Por que é importante fazer a análise de óleo dos equipamentos?

análise de óleo

Rotina de análise de óleo é primordial para manter a qualidade do maquinário em um canteiro de obras

Para manter seus equipamentos em dia, é preciso fazer a manutenção preditiva da análise de óleo. Por meio dela, é possível monitorar e avaliar as condições dos fluidos e dos equipamentos. Dessa forma, você melhora o desempenho e a confiabilidade dos ativos.

O que é manutenção preditiva?

É o acompanhamento periódico dos equipamentos ou máquinas, através de dados coletados por meio de monitoramentos ou inspeções. Com essa manutenção, é possível avaliar o tempo útil das máquinas e equipamentos e as condições para um melhor aproveitamento posterior.

Com a manutenção preditiva, é possível se antecipar à necessidade de desmontagem desnecessária do equipamento, além de reduzir as paradas de emergências e prolongar a vida útil deles.

O que é análise de óleo?

A análise de óleo permite que você melhore seu desempenho e a confiabilidade dos ativos por meio da identificação dos problemas antes que eles se tornem falhas.

Ao utilizar a análise de óleo, as empresas ganham muito com a ampliação da vida útil dos componentes, redução dos gastos com materiais de reposição, troca de óleo desnecessárias e a utilização de mão de obra em manutenções que não foram programadas.

Surgimento da análise de óleo

A análise de óleo como rotina de manutenção começou a ser aplicada na década de 50. A crise do petróleo intensificou a sua utilização, que passou a ser uma nova alternativa das empresas para avaliar as condições dos lubrificantes de suas máquinas e equipamentos.

Atualmente, com leis ambientais mais rigorosas, as medidas de manutenção relacionadas à utilização de óleo nas indústrias se tornaram mais duras, com implementação de estações de tratamento e métodos de descarte com reaproveitamento dos lubrificantes.

Como é feita essa análise?

Primeiro é preciso decidir em qual máquina será feito o procedimento de maneira periódica. Em seguida, é avaliado qual o material será utilizado para a coleta dos fluidos, assim como um relatório indicando os melhores procedimentos para correção. Quanto mais rápido for a coleta e a entrega do resultado melhor para a eficiência do estudo.

Existem quatro tipos de análise de óleo: físico-química, análise de contaminações, espectrometria e ferrografia.

Confira abaixo a explicação de cada uma delas:

  1. Análise físico-química: avalia as condições dos lubrificantes. É avaliado o teste de cores e de densidade, verificando possíveis mudanças na composição.
  2. Análise de contaminações: identifica a presença de substâncias que podem contaminar o sistema, como: água, poeira, partículas oriundas do desgaste, ar, etc.  O óleo pode ser contaminado por causa do desgaste do equipamento ou por reações químicas do lubrificante.
  3. Espectrometria: identifica a composição elementar das partículas nas amostras, já que o óleo passa por um processo de combustão e é desintegrado até o nível atômico. Esta análise é importante para obter informações mais precisas sobre desgastes, contaminações e identificar os aditivos.
  4. Ferrografia: avalia o desgaste dos elementos de um equipamento através da quantificação e da observação de partículas em suspensão presentes no óleo. Essa análise pode ser feita em três tipos de fluidos: diese, hidráulico e lubrificante.

Os benefícios da análise de óleo são: redução de custos com manutenção e estoque; antecipação de situações de riscos de falhas dos equipamentos; programação de intervenções e manutenções de peças e evitar paradas desnecessárias.

Para fazer uma coleta de óleo para análise é necessário que as amostras sejam armazenadas em seringas ou frascos de vidros. Devem ser preenchidas, etiquetadas e anexadas ao recipiente de coleta. O recolhimento não é indicado para dias com a umidade relativa do ar superior a 70%, nem em períodos noturnos.

Quais são as vantagens da análise de óleo para a construção?

Os equipamentos utilizados nos setores da construção podem ter sua vida útil estendida por meio de ações de manutenção preditiva com foco na análise de óleo. É de suma importância verificar a qualidade dos óleos utilizados nos equipamentos, pois isso permite identificar problemas antes que tornem-se graves.

A análise de óleo possibilita saber das condições físicas e químicas dos lubrificantes, sendo praticamente a única ferramenta que permite apontar falhas prematuras nos equipamentos. Consequentemente, isso gera uma redução de custos com manutenção.

A manutenção preditiva por meio da análise de óleo lubrificante demonstra que é possível potencializar o desempenho, a confiabilidade e a disponibilidade física dos equipamentos, identificando problemas, antes que os mesmos se tornem falhas.

Uma boa maneira de otimizar o tempo, economizar dinheiro e ter uma entrega assertiva é utilizar o 90 Compor Manutenção de Equipamentos. Com ele, você tem resultados eficientes sem gastos inesperados. Uma solução que permite ao gestor um controle efetivo da manutenção. Entre em contato com a gente e utilize já a melhor solução do mercado!

Como a depreciação dos equipamentos pode afetar o imposto de renda da sua empresa?

depreciação de equipamentos

A partir do momento que você adquire um equipamento, ele começa a perder valor. E isso acontece mesmo se ele não estiver sendo utilizado. Essa depreciação dos equipamentos acontece tanto devido ao desgaste provocado pelo uso ou mesmo pelo modelo, principalmente quando temos um maquinário novo e uma versão atualizada.

