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Tag: engenharia civil

Curva S: jeito simples para acompanhar projetos de engenharia

Curva S

A curva em S, ou simplesmente curva S, como também é conhecida, é uma maneira muito eficiente de apresentar informações gerenciais para o acompanhamento de projetos. A sua representação gráfica permite o claro contraste entre aquilo que foi planejado em comparação com o que foi realizado.

Confira um exemplo de curva normal da estatística, gerada pelo Excel:

Curva S 1

A Curva S é um gráfico que mostra, mês a mês, o percentual da obra que será executado. Tem este nome porque se o gráfico mostrar os percentuais acumulados, terá o formato de um “S”. Se o gráfico exibir os percentuais mensais, terá a forma da curva de Gauss, ou curva Normal.

O nome dessa ferramenta está relacionado à regularidade do desembolso financeiro (custos) e realização física (trabalho). Isso porque é normal que o início do projeto tenha o mínimo de desempenho e avanço físico, que vão ascendendo e se estabilizando de acordo com a evolução das atividades. Daí, aparece o formato de ‘’S’’.

Confira abaixo:

Curva S

Diferenças entre Planejado e Realizado

O primeiro passo na construção de um gráfico em curva S é estabelecer a linha de base que deve ser guardada em segredo, para que o projeto não fique inviável de comparação entre tudo o que foi planejado com o que foi realizado.

Realizado

Trata das informações do desembolso financeiro e do trabalho que foi realizado no projeto. Independentemente da organização ser mensal, trimestral ou semestral, é fundamental que a linha de base do projeto permaneça preservada.

Curva S: Planejado X Realizado

Agora que o planejamento de custos e trabalho foi preservado e que o desembolso financeiro e a realização física são conhecidos, basta que essas informações sejam organizadas para a plotagem do gráfico da curva em S. Embora possa ser realizada em diferentes períodos, em geral, a comparação é feita mensalmente.

Para Pio Soares, a vantagem em utilizar o 90 Compor Orçamento para gerar o gráfico, é que não é preciso digitar os percentuais mensais nem importá-los de uma planilha.

Basta informar a data inicial da obra e o número de meses previstos. O 90 Compor Orçamento gera automaticamente os percentuais mensais do planejamento da obra. Ou seja, ele cria o cronograma físico-financeiro, que poderá ser utilizado para calcular o desembolso mensal, previsão de receita, consumo de materiais, etc.

A Curva de Gauss gerada pelo 90 Compor Orçamento:

Curva S 3

Curva S na Construção Civil

Na construção Civil, a curva S tem um papel importante na gestão de obras, por ser uma ferramenta de fácil interpretação para engenheiros e arquitetos.

Na gestão de obras, a sua utilização permite que gestores afirmem se uma obra está adiantada ou atrasada em termos de cronograma apenas analisando a linha de base e a porcentagem executada e acumulada.

Outro ponto importante sobre a curva S na construção civil, é a ponderação das atividades no cronograma ao elaborar a curva. Ela é usada para mostrar o peso de uma atividade: se lenta ou rápida.

A utilização da curva S proporciona maior controle sobre o andamento da obra, pois:

⦁ verifica o que já foi realizado;
⦁ analisa o que ainda está em execução;
⦁ mostra como todas essas informações impactam no cronograma.

O monitoramento da curva S na construção civil é fundamental para o sucesso do projeto. E para otimizar o tempo e erros, nada melhor do que utilizar a curva S do 90 Compor Orçamento. Só preencher com seus dados e sua demonstração gratuita será agendada!

10 dicas de engenheiros para você se destacar no mercado

10 dicas

Já se perguntou alguma vez se está realmente preparado(a) para encarar a disputa do mercado de engenharia? Aqui vão 10 dicas para te ajudar!

Quando ainda estamos cursando a faculdade de engenharia (ou qualquer uma outra), chega um momento no qual percebemos que os conhecimentos adquiridos durante o curso não são suficientes para se destacar em meio a tanta concorrência. Aí vem à mente uma pergunta: como se tornar um engenheiro preparado para o mercado de trabalho? Com as 10 dicas deste post, tenho a certeza que você vai conseguir!

Nos dias atuais, com o mercado de engenharia cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas exigem dos profissionais mais capacitação e habilidades para se destacar na profissão.

Por isso, para te dar “aquela ajudinha”, consultamos dois professores engenheiros para darem 10 dicas de como se destacar no mercado entre tantos outros profissionais que estão na mesma área de atuação.

Joel Valentini, professor do curso de pós graduação em Engenharia Civil da PUC Minas, aconselha o seguinte:

  • A Engenharia Civil passa por muitas crises. Quase sempre, na economia, é a primeira a ser atingida. Porém, também é a primeira a ser despertada. Como profissional, não desanime com esse momento, saiba como lidar e se destacar;
  • Continue se capacitando: as empresas estão em busca de profissionais que se destacam, por isso, apresentar diferenciais é fundamental. Nunca largue o banco da escola, procure se especializar através de pós-graduação, cursos. Quanto mais qualificado e preparado é o profissional, maiores são as chances de sucesso.
  • Networking: o networking nada mais é do que a rede de relações que você vai construindo ao longo de sua carreira. Por meio dela você pode conseguir parceiros, fornecedores, investidores, clientes, etc. Sem falar em como poderá promover o seu trabalho ou negócio próprio e conseguir importantes apoios. Compartilhar conhecimento é uma maneira eficiente de continuar aprendendo e se desenvolvendo.
  • Atualize-se sempre: é muito importante ficar de olho em tudo que acontece no mercado, para que você seja um profissional inovador. Busque trocar informações com outros colegas de profissão, atualizar-se com as novidades do mercado e aprimorar as tecnologias e técnicas atuais nas suas atividades do dia-a-dia.
  • Aperfeiçoar em outras línguas: foque em aprender novas línguas, como inglês, francês e espanhol. Isso é um diferencial na busca pelo emprego em grandes empresas.

