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Tag: engenharia

Curva S: jeito simples para acompanhar projetos de engenharia

Curva S

A curva em S, ou simplesmente curva S, como também é conhecida, é uma maneira muito eficiente de apresentar informações gerenciais para o acompanhamento de projetos. A sua representação gráfica permite o claro contraste entre aquilo que foi planejado em comparação com o que foi realizado.

Confira um exemplo de curva normal da estatística, gerada pelo Excel:

Curva S 1

A Curva S é um gráfico que mostra, mês a mês, o percentual da obra que será executado. Tem este nome porque se o gráfico mostrar os percentuais acumulados, terá o formato de um “S”. Se o gráfico exibir os percentuais mensais, terá a forma da curva de Gauss, ou curva Normal.

O nome dessa ferramenta está relacionado à regularidade do desembolso financeiro (custos) e realização física (trabalho). Isso porque é normal que o início do projeto tenha o mínimo de desempenho e avanço físico, que vão ascendendo e se estabilizando de acordo com a evolução das atividades. Daí, aparece o formato de ‘’S’’.

Confira abaixo:

Curva S

Diferenças entre Planejado e Realizado

O primeiro passo na construção de um gráfico em curva S é estabelecer a linha de base que deve ser guardada em segredo, para que o projeto não fique inviável de comparação entre tudo o que foi planejado com o que foi realizado.

Realizado

Trata das informações do desembolso financeiro e do trabalho que foi realizado no projeto. Independentemente da organização ser mensal, trimestral ou semestral, é fundamental que a linha de base do projeto permaneça preservada.

Curva S: Planejado X Realizado

Agora que o planejamento de custos e trabalho foi preservado e que o desembolso financeiro e a realização física são conhecidos, basta que essas informações sejam organizadas para a plotagem do gráfico da curva em S. Embora possa ser realizada em diferentes períodos, em geral, a comparação é feita mensalmente.

Para Pio Soares, a vantagem em utilizar o 90 Compor Orçamento para gerar o gráfico, é que não é preciso digitar os percentuais mensais nem importá-los de uma planilha.

Basta informar a data inicial da obra e o número de meses previstos. O 90 Compor Orçamento gera automaticamente os percentuais mensais do planejamento da obra. Ou seja, ele cria o cronograma físico-financeiro, que poderá ser utilizado para calcular o desembolso mensal, previsão de receita, consumo de materiais, etc.

A Curva de Gauss gerada pelo 90 Compor Orçamento:

Curva S 3

Curva S na Construção Civil

Na construção Civil, a curva S tem um papel importante na gestão de obras, por ser uma ferramenta de fácil interpretação para engenheiros e arquitetos.

Na gestão de obras, a sua utilização permite que gestores afirmem se uma obra está adiantada ou atrasada em termos de cronograma apenas analisando a linha de base e a porcentagem executada e acumulada.

Outro ponto importante sobre a curva S na construção civil, é a ponderação das atividades no cronograma ao elaborar a curva. Ela é usada para mostrar o peso de uma atividade: se lenta ou rápida.

A utilização da curva S proporciona maior controle sobre o andamento da obra, pois:

⦁ verifica o que já foi realizado;
⦁ analisa o que ainda está em execução;
⦁ mostra como todas essas informações impactam no cronograma.

O monitoramento da curva S na construção civil é fundamental para o sucesso do projeto. E para otimizar o tempo e erros, nada melhor do que utilizar a curva S do 90 Compor Orçamento. Só preencher com seus dados e sua demonstração gratuita será agendada!

10 dicas de engenheiros para você se destacar no mercado

10 dicas

Já se perguntou alguma vez se está realmente preparado(a) para encarar a disputa do mercado de engenharia? Aqui vão 10 dicas para te ajudar!

Quando ainda estamos cursando a faculdade de engenharia (ou qualquer uma outra), chega um momento no qual percebemos que os conhecimentos adquiridos durante o curso não são suficientes para se destacar em meio a tanta concorrência. Aí vem à mente uma pergunta: como se tornar um engenheiro preparado para o mercado de trabalho? Com as 10 dicas deste post, tenho a certeza que você vai conseguir!

Nos dias atuais, com o mercado de engenharia cada vez mais competitivo e dinâmico, as empresas exigem dos profissionais mais capacitação e habilidades para se destacar na profissão.

Por isso, para te dar “aquela ajudinha”, consultamos dois professores engenheiros para darem 10 dicas de como se destacar no mercado entre tantos outros profissionais que estão na mesma área de atuação.

