as habilidades humanas.

Automatizar, centralizar e virtualizar processos e informações se tornou condição para manter a competitividade no mercado de engenharia.

Soluções para uma gestão integrada e eficiente na construção civil

Um ponto que já sugerimos é sobre a especialidade do ERP. É possível encontrar no mercado uma série de sistemas de gestão integrada genéricos, construídos de acordo com os princípios de administração dos negócios em geral.

Contudo, os serviços de engenharia lidam com particularidades únicas. Dessa maneira, a adoção de um sistema genérico pode acabar solucionando apenas parte das necessidades de gestão de obras, deixando rebarbas de problemas que continuarão a minar o potencial de sucesso dos serviços.

A lida, por exemplo, com o desempenho, produtividade e manutenção de equipamentos, dentre outras questões afins, é algo inexistente em outros tipos de prestação de serviço, mas fundamental para a construção civil.

Por esse motivo, um ERP especializado será um auxílio valioso desde aos processos de planejamento, até à entrega ou venda da construção, passando por todas as atividades internas e em campo que uma obra envolve.

Dessa forma, a 90 TI, empresa movida por uma equipe de engenheiros apaixonados pela área, desenhou um sistema de gestão integrada completo, dinâmico e na medida do nicho de construções. Criamos um material robusto para que você saiba mais detalhes sobre os ERPs e a nossa solução.

O 90 Compor ERP funciona na nuvem, alternativa mais flexível, que proporciona a possibilidade de acessar informações e realizar ações de qualquer lugar. O nosso sistema de gestão integrada ainda conta com versão mobile e módulos de: finanças, controladoria, faturamento, suprimentos, BI, incorporação, fiscal e contábil, além de um core business de gestão de obras.

Portanto, baixe agora o nosso E-book para conhecer a solução que o seu empreendimento de engenharia precisa para alcançar um controle eficaz na gestão de obras.

sistema gestão integrada

24 pontos de atenção para a fiscalização de obras públicas

A fiscalização de obras públicas é uma atividade complexa e de extrema relevância. Ela evita problemas como atrasos, paralisações por falta de licenças, penalidades pelos órgãos de controle e qualquer outro tipo de irregularidade que caracterize o mau uso do dinheiro público.

Em cada momento do processo de fiscalização, tudo precisa estar nos conformes, para que o andamento da obra siga de acordo com o planejado e dentro dos recursos destinados. Considerando essas ressalvas, neste artigo vamos abordar alguns pontos estratégicos essenciais para um bom controle e fiscalização de obras públicas. Acompanhe!

Sobre a importância da fiscalização de obras e do profissional que a executa

No setor privado, a realização de uma grande reforma ou obra nova é uma tarefa que exige muito controle e monitoramento. No setor público, por sua vez, a importância disso se potencializa, pois são aplicados recursos arrecadados da população por meio de tributos. 

Isto é apenas um dos fatores, claro. A fiscalização de obras públicas é também importante pois todas as ações devem seguir o que está estipulado no projeto e o que foi aprovado por meio da licitação. Cronograma, aplicação de recursos, compra de materiais e todas as demais especificações detalhadas no projeto devem ser acompanhadas e analisadas. 

Lembrando que o que se espera de uma obra pública é que os recursos sejam usados de forma econômica, eficiente e sustentável, o que reforça ainda mais a importância da fiscalização e do papel do profissional que realiza essa tarefa: o fiscal de obra.

Esse profissional é o responsável pela fiscalização adequada de todos os requisitos, normas e procedimentos legais, para verificar se estão sendo cumpridos.

Por falar em normas e práticas, essas são as que devem ser atendidas e para as quais a atenção da fiscalização de obras públicas deve se voltar:

  • leis, decretos, códigos, portarias e normas municipais, estaduais e federais. Isso inclui normas de concessionárias de serviços públicos;
  • resoluções e orientações dos órgãos do sistema CREA/Confea;
  • normas técnicas da ABNT e do Inmetro.