Para Rodrigo Rabelo Bagno, Mestre em Gestão de Empreendimentos de Construção Civil, sócio da Planor Engenharia e Diretor de Engenharia da Construtora Atrium, as dicas mais importantes para se destacar no mercado de engenharia são:

  • Nada cai do céu! Corra atrás dos seus sonhos e faça por merecer para concretizá-los;
  • Tenha uma formação sólida. Ou seja: uma base teórica consolidada ao longo da graduação. Ela será utilizada nas tomadas de decisões;
  • Aprendizagem contínua. Nunca pare de estudar, seja através de cursos, livros, pesquisas, etc;
  • Tenha humildade para aprender. Todas os profissionais têm coisas boas e ruins. Absorva as coisas boas de cada um dos profissionais com os quais você trabalhar;
  • Trabalhe de forma colaborativa. Equipes com sinergia geram resultados melhores do que a soma do resultado individual de cada um dos membros;

E aqui vão mais algumas dicas da equipe da 90 para te ajudar a complementar a sua graduação:

  • Orçamento de obras;
  • BIM (Building Information Modeling);
  • Gestão de projetos;
  • Viabilidade de empreendimentos;
  • Incorporação de edifícios;
  • Desenvolva habilidades com softwares de gestão, como o ERP da 90Ti. Isso te ajudará muito na busca de um ótimo emprego!

Bom, este conteúdo fica por aqui. O nosso desejo é que ele seja de grande valia para você que ainda irá desbravar o mercado da engenharia. Até o próximo!

Afinal, o que faz um Gerente de Licitação? Confira a resposta neste conteúdo!

gerente de licitação

Você saberia dizer quais as funções de um Gerente de Licitação? Confira, neste conteúdo, as atribuições desse profissional!

Na construção civil, muitas obras passam por um processo denominado licitação para serem realizadas. Uma licitação é um procedimento dentro do âmbito da administração pública que analisa propostas de produto ou serviço. Ao final do processo, é escolhida qual empresa será contratada para construir a obra. Quem guia este processo é o Gerente de Licitação.

Ele, em conjunto com a equipe técnica, escolhe qual é a proposta mais vantajosa para os órgãos públicos, tanto em preço quanto em qualidade. Na construção civil, todas as contratações de serviços devem passar por um processo que obedece a lei 8.666/1993.

Instituída em 1993, essa lei rege todos os processos administrativos e é capaz de responder a todas as dúvidas sobre esse procedimento. Essa lei regulamenta o artigo 37 da Constituição Federal de 1988. O que dita os princípios que a administração pública deve seguir. São eles: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Também na lei 8.666/93 baseiam-se todos os editais. Por isso é tão importante conhecer essa lei, sem esquecer que alguns tipos de licitação têm como base outras leis.

Como funciona o processo de licitação na construção civil para obras públicas?

Existem duas etapas que são seguidas para o sucesso do empreendimento e diminuição dos riscos da Administração Pública. São eles:

  • Fase interna: quando inicia um processo administrativo, cria ou contrata uma empresa para desenvolver os projetos básicos e executivos e elaborar o edital.
  • Fase externa: quando o edital é publicado e divulgado, com as propostas recebidas e analisadas por uma comissão e o contrato é assinado com a empresa que ganhou a licitação.

O processo licitatório envolve diversos procedimentos para garantir uma construção de acordo com as leis e regras vigentes. Ao iniciar o processo administrativo, não basta um protocolo: é preciso indicar o objeto e a origem dos recursos orçamentários para as despesas com a obra. Alguns empreendimentos precisam de licenciamento e, nesses casos, é necessário elaborar um estudo e relatório de impacto ambiental.

Onde encontrar um Gerente de Licitação?

O mercado precisa de profissionais e pessoas qualificadas, especializadas, que saibam exatamente o que são processos licitatórios, que compreenda os trâmites e execute um trabalho bem feito, sem erros que possam gerar estresses e problemas.

No setor privado, os profissionais que desejam trabalhar com licitações, precisam ter conhecimento da empresa que trabalham. Algumas funções que podem ser desempenhadas por aqueles que possuem o conhecimento de Licitações Públicas: Auxiliar de Licitação, Assistente de licitação, Analista de licitação e Gerente de Licitação.

O que faz um Auxiliar de licitação?

O Auxiliar de licitação acompanha os processos licitatórios, busca e analisa editais, cadastra e renova a empresa em órgãos públicos e privados e controla homologações.

O que faz um Assistente de licitação?

O Assistente de licitação busca e analisa editais, cadastra e renova a empresa em órgãos públicos e privados e controla homologações, a fim de viabilizar a participação em pregões eletrônicos e presenciais, organizando toda a documentação necessária.

O que faz um Analista de Licitação?

O Analista de Licitação é o profissional que faz a ponte entre as empresas e o governo. Ele faz isso participando de um processo chamado Licitação. O analista é especializado em participar de licitações, representando uma empresa e buscando as melhores estratégias para que ela tenha sucesso nessa empreitada.

