Como a depreciação dos equipamentos pode afetar o imposto de renda da sua empresa?

depreciação de equipamentos

A partir do momento que você adquire um equipamento, ele começa a perder valor. E isso acontece mesmo se ele não estiver sendo utilizado. Essa depreciação dos equipamentos acontece tanto devido ao desgaste provocado pelo uso ou mesmo pelo modelo, principalmente quando temos um maquinário novo e uma versão atualizada.

A depreciação dos equipamentos é uma importante norteadora na sustentabilidade financeira de qualquer empresa. Na contabilidade empresarial, essa depreciação é registrada como um percentual do valor contábil do bem que é descontado ao longo do tempo, de acordo com sua expectativa de vida útil.

Ela se aplica nos bens que compõem o ativo da empresa, que foram adquiridos para serem usados por mais de um ano.

Existem 4 principais categorias em que cada ativo pode se encaixar para calcularmos o tempo total de depreciação:

5 anos: equipamentos leves, como computadores, carros, caminhões leves, bens utilizados na construção civil etc.;
10 anos: equipamentos pesados, alguns tipos de ferramental etc.;
10 anos: móveis, eletrodomésticos etc.;
25 anos: edifícios.

A importância da Depreciação de Equipamentos

Quando uma empresa adquire um bem, é de suma importância para o gestor conhecer o cálculo de depreciação do equipamento. Isso facilita a precificação dos serviços prestados ao cliente e fará com que a empresa recupere todo o valor do investimento para a compra de novos equipamentos no futuro.

Como contabilizar a Depreciação?

Quando o bem adquirido é empregado diretamente na produção, sua taxa é contabilizada como custo. Já a depreciação dos bens que não são usados na produção é contabilizada como despesa.

A contabilização da depreciação dos equipamentos é importante por dois motivos:

  • Aumentar o controle sobre finanças e riscos;
  • Impacto direto no cálculo dos impostos.

Para fins tributários, a depreciação dos equipamentos deve ser registrada no balanço das empresas de acordo com as regras e os limites estabelecidos na legislação fiscal. Quem determina a vida útil de cada bem é a Receita Federal. Além disso, existe uma tabela na qual é possível encontrar as taxas de depreciação referentes à vida útil econômica de vários itens, para fins contábeis e fiscais.

A depreciação pode começar a ser contada a partir da instalação do bem e, ao final do período de vida útil, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do ativo.

Razões para a depreciação dos equipamentos

O desgaste natural dos maquinários, quebras, oxidação, entre outros, são algumas das razões da depreciação. Além da obsolescência, que pode ser:

Econômica: quando há mudança da oferta e da demanda ou alteração no uso;
Física: quando há perda de valor causada por danos físicos não relacionados ao uso, como o caso de oxidação.
Operacional: surgimentos de novas máquinas, com novos lançamentos inovadores, como o caso dos computadores.

Para calcular a depreciação de um bem ou equipamento, podemos utilizar dois métodos diferentes:

  • Linear: esse método contabiliza, como despesa ou custo, a depreciação a cada ano, correspondendo a um mesmo valor.
  • Acelerado: quando uma empresa atua com mais de um turno, de modo que o equipamento é muito utilizado.

Portanto, você viu como é importante para uma empresa ter um sistema de gestão para controle patrimonial, pois além de demonstrar o controle físico dos bens do Ativo Imobilizado, a Gestão requer também o controle a nível de valores.

É necessário que a depreciação faça parte da precificação para que a empresa, por meio desse cálculo, possa gerar caixa para repor bens num futuro próximo.

O controle fiscal traz resultados significativos para a empresa, uma vez que a despesa com depreciação impacta no cálculo dos impostos sobre o lucro da empresa.

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Até o próximo conteúdo!