O fiscal é aquela pessoa que está periodicamente presente no canteiro de obras. Ele verifica cada etapa do projeto, faz os registros necessários, efetua medições e tem como um de seus principais objetivos evitar que o cronograma atrase.

Além disso, verifica as medidas de segurança necessárias, considerando que o canteiro de obras é vulnerável a diversos tipos de acidentes; assim como a necessidade de ações que diminuam os impactos ambientais e medidas que auxiliem a prevenir falhas que poderiam atrapalhar o andamento ou a conclusão da obra.

Dessa forma, o trabalho da fiscalização de obras públicas é essencial para uma gestão eficiente da construção civil nesse setor.

Irregularidades que a fiscalização de obras públicas não pode deixar passar

Ressaltamos a importância da fiscalização de obras públicas para que o seu resultado atenda à população de maneira eficiente. Mas, de fato, não se restringe à atividade do fiscal durante a execução da construção os eventos de fiscalização relevantes para essa atividade.

Abaixo listamos algumas irregularidades em diferentes momentos que envolvem as atividades da construção civil no setor público, com base em um apanhado em documentos de diversos órgãos de controle, como TCU, CGU, Controladorias estaduais e municipais e Tribunais de Contas.

Essas irregularidades foram constatadas em auditorias de obras públicas e servem para alertar gestores de licitação e gestores de projetos e obras em relação à importância e aos pontos de atenção na fiscalização de obras públicas. 

No procedimento licitatório

Algumas das constatações de irregularidades nos processos de licitação são:

  1. Projeto básico incompleto ou inadequado, sem elementos suficientes para caracterizar a obra, elaborado posteriormente ao processo licitatório ou não aprovado por autoridade competente;
  2. Tipo ou modalidade de licitação inadequados;
  3. Dispensa de licitação com justificativa discordante ou sem justificativa;
  4. Falta da publicidade necessária nas etapas da licitação;
  5. Manipulação de preços, de forma que os serviços iniciais se mostrem caros e os finais muito baratos, podendo gerar desinteresse do contratado nas etapas finais do projeto, por causa dos baixos valores dos serviços remanescentes.

Na gestão do contrato

Dentre as irregularidades mais comuns em relação à gestão do contrato estão:

  1. Discordância entre a constante do edital do processo de licitação e a descrição do objeto;
  2. Discrepância entre os projetos executivo e básico;
  3. falta de aditivos que contemplem eventuais alterações no cronograma físico-financeiro ou no projeto;
  4. Falta de justificativa sobre supressão ou acréscimo de serviços;
  5. Adição de serviços contratados por preços unitários diferentes do orçamento apresentado no processo licitatório;
  6. Contrato encerrado com o objeto não concluído.

Na execução do orçamento

Como exemplos de irregularidades na execução do orçamento, temos:

  1. Obra não inclusa no Plano Plurianual ou em lei que autorize que seja incluída (em casos de execução superior a um exercício financeiro);
  2. Falta de previsão de recursos do orçamento que garantam o pagamento das etapas que devem ser executadas no exercício financeiro corrente.

Referentes à medições e pagamentos

Em relação às medições e pagamento, algumas irregularidades são:

  1. Pagamento de serviços que não foram executados;
  2. Pagamento de serviços feitos, mas não aprovados pela fiscalização;
  3. Pagamentos a serviços de supervisão, apesar de a obra estar parada;
  4. Falta de conferência e comprovação dos serviços feitos;
  5. Medições e pagamentos feitos a partir de critérios diferentes do estipulado no edital e contrato;
  6. Superfaturamento.

No momento de receber a obra

  1. Obra entregue com falhas visíveis de execução;
  2. Condições descritas no edital do processo de licitação ou no contrato não cumpridas;
  3. Prazos previstos no contrato e nos termos aditivos (de entrega, conclusão e recebimento definitivo) não cumpridos;
  4. Falta de recebimento provisório pelo fiscal da obra, de acordo com o termo circunstanciado assinado pelos envolvidos;
  5. Falta de vistorias para a emissão do habite-se feitas pelos órgãos públicos competentes.