O que faz um Gerente de Licitação?

O Gerente de Licitação gerencia e identifica processos de licitações públicas, acompanha a análise dos editais, em conformidade com os produtos da empresa. Faz estudo de mercado, analisa concorrentes e define os preços para competição na licitação, a fim de aprovar a venda.

Para facilitar o trabalho do Gerente de Licitação, a 90Ti oferece o que existe de melhor no mercado: o 90Compor e Planejamento de Obras, sistema que otimiza as atividades do profissional no seu dia a dia e em toda a sua rotina.

Mercado de engenharia civil para formandos: como se destacar?

mercado de engenharia

O mercado de engenharia tem crescido nos últimos anos. Atualização constante é fundamental para se destacar

A Construção Civil é um dos principais motores da economia, com capacidade para empregar milhões de trabalhadores em todo o Brasil. Em outubro de 2019, por exemplo, ocorreram 128.527 admissões na Construção Civil, conforme dados do Ministério do Trabalho. O mercado da Engenharia Civil é amplo em tamanho e diversidade. Para saber se você quer trabalhar nessa área é interessante conhecer as tendências do mercado e se preparar para o futuro.

O mercado da Engenharia já sofre os impactos das mudanças tecnológicas. Além disso, a sustentabilidade se tornou um tema central, tanto em relação aos empreendimentos prontos como ao uso de materiais e métodos de obra.

Como se preparar para a faculdade de engenharia civil?

Se você é estudante e tem o interesse de ser Engenheiro Civil, tenha em mente que é preciso se preparar e se especializar. Para se sobressair em meio a tantos profissionais que também estão buscando um espaço no mercado, não basta apenas ser fera nos cálculos e equações, é preciso conhecer os diferenciais mais buscados pelas empresas, desenvolver as competências necessárias e investir em uma formação superior que o prepare para encarar os desafios do mercado de trabalho.

A escolha de uma boa faculdade que seja reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), o foco e a dedicação nos estudos durante o curso e uma posterior pós-graduação, com especialização de qualidade em uma das muitas áreas de atuação, são passos fundamentais para conquistar o sucesso na profissão.

Como se destacar no mercado de engenharia civil hoje?

Yndira Hanah Rodrigues, estudante de engenharia civil, tem a oportunidade de trabalhar com o que realmente gosta. Ela explica que ingressou na faculdade por aptidão. O diploma não garante emprego, o que garante é a atualização constante com novos cursos, softwares e processos. Yndira diz que se destacou por usar sempre uma “mochila carregada com conhecimento atualizados”.

Além disso, ela dá algumas dicas para os colegas que querem se sobressair: escolher a faculdade certa, buscar se aprofundar na área, desenvolver boas habilidades profissionais, ter experiência prática, fazer uma especialização, participar de eventos relevantes, ampliar sua rede de contatos e manter-se bem informado.

Áreas de atuação na engenharia civil

Dentre as engenharias, a Civil é um das que possui mais áreas de atuação. Engenheiros civis podem trabalhar nos meios mais tradicionais, como a elaboração de projetos de construção e/ou reforma e calcular dimensões e materiais. Paralelamente, também podem prestar consultoria para setores públicos, desenhar e criar fluxos de saneamento básico, podendo ainda serem absorvidos pelos setores industrial, de produção de energia, mineração, agronegócio etc.

Como está a engenharia civil no Brasil?

Aqui no Brasil a Engenharia Civil, após um crescimento acelerado, viu seu ritmo diminuído nos últimos anos, tornando-se um mercado cada vez mais disputado e competitivo. Porém, é importante se ter em mente que depois de algumas crises no mercado a tendência é de crescimento e boas oportunidades na carreira. Por isso, este é o momento certo para se qualificar e estar preparado para o futuro.

Gostou? Confira outros conteúdos como este no nosso blog. Até a próxima!

 

Dispensa de licitação em processos públicos de contratação

dispensa de licitação

Afinal, como a dispensa de licitação possibilita ganhos para o setor da engenharia?

Primeiramente, para garantir uma contratação justa e com as melhores condições para os cofres públicos, um processo de concorrência com dispensa de licitação, que permite ofertas em ampla concorrência é fundamental.

Assim temos o respeito aos princípios jurídicos da isonomia, da legalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, entre outros.

A contratação pública deve observar, com esses princípios, as melhores práticas para a contratação além de seguir criteriosamente o que se descreve nas leis 8.666/93 e 13.303/16.

Na primeira, temos o rito a ser seguido pela Administração Pública Direta ou indireta, enquanto na segunda temos o rito a ser seguido por empresas públicas, sociedades de economia mista e de suas subsidiárias.

É notório que a concorrência, como dito acima, gera um fator de igualdade, justiça, transparência e benefício à administração pública. Porém, não existe norma que não possa ser relativizada ou ter suas exceções. Portanto, existem possibilidades nas quais a licitação possa ser dispensada.

Ter um viés ágil para a contratação, em alguns casos é necessário, vez que o processo licitatório, em seu rito normal, pode exigir um prazo de contratação longo e em algumas situações este prazo poderia colocar em risco a Administração Pública. Vejamos um exemplo atual: estamos em agosto de 2020 e vivenciando um período de pandemia por Covid-19, imagine que para a construção de um hospital de campanha tenhamos que realizar todo o rito de contratação de fornecedores.