Joel Valentini, professor do curso de pós graduação em Engenharia Civil da PUC Minas, aconselha o seguinte:

  • A Engenharia Civil passa por muitas crises. Quase sempre, na economia, é a primeira a ser atingida. Porém, também é a primeira a ser despertada. Como profissional, não desanime com esse momento, saiba como lidar e se destacar;
  • Continue se capacitando: as empresas estão em busca de profissionais que se destacam, por isso, apresentar diferenciais é fundamental. Nunca largue o banco da escola, procure se especializar através de pós-graduação, cursos. Quanto mais qualificado e preparado é o profissional, maiores são as chances de sucesso.
  • Networking: o networking nada mais é do que a rede de relações que você vai construindo ao longo de sua carreira. Por meio dela você pode conseguir parceiros, fornecedores, investidores, clientes, etc. Sem falar em como poderá promover o seu trabalho ou negócio próprio e conseguir importantes apoios. Compartilhar conhecimento é uma maneira eficiente de continuar aprendendo e se desenvolvendo.
  • Atualize-se sempre: é muito importante ficar de olho em tudo que acontece no mercado, para que você seja um profissional inovador. Busque trocar informações com outros colegas de profissão, atualizar-se com as novidades do mercado e aprimorar as tecnologias e técnicas atuais nas suas atividades do dia-a-dia.
  • Aperfeiçoar em outras línguas: foque em aprender novas línguas, como inglês, francês e espanhol. Isso é um diferencial na busca pelo emprego em grandes empresas.

Para Rodrigo Rabelo Bagno, Mestre em Gestão de Empreendimentos de Construção Civil, sócio da Planor Engenharia e Diretor de Engenharia da Construtora Atrium, as dicas mais importantes para se destacar no mercado de engenharia são:

  • Nada cai do céu! Corra atrás dos seus sonhos e faça por merecer para concretizá-los;
  • Tenha uma formação sólida. Ou seja: uma base teórica consolidada ao longo da graduação. Ela será utilizada nas tomadas de decisões;
  • Aprendizagem contínua. Nunca pare de estudar, seja através de cursos, livros, pesquisas, etc;
  • Tenha humildade para aprender. Todas os profissionais têm coisas boas e ruins. Absorva as coisas boas de cada um dos profissionais com os quais você trabalhar;
  • Trabalhe de forma colaborativa. Equipes com sinergia geram resultados melhores do que a soma do resultado individual de cada um dos membros;

E aqui vão mais algumas dicas da equipe da 90 para te ajudar a complementar a sua graduação:

  • Orçamento de obras;
  • BIM (Building Information Modeling);
  • Gestão de projetos;
  • Viabilidade de empreendimentos;
  • Incorporação de edifícios;
  • Desenvolva habilidades com softwares de gestão, como o ERP da 90Ti. Isso te ajudará muito na busca de um ótimo emprego!

Bom, este conteúdo fica por aqui. O nosso desejo é que ele seja de grande valia para você que ainda irá desbravar o mercado da engenharia. Até o próximo!

MBA ou pós-graduação: especialização é fundamental no atual mercado da engenharia

certificações

Como o MBA ou a pós-graduação auxiliam na obtenção de “vagas dos sonhos”

O mercado de trabalho está cada vez mais competitivo. Isso é um fato. E destacar-se entre tantos talentos formados a cada semestre não é tarefa fácil. Por este motivo, muitos engenheiros novatos emendam a graduação à MBA ou pós-graduação em busca da vaga perfeita.

Porém, para fazer esse movimento com assertividade é importante, num primeiro momento, determinar quais os objetivos profissionais desejados. Afinal, com tantas opções de cursos no mercado, é muito fácil se perder!

Uma boa especialização é o caminho ideal para quem deseja ser um profissional de sucesso e pode ser vista como algo imprescindível para a carreira profissional do engenheiro. Em meio a tantas opções de cursos de MBA e pós-graduação, como escolher o mais indicado para seu objetivo? Vamos te ajudar com este conteúdo!

O que é pós-graduação?

Chama-se de pós-graduação todo curso que exige do candidato uma formação superior prévia. Os cursos de pós-graduação são divididos em Lato sensu ou Stricto sensu.

Os cursos Stricto sensu, do latim “sentido específico”, são mais focados e exigentes. Eles compreendem o mestrado e o doutorado, com atuação em pesquisas científicas dentro do ambiente acadêmico. Portanto, proporcionam uma bagagem intelectual riquíssima.

