Entenda como a curva S é aplicada na gestão de projetos de engenharia

O bom gerenciamento de projetos, na construção civil, é um dos marcos mais elementares para conferir às obras mais produtividade, no prazo, e com o menor uso possível de recursos. E é aí que entram em uso as técnicas mais eficazes nesse sentido, como a curva S, quando aplicada na gestão de projetos de engenharia.

Essa ferramenta tem sido amplamente utilizada por conta da perspectiva ampla que oferece aos gestores. Algo que, lenta e gradualmente, permite uma tomada de decisão mais assertiva.

Quer saber, então, como usar a curva S em seus próximos projetos de engenharia? É só seguir com a leitura deste post!

O que é a curva S?

O termo também pode ser conhecido pelo nome de curva do Previsto x Realizado. Isso porque esse tipo de ferramenta ajuda na composição de um controle otimizado de cada etapa de execução dos seus projetos de engenharia.

Além disso, o monitoramento oferece aos gestores os dados comparativos necessários para saber se cada fase está de acordo com o planejamento.

curva sA origem do nome — curva S — está atrelada ao fato de que, nos projetos de engenharia, as etapas preliminares demandam menos esforço do que os processos da fase intermediária.

Com isso, o acompanhamento de toda a obra acaba seguindo por uma linha imaginária no formato da letra S.

Por que usar a curva S nos projetos de engenharia?

Só que vale adiantar que o uso da curva S nos projetos de engenharia é bastante versátil e carrega uma série de diferenciais. Entre os principais, destacamos os seguintes:

  • a curva S se destaca por dar aos gestores e engenheiros um panorama completo de todas as fases de implementação do projeto — do planejamento à última fase de execução;
  • sua aplicação se estende dos projetos mais simples e com menos etapas aos complexos, robustos e que demandam mais tempo de trabalho;
  • o uso da curva S em projetos de engenharia se traduz também em uma visualização eficiente do custo e também dos trabalhos executados em qualquer etapa — o que facilita a análise da obra, como um todo, para avaliar ajustes para as próximas obras;
  • por meio dela é possível avaliar detalhes imprescindíveis par a otimização do projeto, como a comparação homem-hora, o número de serviços realizados e até mesmo o uso de recursos;
  • ferramenta como poucas, que oferece um contínuo acompanhamento daquilo que foi previsto com base no que foi (e está sendo) executado;
  • de fácil leitura e entendimento sobre o que está acontecendo, naquele momento, com a obra.

É importante ressaltar, ainda, que a popularização da curva S nos projetos de engenharia também se deve ao fato de que ela permite uma tomada de decisão mais estratégica.

E quais as vantagens em usá-la?

Se os motivos ainda não deram um panorama claro a respeito das vantagens em usar a curva S, a seguir destacamos esses aspectos positivos a serem considerados, como:

  • redução da margem de erros, no planejamento e na execução de obras, uma vez que é possível prever e antecipar imprevistos a partir do monitoramento de cada nuance da curva, quando tracejada;
  • os gestores conseguem avaliar, com base no formato da curva, aquilo que está de acordo, o que merece reajustes e o que superou as expectativas, gerando um planejamento assertivo;
  • redução de custos, pois os gestores vão saber exatamente o volume de esforço e recursos usados em cada fase da obra.

O que você pode estar se perguntando, agora, é onde — e também como — fazer uso da curva S nos projetos de engenharia. Pois é exatamente isso o que veremos logo a seguir!

Onde e como aplicar a curva S?

Vamos ao uso prático da curva S: durante o planejamento de um novo projeto, os gestores traçam aquilo que é conhecido como baseline: que nada mais são do que os números estruturais (a base) para o que vai ser executado em cada fase da obra.

Em seguida, uma nova linha deve ser tracejada, no gráfico, para expor tudo aquilo que vai ser colocado em prática. Em resumo: [e por meio dessas linhas que os gestores vão acompanhar o que foi previsto e o que está sendo realizado nesse sentido.

Essa diferença comparativa é conhecida, popularmente, como uma boca de jacaré, devido ao seu formato. Só que o ponto de atenção, aqui, é esse: quanto maior a “boca do jacaré”, mais atrasada está a condução do projeto.

Aí está, inclusive, uma das aplicações da curva S nos projetos de engenharia: a facilidade com a qual se percebe o que está atrasado, e o que pode ser feito para minimizar esse efeito de abertura da boca do jacaré.

Para deixar ainda mais claro, confira também outras aplicações dessa ferramenta de controle e monitoramento de projetos:

  • para gestores que procuram a definição do total de recursos financeiros necessários para a conclusão da obra, ou mesmo de uma etapa específica;
  • delimitação do total de tempo investido — bem como os recursos financeiros — para atender os prazos previstos na confecção dos contratos;
  • acompanhar o orçamento e o respeito das equipes a ele, garantindo uma gestão mais eficiente das obras;
  • compor um novo planejamento para minimizar, contornar ou erradicar prejuízos e desperdícios avaliados em alguma etapa da obra.

Vale destacar também aquilo que já foi dito entre os diferenciais da curva S: é possível monitorar cada variável da obra, como:

  • custos;
  • recursos (como os materiais de construção usados);
  • atividades realizadas e por fazer;
  • a burocracia e os seus respectivos trâmites).

Para isso, basta saber o fluxo total de cada uma das atividades acima, para identificá-las na curva S e saber, antecipadamente, os impactos (positivos e negativos) dessa evolução.

E então, deu para perceber o quanto o uso da curva S nos projetos de engenharia podem qualificar ainda mais o nível de excelência da sua gestão na construção civil?

Que tal compartilhar este post nas suas redes sociais, então? Aproveite para marcar os colegas de trabalho que se identificam com essa ferramenta prática e versátil para agregar mais valor aos seus projetos juntos!