Possivelmente, precisaríamos de meses para que este rito fosse finalizado, colocando assim em risco a vida das pessoas que precisam de atendimento.

O que diz a lei

Temos tanto na lei 8.666/93 quanto na lei 13.303/16, possibilidades de se relativizar
essas contratações e realizá-las sem o processo licitatório. Chamamos isto de dispensa de
licitação ou inexigibilidade.

Na lei 8.666/93 temos em seu artigo 24 uma série de possibilidades em que a licitação não
precisa ser realizada, como por exemplo o inciso IV, que expressa exatamente o exemplo
acima:

Art. 24. É dispensável a licitação:
(…)
IV – nos casos de emergência ou de calamidade pública, quando caracterizada urgência
de atendimento de situação que possa ocasionar prejuízo ou comprometer a segurança
de pessoas, obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e
somente para os bens necessários ao atendimento da situação emergencial ou
calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídas no prazo
máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da
ocorrência da emergência ou calamidade, vedada a prorrogação dos respectivos
contratos;

Portanto, em outras palavras, o legislador permite que em caso de calamidade o estado realiza a contratação de bens e serviços com dispensa de licitação.

Na lei 13.303/16, que rege a contratação das empresas públicas e sociedades de economia
mista, temos também em seu artigo 29 essas possibilidades de dispensa da licitação. Como por
exemplo, seu inciso I:

Art. 29. É dispensável a realização de licitação por empresas públicas e sociedades de
economia mista:
I – para obras e serviços de engenharia de valor até R$ 100.000,00 (cem mil reais),
desde que não se refiram a parcelas de uma mesma obra ou serviço ou ainda a obras e
serviços de mesma natureza e no mesmo local que possam ser realizadas conjunta e
concomitantemente;

Ou seja, para obras ou serviços de engenharia que o valor não ultrapasse R$ 100 mil, pode-se
ter uma contratação direta, sem a necessidade de se iniciar um processo licitatório.

Existem outros requisitos de especialização do fornecedor que também podem justificar essa
contratação direta. Vamos citar o exemplo de uma ferramenta de software que atenda a todas
as necessidades de um órgão público e apenas ela no mercado consiga fazer este
atendimento.

Softwares que auxiliam na dispensa de licitação

O 90 Compor, solução para orçamento de obras da 90Ti, por ser uma das mais renomadas do mercado, possui ferramentas que outras soluções semelhantes não possuem. Por isso, pode ser que um órgão tenha que, baseado nesta especialização, contratar essa ferramenta em específico.

Assim, temos um processo de inexigibilidade, ou seja, exige-se de forma justificada que a compra dessa
ferramenta seja feita por não se ter nenhuma outra no mercado que atenda às necessidades
de um órgão público nesse sentido.

Na lei 8.666/93, em seu artigo 25 temos as causas de inexigibilidade, assim como na lei
13.303/16 temos essas causas no artigo 29.

Portanto, temos a importância do processo licitatório para garantir a melhor escolha para a
Administração Pública sendo esse, seguindo o seu rito tradicional de contratação, ou em
alguns casos, a sua dispensa ou inexigibilidade por uma questão emergencial ou de
qualificação do fornecedor.

Por isso, é importante que o administrador público tenha o domínio dessas leis de contratações para
que assim, adote o melhor modelo e consiga atingir os objetivos da Administração Pública de
maneira eficiente.

Fernando Guilherme R. Pereira é Diretor de novos
negócios da 90Ti e vive há 20 anos o setor de
tecnologia, formado em Administração pela
universidade Una, com especialização em Gestão de
Projetos e MBA em Gestão de Negócios. Estuda
atualmente o curso de Direito na universidade Newton
Paiva em Belo Horizonte.

O que é o Scrum e qual o seu papel dentro das organizações?

metodologia scrum

Alcançar bons resultados no gerenciamento de projetos, mantendo todos os prazos e custos pré-determinados é, com certeza, um desafio para qualquer profissional. Por isso, para ajudar no gerenciamento de projetos de qualquer área ou setor, existe a metodologia Scrum.

Mas você sabe exatamente o que é Scrum e como utilizar essa ferramenta de gerenciamento de projetos na prática?

Scrum é um framework de processo ágil, utilizado para gerenciar e controlar o desenvolvimento de um produto de software por meio de práticas iterativas e incrementais. É composto por um conjunto de boas práticas de gestão que admite ajustes rápidos, acompanhamento e visibilidade constantes, além da criação de planos realísticos.

O Scrum parte da premissa de que o conhecimento é empírico, ou seja, vem da experiência. Mas a experiência pouco tem valor se não houver uma metodologia para transformá-la efetivamente em entregas de valor.

Além do planejamento, o Scrum foca também no acompanhamento constante do projeto. As reuniões são rápidas e frequentes, com foco na troca de experiências e avaliação de resultados, bem como na programação das próximas atividades.

Além disso, a metodologia também apregoa pela transparência da gestão. Uma das regras mais importantes do Scrum afirma que todos no projeto devem ter total acesso a tudo o que está sendo feito e que as atividades de cada ciclo sejam mostradas para toda a equipe de forma visual (no geral e diariamente).

No Scrum, tais etapas são chamadas de Sprints. Um Sprint é planejado assim que o anterior for finalizado e todos têm o mesmo período de duração: normalmente de 2 a 4 semanas. Tais funcionalidades são listadas no product Backlog (lista com as funcionalidades desejadas para um produto), organizadas por importância e definidas pelo Product Owner. Esses Sprints são realizados pelo Time Scrum, a equipe responsável pela execução e entrega das funcionalidades e, junto com o Product Owner e o Scrum Master, formam o Sprint Backlog, que reúne as funcionalidades que aquele Sprint deve realizar.