O mestrado e o doutorado são ideias para quem busca uma carreira como pesquisador, já a pós-graduação e o MBA, são para quem deseja seguir profissões fora da academia.

O que é MBA?

MBA significa Master of Business Administration, ou Mestre em Administração de Negócios. Como o nome sugere, essa é uma formação voltada para a área de gestão.

O MBA proporciona conhecimentos sobre o mundo corporativo, sendo ideal para executivos, empreendedores e profissionais que buscam cargos de liderança.

Quais as melhores dicas para escolher uma especialização em Engenharia?

1- Elabore um plano de carreira

Ter um plano de carreira é fundamental para avaliar os seus objetivos profissionais e a área de atuação desejada. Esse planejamento deve ser feito de modo sistemático, porém, adaptável às suas reais necessidades. O plano de carreira vai ajudá-lo a se manter competitivo e atualizado, favorecendo o seu crescimento profissional.

2- Analise o tempo disponível para estudar

A pós-graduação tem uma duração média de 6 a 18 meses e pode chegar até a 2 anos, dependendo da área de especialização escolhida. É importante considerar a sua rotina de trabalho, seus projetos profissionais e pessoais, entre outros assuntos.

3- A importância da pós-graduação para a Engenharia

A área da engenharia é bem diversificada e o mercado está cada vez mais necessitado de profissionais com conhecimentos específicos. Portanto, a melhor opção é se capacitar para estar apto às oportunidades que surgirem e também para realizar um trabalho diferenciado em termos de qualidade e eficiência.

A engenharia é uma área importante tanto para a infraestrutura quanto para a economia do país. Por isso, diversas especializações focam em inúmeras áreas de atuação, permitindo ao profissional que ele transite por diversos segmentos.

4- Escolha uma instituição de ensino qualificada e renomada

Procure sempre investir em um curso de pós-graduação oferecido por uma organização qualificada. Faça uma análise sobre a pós-graduação desejada, veja se os cursos oferecidos na área de engenharia são voltados para o mercado de trabalho e se são reconhecidos.

5- Grade curricular

Ao escolher uma pós-graduação ou MBA é importante analisar se a grade curricular atende ao seu objetivo profissional. Observe as matérias que serão estudas e as etapas do trabalho.

Como você pôde observar, se preparar para o mercado de trabalho continua sendo a melhor aposta para um futuro promissor no mercado da engenharia. Portanto, siga firme no propósito de conhecer mais e melhor a área que te interessa.

E uma última dica: não deixe de fazer o nosso curso 90 Compor Planejamento e Orçamento de Obras ,disponível na plataforma da Udemy! Nele você aprende a utilizar, na prática, todas as funcionalidades do nosso sistema.

Abraço e até o próximo conteúdo!

Aluguel de equipamentos na construção civil é mais vantajoso?

Aluguel de equipamentos

Tendência, aluguel de equipamentos reduz gastos de grandes construtores e autônomos

A circulação de máquinas é uma das primeiras imagens que vem à cabeça quando fala- se em canteiro de obra. A execução de um projeto de construção civil exige a utilização de diversos tipos de equipamentos. Elevadores, andaimes, retroescavadeiras, máquinas grandes e pequenas, motorizados ou não. Para utilizar tantos instrumentos em uma obra, a construtora tem a opção de comprar ou fazer o aluguel de equipamentos. Entretanto, você sabe quais as vantagens e desvantagens dessas alternativas?

O aluguel de equipamentos para obras é uma boa alternativa tanto para as construtoras quanto para profissionais autônomos. Isso porque o aluguel apresenta-se como uma medida prática, segura e muitas vezes vantajosas, já que além de otimizar os trabalhos nos canteiros de obra, a medida ainda possibilita a redução de gastos com mão de obra.

Vantagens e desvantagens do aluguel de equipamentos

Além das vantagens citadas, pode-se também apontar como características positivas da locação:

  • Economia;
  • Equipamentos novos e modernos;
  • Produtividade;
  • Garantia;
  • Sem custo de manutenção;
  • Transporte fácil.

Todavia, é válido ressaltar que além dos pontos positivos, a locação de máquinas também conta com desvantagens. Mesmo considerada uma prática comum nas construtoras, a medida exige certos cuidados, já que envolve questões como finanças, produtividade e cuidado ao longo da utilização do equipamento. Pode-se citar entre as desvantagens do aluguel de máquinas:

  • É preciso obedecer às regras e limites impostos pela locadora;
  • Aluguel de equipamentos a longo prazo pode alcançar um valor maior que a compra efetiva;
  • O equipamento não será propriedade da empresa;
  • Existe a possibilidade de pagar mais impostos.