Soluções tecnológicas que auxiliam na fiscalização de obras públicas

Soluções tecnológicas têm oferecido um suporte valioso à fiscalização de obras públicas, assim como outros momentos que envolvem essa empreitada. Há softwares que facilitam todos os processos, desde a análise de viabilidade dos projetos até o final de sua execução. 

Algumas soluções, por sua vez, são obrigatórias. Exemplo disso é o BIM, também conhecido por Modelagem de Informação da Construção. O decreto federal nº 10.306 estabelece o uso dessa tecnologia nos serviços de engenharia prestados ao setor público. 

Utilizando essa ferramenta, é possível:

  • compreender melhor as fases do projeto;
  • melhorar a comunicação entre as equipes envolvidas;
  • reduzir retrabalhos e desperdícios;
  • controlar melhor o orçamento;
  • estruturar melhor o cronograma de obras;
  • fazer o acompanhamento geral da construção. 

Outra novidade — e também obrigatoriedade — vem por meio do decreto federal 10.899, de dezembro de 2021, que adiciona novas funcionalidades à fiscalização de obras públicas. Esse decreto permite que o acompanhamento das obras possa ser feito por meio de vídeos e fotos dos empreendimentos. 

Esse novo tipo de fiscalização contempla as normas da Nova Lei de Licitações, que já está sendo adotada em partes, mas que entra definitivamente em vigor em 2023. Além dessas tecnologias obrigatórias, precisamos lembrá-lo/a sobre a importância da segurança digital, sobretudo quando se trata de obras públicas.

Há que se ter um programa completo de segurança, com recursos e ferramentas necessários para prevenção de ataques, proteção de dados, backup e recuperação de sistemas. 

Transformação_Digital_Construtoras

Para concluir, é importante ressaltar que os pontos de atenção para a fiscalização de obras públicas não interessam apenas aos fiscais em si, mas em todos os personagens públicos e privados envolvidos nos processos licitatórios dos serviços de engenharia.

Evitar equívocos antes mesmo da fiscalização é uma medida inteligente e eficiente para o sucesso e obtenção dos melhores resultados na construção civil no âmbito público. A busca por metodologias e tecnologias que facilitem cada momento é uma das ações favoráveis à prevenção de problemas.

Se você quer continuar se atualizando sobre informações e dicas relacionadas à construção civil e tecnologias que facilitam as atividades de engenharia, siga a 90Ti nas redes sociais!

As maiores construtoras do Brasil segundo a INTEC

maiores construtoras do Brasil

A grande maioria dos estudantes de Engenharia Civil – e mesmo aqueles que já estão formados – sonham em trabalhar em uma grande construtora. Afinal as maiores construtoras do Brasil costumam oferecer um bom ambiente de trabalho, salários e benefícios que chamam atenção no mercado.

Assim, todos os anos, a INTEC organiza o ranking com as 100 maiores construtoras do Brasil. Neste artigo, você descobrirá algumas dessas empresas, que ocupam as primeiras posições do ranking e conhecerá um pouco mais sobre elas.

Confira!

As 10 maiores construtoras do Brasil

Aparecer entre as maiores construtoras de acordo com a INTEC é objetivo de qualquer gestor do ramo da construção civil. O ranking mostra o sentimento dos grandes empreendedores do setor para o mercado. Ou seja, as empresas citadas no ranking podem servir de inspiração para as construtoras que ainda não foram contempladas.

1- Direcional

A construtora tem 40 anos de história, com sede em Belo Horizonte e atuação em 13 estados do Brasil com mais de 150 mil unidades entregues e incorporadas. As unidades entregues variam desde o segmento de médio e alto padrão até empreendimentos do programa Casa Verde e Amarela. 