Qual a finalidade da metodologia dentro de uma organização?

Para Isabella Fonseca, proprietária da Totum, o Scrum é um framework que veio para revolucionar e evitar o desperdício nos processos de uma gestão de projetos. “Com o Scrum, posso usar o que tenho e modificar para algo melhor, porque ele é customizável e a cada Sprint consigo planejar, executar e controlar todas as partes do projeto. Em um ciclo de Sprint posso mudar, ampliar e diminuir o escopo.  A única certeza que temos é que as coisas vão mudar e com o Scrum consigo acompanhar essas mudanças”, relata.

Metodologia ágil na 90TI

E foi para otimizar o dia-a-dia da área de TI da NOVENTA que o Scrum foi implantado, auxiliando na agilidade e adaptação à mudança dentro do setor. Para Natália Meireles Rodrigues, da área de desenvolvimento da empresa, o Scrum melhorou a qualidade de trabalho e o espírito de equipe. “Se errei na execução de um Sprint, consigo corrigir rápido, com menos pressão e mais previsibilidade. E o melhor? O trabalho é feito em equipe, um ajudando o outro na entrega do projeto”, diz.

Outra área da NOVENTA na qual o Scrum começou a ser utilizado – e foi considerado um marco – é o financeiro da empresa. Com um framework, todos os colaboradores conseguem acompanhar visualmente os processos do setor, evitando desperdício.

Sobre o Scrum, Danielle Alpino, diretora da 90TI, destaca três importantes melhorias: “Existe o antes e o depois do Scrum dentro da nossa empresa. Primeiro na entrega, já que conseguimos fazer o projeto no prazo e evitamos o desperdício. Em segundo lugar na relação com a equipe, evitando que qualquer colaborador fique sobrecarregado. E por último no tempo disponível, já que temos a flexibilidade de mudar o projeto e entregar por etapas”, explica.

Apesar do Scrum ter sido criado inicialmente se pensando em equipes de desenvolvimento de software, certamente você pode aproveitar os conceitos e práticas ágeis para dar mais dinamismo e velocidade a seus projetos, independente do setor ou área da empresa em que atue.

Mais do que um método ou modelo, o Scrum é uma mudança de paradigmas para os quais a sua organização pode se adaptar na intenção obter os ganhos incríveis.

Antes de ir, uma última dica: confira mais artigos como este no nosso blog. Temos sempre algum conteúdo interessante por aqui. Já no nosso Instagram, você pode acompanhar um pouco do nosso dia a dia. Até a próxima!

6 cursos de aperfeiçoamento para o mercado de engenharia

cursos de aperfeiçoamento engenharia

Confira algumas dicas de cursos de aperfeiçoamento para você se atualizar

Ano após ano, o curso de Engenharia Civil permanece como um dos mais concorridos nas universidades brasileiras. Nos últimos cinco anos, a graduação esteve entre os mais buscados do país, sendo que em 2019 o curso ocupou o 4º lugar no ranking. A alta demanda pelo diploma de engenheiro é apontada por especialistas como uma consequência da versatilidade e das diversas oportunidades apresentadas pela profissão. Contudo, esse panorama faz com que os profissionais precisem fazer cursos de aperfeiçoamento para se manterem atualizados.

Se a disputa pela aprovação no vestibular de Engenharia Civil não é uma tarefa fácil, o desafio pós-vestibular também não se mostra manso. Por isso, para ingressar no mercado de trabalho e conquistar posições de destaque, o aprimoramento do currículo e a busca por cursos de aperfeiçoamento e novos conhecimentos é um diferencial.

Portanto, para ajudar você a se destacar cada vez mais em sua posição profissional, reunimos neste artigo algumas dicas para dominar bem as variáveis da profissão. Sem falar, é claro, em alguns cursos para engenheiros civis que encontramos para você. Confira!

A importância dos cursos de aperfeiçoamento para a Engenharia Civil 

Independentemente do seu setor de atuação, a profissionalização contínua é uma necessidade imposta pelo mercado de trabalho atual. Novos profissionais despontam todos os dias no cenário da engenharia, com ideias inovadoras e procedimentos modernos. Este cenário, muitas vezes, faz com que as vagas e cargos sejam nivelados pelo grau de conhecimento.

Consequentemente, todo engenheiro que não entender a busca pela especialização profissional como algo essencial, corre risco de estagnação. Além disso, fazemos parte de uma geração de profissionais mais versáteis e alinhados com as demandas do competitivo mercado de trabalho.

No caso do setor de Engenharia Civil, vale buscar uma especialização profunda, que englobe diversas áreas de atuação, principalmente porque o setor se relaciona com diferentes nichos — rodoviário, metroviário, aeroportuário ou mesmo portuário.

Confira lista de 6 cursos, totalmente ONLINE e GRATUITOS, para engenharia civil

1. Gestão de projetos

O curso de Princípios e Práticas da Gestão de Projetos, oferecido pela Universidade de São Paulo (USP) é uma boa opção para complementar aquilo que você já conhece a respeito da condução de um projeto sob a sua responsabilidade. Por isso são abordadas, principalmente, questões sobre inovação, num momento no qual o Brasil tem investido tanto em infraestrutura.