Compra do próprio maquinário

No caso da compra de equipamentos, é importante destacar que uma boa análise financeira é essencial para os escritórios de construção civil, pois além da compra efetiva, é preciso considerar os gastos com a manutenção das máquinas.

Entre as vantagens de uma construtora adquirir os próprios equipamentos, destaca-se que a compra, em muitos casos, pode ser vista como um investimento, já que o preço do aluguel a longo prazo pode ser maior que o valor da compra. Além disso, enxerga- se como vantagem a estrutura de trabalho própria criada pela construtora. Outro ponto positivo em adquirir o próprio equipamento está no aprimoramento e melhor conhecimento técnico do maquinário por parte dos funcionários.

O engenheiro mecânico Marco Túllio Miraglia ressalta que “a aquisição vale a pena se for para utilização a longo prazo, com uma equipe preparada para lidar com a manutenção, além de contar com estoque de peças e almoxarifado”. Miraglia ainda diz ser preciso levar em consideração o tempo da obra, pois adquirir um equipamento que será utilizado apenas por seis meses pode não ser uma medida vantajosa financeiramente.

Seja na compra ou locação de equipamentos, é importante levar em conta o cálculo de custo da máquina, que é uma variável que orienta a decisão da construtora. A 90Ti destacou alguns passo para esse cálculo no artigo intitulado “Como fazer o controle do custo hora/máquina na construção civil?”.

Custo de manutenção

O valor gasto em manutenção da máquina deve ser levado em consideração para entender o custo real do equipamento. Tal custo é analisado por meio da divisão entre o valor total gasto com manutenção pela quantidade de horas úteis de um ano. É válido ressaltar que um plano anual para é essencial.

Valor residual

Ao longo do tempo de utilização, as máquinas de obras depreciam, mas não perdem totalmente o valor de mercado. Mesmo depois de alcançar o tempo de vida útil, os equipamentos mantêm um certo valor de revenda.

Esse valor, de acordo com estimativas, varia de 10% a 20% do valor pago na compra. Sendo assim, hipoteticamente, se uma escavadeira custou R$100 mil, o valor residual que ela adquire no fim da vida útil pode ser entre R$ 10 mil e R$20 mil.

Estimativa de custo de energia

É de conhecimento que boa parte das máquinas de um canteiro de obra necessita de energia para funcionar, por isso a estimativa desse custo é crucial. Para chegar a tal estimativa basta multiplicar a potência da máquina pelo valor do KW/h.

Teoria da Central de Equipamentos

Ainda na relação entre compra e aluguel de máquinas, a Central de Equipamentos é um víeis adotado por alguns escritórios de construção civil que consiste no aluguel de um equipamento pertencente à construtora para a obra. Essa medida é vista como uma transferência de custo interna, ou seja, a construtora repassa para a obra os custos de manutenção da máquina, já que a iniciativa não tem fins lucrativos. A medida também é uma forma da empresa identificar o quanto vale a pena manter o equipamento.

Seja qual for a escolha da construtora – compra ou aluguel de equipamentos – é sempre importante levar em consideração o plano financeiro do escritório e a demanda de cada obra ou projeto, visando sempre a melhor entrega para o cliente.

Com o 90 Compor Manutenção de Equipamentos, é possível fazer toda a gestão dos equipamentos com facilidade e precisão. Entre em contato agora mesmo e conheça a solução mais completa do mercado!

O que é Business Intelligence e como aplicá-lo na sua empresa?

business intelligence

Business Intelligence utiliza tecnologia para ajudar as empresas na tomada de decisões

Por muito tempo, importantes decisões dentro de grandes negócios foram tomadas por meio da intuição. Nada mais natural que lavar em conta o “feeling” de executivos e diretores de mercado que carregam consigo anos e anos de experiência na bagagem. Todavia, ao considerar o cenário mercadológico e empresarial atual – segunda década do século XXI – o intuito tende a ser substituído por uma ciência cada vez mais exata, com planejamento, métodos e perspectivas que ajudarão a alcançar os objetivos desejados. É neste quadro que surge o conceito de Business Intelligence – BI.

Business Intelligence nada mais é que uma forma inteligente e consciente de tomar decisões, sem se limitar a capacidade intuitiva e dedutiva de seus gestores. Em um mundo altamente globalizado, interligado politica, cultural e economicamente, trabalhar com informações precisas, a partir de estudos e análises concretas, é considerado a ação mais certeira para transformar dados em insights.

