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Incorporação imobiliária: a oportunidade da queda na taxa de juros

incorporação imobiliária

Investimento atrativo, mercado de incorporação imobiliária se beneficia com a baixa na taxa de juros. Contudo, preço da obra-prima puxa pra cima valores dos imóveis

A incorporação imobiliária é o conjunto de atividades voltadas a construir edificações ou grupos de edificações voltados para a alienação. Além da construção, a incorporação imobiliária também compreende a comercialização das unidades construídas, seja de forma parcial ou total.

Na incorporação imobiliária, os imóveis são vendidos na planta ou enquanto estão sendo construídos. Em 2020, no contexto de pandemia, em meio a incertezas para alguns setores, o mercado de incorporação cresceu com a queda na taxa de juros. Essa redução gera impactos na confiança do consumidor, no valor dos imóveis e na rentabilidade dos investidores.

Uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), mostra que em maio os financiamentos para a compra e a construção de imóveis somaram R$ 7,13 bilhões no país. Isso representa um crescimento de 6,5% na comparação com abril e de 8,2% frente a maio de 2019.

Venda de imóveis

Em julho foram vendidos, nas cidades de Belo Horizonte e Nova Lima, 370 apartamentos novos. Uma alta de 16,7% em relação a igual mês do ano anterior (317). Esses dados são do Censo do Mercado Imobiliário, realizado pela Brain Consultoria para o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon-MG).

Mesmo com a queda do PIB em 9,7% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano, a indústria e o comércio varejista apresentaram um resultado positivo. Esses fatores, aliados ao baixo patamar da taxa de juros e ao incremento do financiamento imobiliário – com recursos da caderneta de poupança –  fortalecem as expectativas mais promissoras para o desempenho do mercado de imóveis novos.

Algo que preocupa os construtores e pode estar contribuindo para adiar os novos investimentos é o aumento nos custos dos materiais de construção civil. Produtos como cimento e aço estão com o preço elevado, prejudicando o andamento das obras e das atividades do segmento. Para o vice-presidente do Sinduscon-MG, Renato Michel, esse processo de expressiva alta dos insumos pode interromper o fortalecimento das atividades do setor num momento tão delicado como o que o País vivencia.

“Vivemos duas situações. Com a baixa na taxa de juros, observamos um crescimento da procura pelas pessoas por financiamento nos bancos. Em contrapartida, a elevação de preços de insumos e em alguns casos até o desabastecimento dos produtos podem interromper esse processo, gerando mais desemprego e um recuo ainda mais acentuado do que já é esperado para este ano”, afirma.

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Até a próxima!

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