Além disso, um dos diferenciais deste curso está em diferenciar projetos de gestão tradicionais daqueles pautados pelas exigências, necessidades e objetivos atuais do mercado.

2. Conceitos e Características dos Projetos

Ainda no cenário da gestão de projetos, a FGV oferece o curso Conceitos e Características dos Projetos que apresenta o histórico e a evolução das metodologias e das práticas gerenciais em projetos. A ementa permite a análise das definições, como a inserção dos projetos na dimensão estratégica, e do seu papel como implementador de mudanças.

3. Empreendedorismo

A busca por um profissional empreendedor movimenta o mercado. Seja em pequenas ou grandes empresas, ou na busca da construção do próprio negócio, ser empreendedor é um diferencial do engenheiro atual. A nossa dica para aprimorar seu conhecimento no setor é o Curso de Empreendedorismo do SENAI, que tem por objetivo oferecer conhecimentos sobre a criação de novos empreendimentos nos mais diversos setores.

4. Fundamentos da Gestão de Custos

Este é um curso com curta duração (5 horas)aplicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No curso de Fundamentos da Gestão de Custos, os profissionais centram a sua atenção na contabilidade de custos. Algo determinante para aprimorar o controle de gastos em qualquer empresa, estendendo o conceito e aplicações para o canteiro de obras e equipes.

5. Curso de Gestão e Gerenciamento de Obras

Promovido pelo Instituto Nacional de Ensino a Distância (INEAD), o curso de Gestão e Gerenciamento de Obras é on-line e gratuito, com 35 horas de conteúdo. Seu objetivo é apresentar e esmiuçar as etapas de orçamento e também do planejamento e controle de uma obra.

6. Orçamento e Planejamento de Obras

Orçamento e planejamento são duas palavras essenciais para qualquer negócio, em especial no ramo de engenharia. É por isso que o curso da ferramenta 90Compor para Orçamento e Planejamento de Obras da 90Ti é um dos destaques deste artigo. Com o 90Compor você poupa tempo e potencializa os ganhos no seu trabalho.

Ficou claro como o percurso pode parecer longo, mas se aprimorar é uma atividade fundamental que se mostra gratificante a cada nova conquista?

Agora, uma última dica: para que você possa conhecer outras novidades do seu setor de atuação, acesse o nosso LinkedIn e confira os nossos conteúdos. Certeza que eles vão te ajudar muito na sua jornada!

Até a próxima!

Planilha de orçamento da obra: como fazer em 8 passos simples

orçamento da obra

Em todo novo empreendimento o desafio é o mesmo: como fazer uma planilha de orçamento da obra?

Elaborar uma planilha de orçamento da obra, na construção civil, depende de experiência, confiabilidade, eficiência, rapidez e precisão. É uma tarefa minuciosa e detalhista que desafia o profissional que trabalha com prazos cada vez mais apertados. E nem sempre o que foi previsto será o executado.

Afinal de contas, se preciso das informações com agilidade, a tendência é jogar os dados um pouco para cima; se tenho mais tempo, corre-se o risco de fazer levantamentos que podem ter muitas variações, em função da inflação. Equação difícil de resolver, certo?

Por isso, é importante entender as fórmulas, acompanhar o mercado financeiro e manter uma boa comunicação com o cliente, o escritório e o canteiro de obras.

Pensando em otimizar essa tarefa, preparamos 8 dicas para ajudar você a identificar pontos importantes e elaborar uma planilha de orçamento da obra coerente e eficaz. Vamos lá!

Passo a passo para elaborar a planilha de orçamento da obra

1. Fazer o projeto

Essa parte inicial é a mais estratégica. Após receber as informações sobre o projeto, o orçamentista precisa analisar com cautela todos os itens apresentados e começar a criar a planilha de orçamentos. Esta etapa vai permear toda a obra, sendo necessário fazer ajustes e manter o canteiro de obras, escritório e cliente sempre informados das mudanças necessárias.

Um bom planejamento financeiro contempla controle eficaz e relatórios de acompanhamento, para que tudo saia conforme o previsto.

Entre as recomendações principais para elaborar a planilha de orçamento, listamos:

  • comparar valores de prestadores de serviços;
  • planejar a logística e o armazenamento dos materiais;
  • usar tabelas referenciais;
  • utilizar um software de gestão de obras.

Ainda de acordo com esse último ponto, certifique-se de utilizar um software de orçamento de obras que tenha facilidade de importar dados de uma planilha em Excel ou em TXT. Normalmente, esses arquivos para importação já contém a otimização da planilha (itens e sub-itens) e, às vezes, os quantitativos de cada item.

2. Analisar a composição de preços para cada serviço

Essa análise depende de o orçamentista pesquisar o valor unitário de cada material ou insumo.

A própria empresa pode manter e atualizar uma lista de referência com esses valores. Na verdade, essa é uma prática recomendada pelos especialistas.

Mas, caso queira utilizar um serviço já existente (gratuito ou pago), basta analisar na internet as bases disponíveis e escolher a que melhor atende ao trabalho, exemplos: SICRO (DNIT) e SINAPI (CEF).

É importante ressaltar que as composições de preços devem ser constantemente atualizadas, uma vez que é muito rápida a alteração dos procedimentos executivos e das inovações tecnológicas e de materiais.

3. Ajustar os custos

É muito comum, durante o período de obras, que o orçamentista tenha que realizar pequenos e médios ajustes na planilha de orçamento da obra, mediante fatores internos e externos.