Em um conceito geral, o BI pode ser descrito como um processo de coleta, organização, análise, comportamento e monitoramento de informações que servem como base para a gestão de negócios tomar decisões cada vez mais assertivas, ou seja, é um conjunto de teorias, metodologias, processos e dados que unidos são essenciais para a boa gestão.

Os pilares do Business Intelligence

A boa utilização do BI está ancorada em três pilares para sua execução:

1 – Coleta de Dados: O primeiro momento é uma visão ampla de tudo o que acontece em seu negócio, os dados da empresa são coletados e analisados, expondo assim aspectos-chaves, como produtividade, reputação, oportunidades, aproveitamento, etc.

2 – Organização e Análise: As informações são recolhidas, analisadas e organizadas em bancos de dados, e só então expostos visualmente para os gestores, por meio de ferramentas e plataformas.

3 – Ação e Monitoramento: É o momento de tomar decisões a partir dos dados e informações apresentados e assim monitorar os seus resultados.

Os benefícios do Business Intelligence

Como citado anteriormente, o BI possibilita uma gestão mais inteligente nas empresas. Entre os benefícios da iniciativa pode-se destacar:

1 – Conhecimento mais profundo do negócio;

2 – Identificação de custos sobresselentes;

3 – Redução dos riscos de problemas e obstáculos;

4- Análise em tempo real;

5 – Identificação de oportunidades;

Como aplicá-lo na sua empresa

Após a conceituação, apresentação de benefícios e pilares do BI, a pergunta que permeia é: como aplicar essa iniciativa nas empresas? Certamente a aplicação do BI exige muito mais que uma boa ferramenta e também não pode ser limitada a cargos ou funções singulares. Por isso, separamos três pontos básicos para aplicar e criar estratégias de BI no ambiente corporativo.

1 – Dados de qualidade e confiança: O local de armazenamento das informações é crucial para o bom andamento do processo, além de regras de segurança para o aceso aos dados.

2 – Visão clara dos objetivos: Essa clareza irá fornecer uma melhor análise dos objetivos, favorecendo assim uma boa execução.

3 – Mudança de acordo com a meta do negócio: Nesse caso, é interessante enxergar a origem dos problemas e entender como otimizar a rotina de trabalho e as atuais necessidades da empresa.

Três ferramentas de BI para conhecer

Depois de entender melhor como funciona o BI, separamos três ferramentas interessantes que podem auxiliar o desenvolvimento e aprimoramento do processo em sua empresa. Todas elas são reconhecidas pela Gartner, empresa líder em análise de dados.

1 – Qlik: A plataforma oferece várias ferramentas de BI, entre as mais buscadas destaca-se o QlickView, uma versão mais simples de descoberta de dados.

2 – Tableau: Com um sistema do tipo “arrasta e solta”, a ferramenta oferece recursos de sobra para analisar e prever possibilidades e tendências.

3 – Microsoft Power BI: A plataforma disponibiliza conexão com centenas de fontes de dados e pode ser usada por profissionais com pouco conhecimento técnico em analytics, graças aos relatórios simples de visualizar.

Ao levar em consideração os dados e informações apresentados neste artigo, conclui-se que a aplicação de Business Intelligence em sua empresa é de extrema valia para a potencialização dos trabalhos e alcance de melhores resultados.

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Fibra de carbono em estruturas de concreto armado

fibra de carbono

Confira as vantagens de utilizar a fibra de carbono na construção civil

A fibra de carbono é um material sintético composto por filamentos constituídos majoritariamente de carbono, mas ela não é feita apenas desse elemento, pois há outros utilizados para a produção dos filamentos e também para a sustentação deles.

Quando usada juntamente com compósitos, as fibras ficam responsáveis por atribuir as características que são importantes para a construção civil. Todo o sistema que utiliza as fibras de carbono é composto por dois tipos de elementos. O primeiro deles é a matriz polimérica, que é responsável por manter as fibras coesas. O segundo é o elemento estrutural, que são as próprias fibras.

Os compósitos reforçados com fibra de carbono adquirem as seguintes características importantes:

  • Resistência mecânica à tração elevadíssima;
  • Boa resistência a ataques químicos de diversas naturezas;
  • Ótimo comportamento à fadiga a carregamentos cíclicos;
  • Leveza, podendo ter seu peso próprio desprezado nos cálculos e verificações;
  • Estabilidade térmica e reológica.

O material e o reforço nas estruturas de concreto armado

Não existe uma maneira simples de instalar os compósitos reforçados com fibras de carbono. Por isso, a instalação deve sempre ser feita por profissionais capacitados e experientes.