São mais de 6 mil colaboradores que fazem parte da empresa que realiza o sonho da casa própria de milhares de brasileiros. Mais informações podem ser vistas em seu site oficial: www.direcional.com.br

2- Tenda

A empresa, também de Belo Horizonte, foi fundada em 1969 com objetivo de facilitar o sonho da casa própria aos brasileiros. A Tenda tem parceria com programas governamentais, com benefícios para facilitar o financiamento. Também oferece condições de pagamento facilitadas e atendimento personalizado durante todo o processo. 

A empresa já ajudou mais de 120 mil famílias e atua em nove estados brasileiros. Ela é uma das empresas que integram a Bolsa de Valores de São Paulo, tem capital pulverizado, com free float (ações em livre negociação) de mais de 90% dos papéis emitidos. Visite o site para mais informações: www.tenda.com

3- MPD

Fundada em 1982, em São Paulo, a MPD possui mais de 120 obras realizadas ao longo de sua história em seu currículo. Além de aparecer no ranking das maiores construtoras do Brasil, também já recebeu prêmio de uma das melhores empresas para trabalhar e também na gestão de pessoas. 

Além disso, atua na construção de hospitais, universidades, shopping centers, indústrias, incorporação de apartamentos, escritórios de médio e alto padrão, galpões de logísticas e mais. Veja mais informações no site: www.mpd.com.br

4- Plaenge

O Grupo Plaenge foi fundado em 1970 e atua nos setores de desenvolvimento urbano, projetos, montagens industriais, incorporação industrial e mais. A empresa desenvolve imóveis de alto luxo ao lado da Vanguard.

Além disso, ela trata da construção dos imóveis, enquanto a Vanguard é porta de entrada para novas ideias e catalisadora de mudanças adicionando ousadia à empresa. 

A Plaenge está presente em sete capitais brasileiras e é conhecida como a maior construtora do centro-oeste do país. Além do Brasil, estão há mais de uma década no Chile e no setor industrial já entregaram obras em 19 estados do Brasil e na Venezuela. Saiba mais no site: www.plaenge.com.br

5- Diálogo

A Diálogo Engenharia foi fundada em 1987 e se propõe a entregar empreendimentos nas melhores localizações de São Paulo. Até agora, já foram entregues mais de 12 mil apartamentos, mais de 180 torres e mais de 1,8 milhão de metros quadrados de área construída. Além disso, a empresa prevê a entrega de mais de 6 mil apartamentos nos próximos 24 meses. Confira mais informações no site: www.dialogo.com.br

6- Cyrela

A Cyrela foi fundada em 1962, em São Paulo, e já está presente, além do Brasil, na Argentina e Uruguai. A empresa opera em 16 estados e 66 cidades brasileiras. A Cyrela é responsável por empreendimentos de luxo e alto padrão.

Ela se divide em três grupos: Cyrela, Living e Vivaz. Entre suas obras de destaque estão o Faria Lima Financial Center e JK Financial Center, ambos em São Paulo, e o Le Parc Residential Resort Salvador, maior condomínio de luxo do país. Confira mais informações sobre a construtora em seu site oficial: www.cyrela.com.br

7- Cury

A Cury Construtora foi fundada em 1963 e oferece qualidade em obras com valor acessível, no programa Casa Verde e Amarela. A empresa possui certificados reconhecidos e prêmios imobiliários. Em 2020, foi realizado o IPO e a empresa entrou na B3, a Bolsa de Valores nacional. 

A Cury tem como objetivo reduzir o déficit habitacional do Brasil e, para tal, já foi responsável por mais de 60 mil casas próprias. Presente em São Paulo e no Rio de Janeiro, também é responsável por imóveis de alto luxo. Saiba mais informações em seu site: www.cury.net

8- Matec

A Matec foi fundada em 2003 para atender a alta demanda que a empresa especializada na produção de tecidos de filtragem e assistência técnica que os seus fundadores possuíam. A Matec foi criada para produção de máquinas e, em pouco tempo, a produção artesanal foi convertida em industrial, com número crescente de plantas em todo o mundo.