Os custos dos serviços e de materiais podem sofrer alterações caso algum processo de contratação atrase, ou então você tenha que mudar de fornecedor por demora ou por ele não ter a quantidade suficiente de material, ou ter que comprar algum equipamento que não tenha sido previsto, etc.

Você precisa considerar também a inadimplência de prestadores de serviços e fornecedores. Em sua análise financeira, identifique cada passo para que o fluxo de caixa não fique defasado. Essas previsões podem auxiliar em uma possível gestão de crise.

Para não perder o controle, um jeito bem prático é acompanhar e monitorar o trabalho utilizando um software de gestão de obras. Ele ajudará a ter visão geral de todo o trabalho, controlar as informações e ajustar as necessidades.

4. Levante os custos indiretos e custos de acessórios

Para uma boa planilha de orçamento da obra é importante considerar, também, os custos indiretos. Ou seja: aqueles que não são assimilados, diretamente, com a execução de um projeto, como:

  • escritório;
  • automóvel;
  • mão de obra qualificada;
  • impostos e taxas.

Do contrário, a sua planilha de orçamento da obra vai ficar incompleta, sempre incompatível com os custos finais do projeto. O que afeta, diretamente, a lucratividade da empresa.

5. Insira os impostos e defina o lucro desejado

Como falamos, acima, a respeito dos lucros, convém apontar a relevância dele em uma planilha de orçamento da obra precisa e confiável.

Nessa etapa, inclusive, entra o conceito de BDI — sigla para bonificação e despesas indiretas. Pois é a partir das etapas anteriores que você consegue analisar a planilha de orçamento da obra com total convicção dos valores expressos.

Qualquer trabalho orçamentário deve considerar todos os elementos que, direta ou indiretamente, influenciam no preço final do seu projeto.

6. Calcular e aplicar o BDI

O BDI (Bonificação e Despesas Indiretas), acima citado, representa o rateio dos custos das obras não discriminados na Planilha de Quantidades e Preços Unitários (definidos como Custos Indiretos) aplicado sobre os Custos Unitários Diretos dos Serviços. É importante saber realizar o cálculo após conhecido o projeto, sua localização e com dados próprios de cada empresa.

Ele também auxilia na análise orçamentária dos lucros e na descrição do que não está ligado ao custo direto da obra. É uma taxa que é adicionada para cobrir as despesas indiretas que o construtor tem, mais o risco do empreendimento, as despesas financeiras envolvidas, os tributos incidentes na operação, eventuais despesas de comercialização e o lucro do empreendedor.

Temos um artigo que explica, na prática, como calcular a fórmula de BDI.

7. Encontrar o preço de venda

Saber determinar o preço final de um projeto na construção civil é um desafio. Isso porque a sua classificação tem interferência direta na percepção do mercado, na movimentação dos competidores do setor e na própria demanda do seu consumidor. Por isso, atenção redobrada às regras do seu nicho. Alguns fatores podem provocar mudanças no preço como a prática dos concorrentes ou a requisição dos consumidores, por isso ele deve estar sempre adequado às regras do mercado.

Alguns fatores podem ser levados em consideração:

  • custo do serviço/produto e o custo de matérias primas totais;
  • gastos variáveis, impostos, comissões e gastos com a entrega;
  • gastos fixos, ou seja, o valor que cada unidade do produto deve gerar, para que a empresa consiga pagar todas suas despesas;
  • margem de lucro.

Dessa maneira, a sua empresa vai estar mais segura e imunizada contra os imprevistos que interferem no valor final do projeto, mancham a reputação da empresa e interferem diretamente na lucratividade e no desenvolvimento de sua marca no mercado.

8. Realize o fechamento da planilha de orçamento da obra com uma revisão dos valores expressos

Para encerrar o assunto sobre a planilha de orçamento da obra, convém um exercício simples e prático, que consiste em reavaliar os pontos desenvolvidos.

Lembre-se que a dica anterior, de um software de gestão para auxiliar na produção orçamentária, se faz de grande relevância. Especialmente, no contexto mercadológico que vivemos, atualmente.

Por meio desse tipo de solução a inserção e também a revisão de valores são tarefas mais rápidas e confiáveis. Um simples investimento que se converte em resultados reais para a elaboração de uma planilha de orçamento da obra competitiva.

Por isso, não se atenha aos desafios em elaborar a planilha de orçamento da obra. Cabe à sua equipe a identificação de soluções significativas para qualificar o trabalho, além do envolvimento de sua equipe com o projeto.

Assim, é importante buscar conhecimento para adquirir mais experiência e sempre estar em contato com as principais notícias do universo da construção civil.

Fica, então, o nosso convite para você conhecer o nosso perfil do Instagram para seguir identificando informações valiosas sobre o setor de construção civil.

9 macetes para te ajudar na tomada de decisão na sua empresa

Um setor tão dinâmico e envolto em inovações, como o de Engenharia Civil, também é cercado de imprevistos. Quanto mais organizada a sua rotina de trabalho, mais facilitada será a tomada de decisão para cada caso. No entanto, como mencionamos, a assertividade em suas tomadas de decisões será uma consequência direta do controle que você obtém sobre todos os processos produtivos em sua empresa.

Quer encontrar as melhores alternativas para as mais diversas situações em sua empresa? Para auxiliar na sua tomada de decisão cotidiana, separamos neste post 9 macetes para te ajudar. Confira!