O reforço é fixado na estrutura com resina à base de epóxi, entretanto, é preciso realizar o preparo do substrato de concreto para que ele possa receber o material. Além disso, a aplicação possui pequenas diferenças de fixação de acordo com o tipo de produto utilizado, se é manta ou lâmina.

A preparação do substrato garante que a superfície possua resistência suficiente para que sejam realizadas as transferências de esforços que acontecem entre o concreto e a fibra de carbono.

O processo de reforço das estruturas de concreto armado segue os seguintes passos:

  1. Projeto de reforço de estrutura: é fundamental para que você possa utilizar os compósitos de fibra de carbono. É através deste projeto que serão especificadas a espessura do material, o sentido das fibras e outros detalhes importantes para o sucesso do reforço.
  2. Recuperação do substrato de concreto armado: é importante que o material seja tratado antes de qualquer tipo de reforço em sua estrutura. O tratamento age na recuperação de armaduras corroídas, tratamento de fissuras e trincas, e recomposição da massa de concreto danificado.
  3. Imprimação da superfície do substrato: tem como principal objetivo formar uma película sobre a superfície do concreto, que proporcionará uma base ideal para a transmissão de esforços entre o composto e a estrutura.
  4. Regularização das imperfeições da superfície do substrato: cria uma superfície nivelada para a aplicação do composto de fibra de carbono.
  5. Resina saturante: a aplicação da camada de resina saturante com alto teor de sólidos garantirá a aderência da fibra de carbono à estrutura reforçada.
  6. Lâmina de fibra de carbono: após a aplicação da resina saturante é feita a aplicação da própria fibra de carbono. Esta aplicação deve ser feita com cuidado, obedecendo todas as indicações do projeto de reforço estrutural.
  7. Segunda camada de resina saturante: esta camada tem o objetivo de completar a impregnação das fibras de carbono na estrutura reforçada.
  8. Película de acabamento: por último é feita a aplicação da película de acabamento, que tem como objetivo proteger o sistema aplicado e garantir um melhor acabamento estético do reforço estrutural.

Uso da fibra de carbono no mundo

Países como Japão, Canadá e Estados Unidos são referências mundiais na produção da fibra de carbono. Além destes, a Coreia do Sul e a China também possuem fornos para fabricação do produto.

No Brasil, temos algumas grandes obras que já utilizam o material, e uma delas é o Maracanã, que passou por uma grande reforma para a Copa do Mundo de 2014. Atualmente, o estádio tem capacidade para 78.838 torcedores, pois teve suas arquibancadas, pilares e vigas reforçados com a fibra de carbono, para poder ser capaz de receber um público maior.

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O que é o Scrum e qual o seu papel dentro das organizações?

metodologia scrum

Alcançar bons resultados no gerenciamento de projetos, mantendo todos os prazos e custos pré-determinados é, com certeza, um desafio para qualquer profissional. Por isso, para ajudar no gerenciamento de projetos de qualquer área ou setor, existe a metodologia Scrum.

Mas você sabe exatamente o que é Scrum e como utilizar essa ferramenta de gerenciamento de projetos na prática?

Scrum é um framework de processo ágil, utilizado para gerenciar e controlar o desenvolvimento de um produto de software por meio de práticas iterativas e incrementais. É composto por um conjunto de boas práticas de gestão que admite ajustes rápidos, acompanhamento e visibilidade constantes, além da criação de planos realísticos.

O Scrum parte da premissa de que o conhecimento é empírico, ou seja, vem da experiência. Mas a experiência pouco tem valor se não houver uma metodologia para transformá-la efetivamente em entregas de valor.

Além do planejamento, o Scrum foca também no acompanhamento constante do projeto. As reuniões são rápidas e frequentes, com foco na troca de experiências e avaliação de resultados, bem como na programação das próximas atividades.

Além disso, a metodologia também apregoa pela transparência da gestão. Uma das regras mais importantes do Scrum afirma que todos no projeto devem ter total acesso a tudo o que está sendo feito e que as atividades de cada ciclo sejam mostradas para toda a equipe de forma visual (no geral e diariamente).

No Scrum, tais etapas são chamadas de Sprints. Um Sprint é planejado assim que o anterior for finalizado e todos têm o mesmo período de duração: normalmente de 2 a 4 semanas. Tais funcionalidades são listadas no product Backlog (lista com as funcionalidades desejadas para um produto), organizadas por importância e definidas pelo Product Owner. Esses Sprints são realizados pelo Time Scrum, a equipe responsável pela execução e entrega das funcionalidades e, junto com o Product Owner e o Scrum Master, formam o Sprint Backlog, que reúne as funcionalidades que aquele Sprint deve realizar.