A Matec Brasil nasceu em 2018 para importar e distribuir produtos da empresa para toda a América Latina. A empresa faz o que define como Engenharia de Valor, fazendo uso de recursos tecnológicos de forma colaborativa. Confira mais informações sobre a Matec em seu site oficial: www.matecconnect.com.br

9- Plano & Plano

A Plano & Plano nasceu na década de 1990 com foco em prestar serviços de engenharia e construção civil de qualidade. Atualmente, está presente em mais de 15 cidades. Em 2018, a construtora apareceu no ranking das 100 maiores do Brasil, sendo a primeira do Sudeste e a quarta do país.

Novamente, a empresa fundada em São Paulo aparece no ranking das 100 maiores do país, ainda entre as primeiras colocações. Saiba mais sobre a Plano & Plano em seu site: www.planoeplano.com.br

10- Ribeiro Caram

A Ribeiro Caram foi fundada em 1997 e, até agora, já executou projetos em 12 estados, com mais de três milhões de metros quadrados de área construída. Dois terços desses projetos foram feitos na última década, comprovando o crescimento da empresa. Desde 2007, a empresa tem o seu Programa Aprendiz, oferecendo a jovens estudantes a oportunidade do primeiro emprego, em parceria com o CIEE e NUBE. 

A empresa tem ainda o projeto IMCASA, que dá a oportunidade do imóvel próprio com alta qualidade e custo acessível. A construtora possui projetos nas áreas institucionais, comerciais, residenciais, industriais, centro logístico e shopping centers.

Além disso, ela também oferece burocracia reduzida, com clientes tendo acesso direto aos profissionais responsáveis pelos projetos, do engenheiro ao diretor, para que os problemas e dúvidas sejam solucionadas com mais rapidez. Saiba mais sobre a empresa em seu site: www.ribeirocaram.com.br

Outras grandes construtoras do Brasil que não estão no ranking da INTEC

  • MRV

Fundada em 1979, a MRV é a maior construtora do Brasil nos segmentos de imóveis para classe média e média baixa. Ela é a única que oferece casas e apartamentos em mais de 160 cidades do país.

Em 2014, ela conquistou as certificações ISO 14.001 e a OHSAS 18.001. A primeira estabelece padrões rigorosos sobre gestão de meio ambiente e a segunda, sobre gestão de segurança e saúde das empresas. Saiba mais informações no site: www.mrv.com.br

  • Caprem Construtora

A Caprem foi fundada em 2003 e, desde então, já tem mais de 750 mil metros quadrados de construção e cerca de 2.500 unidades habitacionais entregues. Confira mais informações no site oficial: www.caprem.com.br

  • BN Engenharia

A BN Engenharia também é uma das maiores construtoras do Brasil. Ela foi fundada em 1977, a partir da junção do Grupo Bueno Netto com duas empresas independentes, uma incorporadora e uma construtora. Seu foco é prestar serviços para terceiros e negócios para o grupo.

A empresa já construiu edificações comerciais, residenciais, hospitalares, industriais e shopping centers. Saiba mais informações sobre a BN Engenharia: www.bnengenharia.com.br

Como alcançar um melhor gerenciamento de obras?

Alcançar o status de construtoras mais bem avaliadas no Brasil não é fácil, no entanto, um bom gerenciamento de obras pode ser o início dessa meta.

Assim, ao iniciar uma construção, é importante pensar no melhor caminho a seguir e como isso deve ser feito. Os pontos cruciais do gerenciamento de obras devem ser levados em conta para que o projeto consiga se manter com qualidade, prazo e orçamento estabelecidos, evitando o aumento de custos.

Nesse caso, uma gestão de obras manual pode ser improdutiva e está sujeita a perdas de informações e erros. Assim, soluções tecnológicas são essenciais para otimizar o gerenciamento de obras, além de deixá-lo mais econômico.