1. Confie mais em seus instintos

O primeiro macete diz respeito direto à maneira com a qual você se relaciona com o seu mercado de atuação. Ou seja: o quanto você o conhece e consegue confiar em seus próprios instintos para uma tomada de decisão coerente e produtiva.

Vale lembrar que os instintos são aperfeiçoados proporcionalmente aos anos de experiência no ramo, mas isso não significa que você não os possa treinar desde o início. Para isso, basta ter em mente o que você julga melhor para a sua empresa e também conhecer a realidade do momento da Engenharia Civil para analisar a melhor alternativa, caso a caso.

2. Alie a tomada de decisão aos valores de sua empresa

Além do item que mencionamos anteriormente, você também pode realizar um processo de tomada de decisão mais qualitativo, por meio dos valores aplicados em sua própria empresa. Com isso, você saberá como agir de acordo com os problemas e desafios, a partir dos valores impressos no DNA de sua própria empresa. Algo que pode ser significativo para pensar, antes da tomada de decisão, é no quanto cada solução identificada pode ter mais a ver com os valores do seu negócio — e quais deles não teriam nada a ver com a sua política interna.

3. Antecipe-se aos problemas

Esse tipo de tomada de decisão também pode ser conhecido como decisão programada. Nada mais do que o aprendizado absorvido de projetos anteriores e que pode ser aplicado novamente em suas futuras obras. Ou seja: por meio de uma análise de suas experiências anteriores, você aprende a contornar os obstáculos encontrados, antecipando-se a eles.

4. Preveja o maior número de problemas no seu setor

Aqui, a tomada de decisão também pode ser conhecida como uma decisão não programada. Ou seja: aquelas que nunca ocorreram na realidade do seu canteiro de obras ou durante as etapas de planejamento, mas das quais a sua empresa — e todas as outras — está sujeita. Por isso, o conhecimento amplo de todo o setor é crucial para que você entenda o tipo de imprevisto que pode ocorrer no dia a dia de uma obra e, assim, trabalhar para que a sua tomada de decisão seja sempre a melhor possível.

5. Mantenha a saúde financeira do seu negócio sob controle

Com base no que vimos até aqui, dificilmente uma tomada de decisão será facilmente implementada se a saúde financeira de sua empresa não estiver em dia. Além disso, o orçamento de sua obra possui relevante destaque nesse aspecto, pois ajuda a praticar valores justos e coerentes para gerar vantagem competitiva.

Também, identificar oportunidades para aumentar os lucros e reduzir os atrasos, imprevistos e desperdícios. Isso tudo ajuda a colocar a sua empresa nos eixos, evitando tomadas de decisões precipitadas ou que possam prejudicar a saúde financeira da sua empresa, para solucionar algum imprevisto ou problema.

6. Estabeleça padrões e elimine escolhas

Ainda com base em controlar todo o processo de sua empresa para saber a melhor tomada de decisão para cada caso, o prévio estabelecimento de um padrão definido ajuda a eliminar alternativas que não solucionariam o problema. Portanto, sua empresa deve concentrar todas as vantagens e desvantagens que cercam a sua tomada de decisão — independente de qual for. Assim, por meio de padrões já estabelecidos, você perde menos tempo analisando escolhas e começa eliminando as menos produtivas.

7. Tenha sempre em mente o objetivo de cada projeto

Ao saber o objetivo principal de cada projeto e o resultado esperado em cada etapa dele, é possível isolar as melhores escolhas para as situações que podem surgir diante de você. Com isso, sua empresa se torna imune a imprevistos e às suas consequências.

Então, a palavra planejamento é a melhor forma de reunir alternativas eficientes para a sua tomada de decisão. Sem falar que esse tipo de atitude ajuda a minimizar o intervalo de tempo para que você tome a sua decisão — o que nos leva ao tópico seguinte.

8. Controle a impulsividade

A tomada de decisão impulsiva e motivada pela pressão, muitas vezes, pode se traduzir em um problema maior, já que você não avaliou todos os aspectos da questão. Por isso, deixe as emoções e a pressão de lado, antes de se decidir.

O mais valioso nisso: entenda o que gerou o imprevisto e as principais consequências que podem acarretar a sua tomada de decisão. No fim, trata-se da somatória de dicas que apresentamos anteriormente, com um autocontrole que você deve desenvolver e aperfeiçoar continuamente. Ao identificar rapidamente o problema e saber as melhores alternativas para a situação, você é menos pressionado a tomar uma decisão impulsiva.

9. Faça uso de um bom software de gestão para engenharia

Para ajudar na sua tomada de decisão rotineira, não há nada melhor do que contar com dados confiáveis. Nesse sentido, um bom software de gestão em Engenharia Civil é a melhor alternativa!

Isso porque esse tipo de sistema concentra todas as informações que você necessita para avaliar o quanto o seu projeto está sob controle, o que foi previsto e o que está sendo realizado. Principalmente, dados comerciais e financeiros que ajudam a analisar a real situação do seu negócio.

Assim, nada do que acontece em sua empresa passará despercebido e ainda, a sua tomada de decisão será muito mais embasada em dados relevantes. A 90TI tem se especializado continuamente em garantir que você tenha uma solução definitiva para conferir mais segurança, qualidade e assertividade nas suas escolhas.

Quer saber um pouco mais sobre como a 90TI pode ser o diferencial para conferir mais controle na sua tomada de decisão? Entre em contato e conheça nossas soluções personalizadas para o seu negócio!