Qual a finalidade da metodologia dentro de uma organização?

Para Isabella Fonseca, proprietária da Totum, o Scrum é um framework que veio para revolucionar e evitar o desperdício nos processos de uma gestão de projetos. “Com o Scrum, posso usar o que tenho e modificar para algo melhor, porque ele é customizável e a cada Sprint consigo planejar, executar e controlar todas as partes do projeto. Em um ciclo de Sprint posso mudar, ampliar e diminuir o escopo.  A única certeza que temos é que as coisas vão mudar e com o Scrum consigo acompanhar essas mudanças”, relata.

Metodologia ágil na 90TI

E foi para otimizar o dia-a-dia da área de TI da NOVENTA que o Scrum foi implantado, auxiliando na agilidade e adaptação à mudança dentro do setor. Para Natália Meireles Rodrigues, da área de desenvolvimento da empresa, o Scrum melhorou a qualidade de trabalho e o espírito de equipe. “Se errei na execução de um Sprint, consigo corrigir rápido, com menos pressão e mais previsibilidade. E o melhor? O trabalho é feito em equipe, um ajudando o outro na entrega do projeto”, diz.

Outra área da NOVENTA na qual o Scrum começou a ser utilizado – e foi considerado um marco – é o financeiro da empresa. Com um framework, todos os colaboradores conseguem acompanhar visualmente os processos do setor, evitando desperdício.

Sobre o Scrum, Danielle Alpino, diretora da 90TI, destaca três importantes melhorias: “Existe o antes e o depois do Scrum dentro da nossa empresa. Primeiro na entrega, já que conseguimos fazer o projeto no prazo e evitamos o desperdício. Em segundo lugar na relação com a equipe, evitando que qualquer colaborador fique sobrecarregado. E por último no tempo disponível, já que temos a flexibilidade de mudar o projeto e entregar por etapas”, explica.

Apesar do Scrum ter sido criado inicialmente se pensando em equipes de desenvolvimento de software, certamente você pode aproveitar os conceitos e práticas ágeis para dar mais dinamismo e velocidade a seus projetos, independente do setor ou área da empresa em que atue.

Mais do que um método ou modelo, o Scrum é uma mudança de paradigmas para os quais a sua organização pode se adaptar na intenção obter os ganhos incríveis.

Antes de ir, uma última dica: confira mais artigos como este no nosso blog. Temos sempre algum conteúdo interessante por aqui. Já no nosso Instagram, você pode acompanhar um pouco do nosso dia a dia. Até a próxima!

Coronavírus: enfrentando o segundo semestre de 2020

Pandemia de Coronavírus

Como a pandemia do novo Coronavírus impactou os mais diversos setores da economia

Com a pandemia do novo Coronavírus, o primeiro trimestre do ano foi marcado pela adoção de medidas de distanciamento em todo o mundo, incluindo o Brasil, com reflexos diretos na economia nacional.

Com o fechamento do comércio, o setor de serviços, responsável por 65% do PIB brasileiro, recuou
1,6% no primeiro trimestre. Sem conseguir vender seus produtos, a indústria encolheu 1,4% somente
com a queda da venda de automóveis e vestuários.

Crise do Coronavírus é ainda mais intensa que outras

Essa é uma crise diferente das que vivemos anteriormente, como em 2001 com racionamento de
energia e em 2014 com a crise econômica que resultou no aumento do desemprego. Se antes da
pandemia já havia quem olhasse cético para a recuperação da economia do país, que em 2019 avançou
1,1%, agora já não há dúvidas de que o Brasil vai sofrer mais em 2020 e, possivelmente, também em
2021.

Primeiramente, o resultado dessa queda é a ponta do iceberg para a pior recessão econômica que o Brasil já viveu nos últimos 120 anos, segundo o IBGE. A pandemia do novo Coronavírus levará a atividade econômica no
país a encolher 8% em 2020, conforme o Instituto.

Nas projeções do Banco Mundial, o “choque rápido e maciço”; da pandemia e as medidas de bloqueio
total para contê-la levarão a economia global a encolher 5,2% neste ano.

Igualmente, a expectativa de queda para a renda per capita é de 3,6%, o que levará milhões de pessoas à situação de pobreza extrema neste ano, prevê o Banco Mundial. No diagnóstico dos economistas da Instituição, o golpe afeta mais os países em que a pandemia se fez mais grave e onde há forte dependência do comércio global, do turismo, da exportação de produtos primários e do financiamento externo.