Quando as construtoras investem em soluções tecnológicas, há maior precisão, organização e centralização de dados. A perda de informações é evitada e os dados tornam-se mais completos, com mais possibilidades de uso de recursos visuais, por exemplo. Isso impacta diretamente na confiabilidade, qualidade e produtividade de toda a obra.

Quer saber mais? Baixe agora o nosso material sobre a transformação digital para construtoras e descubra ainda mais benefícios para a sua gestão.

SAP: 90TI certifica solução para o mercado de Business One

Parceria SAP 90

A 90 TI conquistou uma importante certificação internacional SAP: a SSP (Software Solutions Partners).  

O rigoroso processo para a certificação SAP considera, entre outros pontos, a solidez econômica do parceiro, a qualidade de desenvolvimento do sistema, a aderência tecnológica da solução ao ambiente SAP e os benefícios concretos que o produto disponibiliza aos clientes.  

A 90TI desenvolveu, em parceria com a SAP, um aditivo de software (add-on), que se integra de forma transparente à estrutura do Business One, permitindo que seus usuários tenham acesso imediato à plataforma.  

90 COMPOR ONE 

O 90Compor One é uma solução completa e especialista, que foi concebida na intenção de inovar e tornar mais simples, práticas e eficientes as atividades ligadas à execução de uma obra. A solução contempla desde a fase de orçamento e planejamento, passando pelo gerenciamento até a finalização. Confira algumas das principais rotinas disponíveis: 

  • Orçamento: faça todo o cálculo de orçamento da obra de maneira fácil e inteligente. As rotinas como BDI diferenciado, reajuste final do valor da planilha, geradores de relatórios e bancos de dados dos principais órgãos do Brasil (SINAP, DNIT, EMOP e outros), tornam a solução de orçamento a melhor e mais utilizada atualmente. 
  • Planejamento: integrado ao orçamento é possível planejar a obra por completo. Faça o acompanhamento dos cronogramas físico e financeiro, do histograma de mão de obra e equipamentos e muito mais! 
  • Gestão de Obras: a gestão do resultado das obras é fundamental para obter informações sobre o contrato com cada cliente. Nesse módulo é possível realizar o acompanhamento dos serviços, obter o comparativo de composição de preço unitário, fazer análise de valor agregado, da projeção de valores da obra e a previsão de desvios. É possível fazer a integração deste módulo com o nosso sistema de Manutenção de Equipamentos.
  • Incorporação: controle contratos de vendas, imprima boletos facilmente dos maiores bancos do país, renegocie dívidas, faça a gestão de unidades disponíveis e muito mais.

CONHEÇA A 90TI 

Com mais de 35 anos de experiência no mercado, a 90TI não é só uma empresa no desenvolvimento de softwares para o setor de engenharia com reconhecimento nacional, mas também uma especialista neste setor. Atuando nos segmentos de construção civil e pesada, consultoria, fiscalização, gerenciamento, projetos e orçamento, temos uma equipe que vive a engenharia diariamente com boas práticas e conhecimento profundo no que temos de melhor em experiência adquirida academicamente e com nossos clientes. 

Por serem criados exclusivamente para o setor de engenharia, nossos softwares possuem características específicas que tornam mais simples, práticas e eficientes as atividades ligadas à execução de uma obra. Desde a fase de orçamentação e planejamento, passando por todo o gerenciamento das obras até a sua conclusão, os sistemas da 90TI reduzem a necessidade do retrabalho e os custos envolvidos no processo. 

CONHEÇA A SAP  

Líder mundial no mercado de aplicações de software empresarial, a SAP auxilia empresas de todos os portes e setores a operar com mais assertividade. Suas soluções abrangem desde as áreas de negócios à análise executiva, depósitos, pontos de venda, escritório e dispositivos móveis. São mais de 380 mil clientes no mundo inteiro que operam de forma mais rentável e podem crescer com assertividade em seus negócios.  

Acesse aqui o site da SAP para mais informações.