Existe esperança diante desse cenário?

Segundo Flávio, professor de Engenharia da Universidade Kennedy, a queda do PIB diante da pandemia do novo Coronavírus teve um peso relevante, boa parte em razão da parada da economia em função do isolamento e incerteza tanto para empresas e pessoas físicas. “Quanto ao segundo semestre ainda é cedo para pensar em uma recuperação, porque o cenário de incerteza ainda continua. Já estamos em meados de junho e percebe que foi um trimestre fraco em investimentos, produção, consumo. O segundo semestre deve continuar ruim”.

Vários economistas e autoridades econômicas tanto no âmbito global quanto nacional estão projetando uma recuperação da economia apenas para 2021, em boa parte em função da própria recessão. Existem dois fatores que
devem contribuir para uma retomada da economia. Primeiro a demanda reprimida, partindo da ideia de que encontraremos uma solução para a diminuição da pandemia do novo Coronavírus, seja com uma vacina ou com um remédio reconhecido, diminuindo a quarentena.

Outro fator que deve contribuir para a retomada da economia é a política anticíclica. Ações que os
gestores da economia tomam para inverter o ciclo da economia. Logo, se a economia foi colocada em ciclo
recessivo devido à pandemia, teremos ações para retomar a economia em um ciclo de crescimento,
finaliza Flávio.

A partir daí teremos dois eixos: consumo e produção. Políticas de incentivo a investimento privado e
público, tanto para a realização de obras quanto para o consumo. Afinal, essas políticas são interessantes para a construção civil, que, no Brasil tem um papel de destaque na geração de empregos. Um setor que
receberá incentivo tanto para habitação, quanto para construção de infraestrutura de saneamento,
energia, transporte etc.

Retomada da engenharia em 2021

Desde já, pensando nessa retomada da engenharia para 2021, os donos de construtoras devem investir em
ferramentas que otimizem gastos e o uso do tempo, como fluxo de caixa, gestão de compras e de obras
e relatórios que diminuam atrasos em suas construções.

Organizar o fluxo de caixa é essencial para a gestão de crise nesse momento crítico de paralisação
econômica. À primeira vista, sua prioridade é socorrer os clientes que estão buscando apoio no controle
financeiro, mas você também precisa dar atenção às finanças da própria empresa.

Afinal, a crise provocada pelo novo Coronavírus está gerando impactos brutais na economia e boa
parte das empresas não têm caixa suficiente para se sustentar com a queda repentina do faturamento —
e as despesas vão se acumulando. Em relação ao impacto financeiro, um levantamento da XP
Investimentos, publicado em março de 2020 na Money Times, mostra que 40% das
empresas brasileiras têm caixa para aguentar, no máximo, 30 dias de isolamento e paralisação.

A pesquisa também mostra que 19% suportariam a suspensão das atividades por até 15 dias, enquanto
21% estão na faixa entre 16 e 30 dias. As outras 21% podem segurar o caixa entre 31 e 60 dias.
A princípio, as micro e pequenas empresas são as mais vulneráveis nesse cenário: 41% só têm
caixa para 30 dias e 77% preveem impactos grandes ou muito grandes gerados pelas consequências da
pandemia.

Como superar a crise

Por isso, é importante dimensionar os efeitos da situação advinda da pandemia do novo Coronavírus
sobre o caixa da sua empresa e traçar estratégias para garantir a sobrevivência do negócio durante a
crise — que, infelizmente, não sabemos por quanto tempo se estenderá.

Outra dica para superar a crise e retomar a economia em 2021 é um bom planejamento financeiro que
consiste em um conjunto de projeções de receitas e despesas que a organização terá dentro de um
determinado período. Em suma, ele serve para analisar o cenário em que o negócio atua e também
para projetar metas com as informações obtidas.

Desse modo, um dos principais motivos pelos quais é importante realizar um planejamento
financeiro é que ele permite ao empreendedor enxergar todas as movimentações financeiras que o
negócio terá dentro de um período com clareza, tanto em termos de receita quanto de despesas.

Em síntese, a hora agora é de aproveitar o segundo semestre de 2020 e, por meio de uma gestão financeira bem
eficiente, realizar um bom planejamento para 2021 em um novo contexto de mercado. Não se pode
pensar que, porque uma empresa funcionou até aqui com determinada estratégia, determinados
produtos, foco de mercado etc., necessariamente ela vai continuar do mesmo jeito num novo cenário.