A depreciação dos equipamentos é uma importante norteadora na sustentabilidade financeira de qualquer empresa. Na contabilidade empresarial, essa depreciação é registrada como um percentual do valor contábil do bem que é descontado ao longo do tempo, de acordo com sua expectativa de vida útil.

Ela se aplica nos bens que compõem o ativo da empresa, que foram adquiridos para serem usados por mais de um ano.

Existem 4 principais categorias em que cada ativo pode se encaixar para calcularmos o tempo total de depreciação:

5 anos: equipamentos leves, como computadores, carros, caminhões leves, bens utilizados na construção civil etc.;
10 anos: equipamentos pesados, alguns tipos de ferramental etc.;
10 anos: móveis, eletrodomésticos etc.;
25 anos: edifícios.

A importância da Depreciação de Equipamentos

Quando uma empresa adquire um bem, é de suma importância para o gestor conhecer o cálculo de depreciação do equipamento. Isso facilita a precificação dos serviços prestados ao cliente e fará com que a empresa recupere todo o valor do investimento para a compra de novos equipamentos no futuro.

Como contabilizar a Depreciação?

Quando o bem adquirido é empregado diretamente na produção, sua taxa é contabilizada como custo. Já a depreciação dos bens que não são usados na produção é contabilizada como despesa.

A contabilização da depreciação dos equipamentos é importante por dois motivos:

  • Aumentar o controle sobre finanças e riscos;
  • Impacto direto no cálculo dos impostos.

Para fins tributários, a depreciação dos equipamentos deve ser registrada no balanço das empresas de acordo com as regras e os limites estabelecidos na legislação fiscal. Quem determina a vida útil de cada bem é a Receita Federal. Além disso, existe uma tabela na qual é possível encontrar as taxas de depreciação referentes à vida útil econômica de vários itens, para fins contábeis e fiscais.

A depreciação pode começar a ser contada a partir da instalação do bem e, ao final do período de vida útil, não poderá ultrapassar o custo de aquisição do ativo.

Razões para a depreciação dos equipamentos

O desgaste natural dos maquinários, quebras, oxidação, entre outros, são algumas das razões da depreciação. Além da obsolescência, que pode ser:

Econômica: quando há mudança da oferta e da demanda ou alteração no uso;
Física: quando há perda de valor causada por danos físicos não relacionados ao uso, como o caso de oxidação.
Operacional: surgimentos de novas máquinas, com novos lançamentos inovadores, como o caso dos computadores.

Para calcular a depreciação de um bem ou equipamento, podemos utilizar dois métodos diferentes:

  • Linear: esse método contabiliza, como despesa ou custo, a depreciação a cada ano, correspondendo a um mesmo valor.
  • Acelerado: quando uma empresa atua com mais de um turno, de modo que o equipamento é muito utilizado.

Portanto, você viu como é importante para uma empresa ter um sistema de gestão para controle patrimonial, pois além de demonstrar o controle físico dos bens do Ativo Imobilizado, a Gestão requer também o controle a nível de valores.

É necessário que a depreciação faça parte da precificação para que a empresa, por meio desse cálculo, possa gerar caixa para repor bens num futuro próximo.

O controle fiscal traz resultados significativos para a empresa, uma vez que a despesa com depreciação impacta no cálculo dos impostos sobre o lucro da empresa.

Aqui na 90 TI temos a solução para você fazer toda essa gestão de maneira fácil. O 90 Compor Manutenção de Equipamentos, controle de patrimônio da 90Ti, é uma excelente ferramenta para auxílio das empresas, tanto no controle gerencial, contábil e fiscal para a depreciação. Entre em contato e saiba mais!

Até o próximo conteúdo!

5 razões para fazer a manutenção preventiva dos equipamentos

Realizar uma boa manutenção preventiva evita gasto e trabalho desnecessários

O dia a dia de um canteiro de obras é sempre movimentado, com a presença de muitas pessoas e máquinas. Imagine que, por acaso, o responsável pela obra observe a quebra de uma escavadeira no canteiro, máquina essa que há muito tempo não ganhava uma manutenção preventiva. Isso pode alterar todo o cronograma planejado, já que existe um tempo necessário para o conserto e também um custo envolvido.

Dependendo do problema e da importância do maquinário, a obra pode ser totalmente paralisada devido a uma situação facilmente evitável.

Por isso, a manutenção preventiva de equipamentos existe para reduzir os imprevistos nas obras. Entre os problemas mais comuns estão: aumento no prazo da obra, gasto excessivo de verba e até a perda de vidas.

Afinal, o que é manutenção preventiva?

A Manutenção preventiva é, em resumo, uma forma planejada e sistemática de controlar e monitorar os equipamentos de uma empresa. Ela pode ser realizada com base em três aspectos:

  • Tempo: feita a partir do planejamento temporal, ou seja, a máquina sofrerá manutenção a cada 6 meses, por exemplo;
  • Utilização: a análise será feita quando o equipamento produzir uma certa quantidade de produtos ou serviços;
  • Mista: ocorre tanto baseada no tempo quanto no uso, o que acontecer primeiro.

Tendo isso em mente, vamos à parte prática? Conheça cinco ótimas razões para estar em dia com a manutenção preventiva dos equipamentos da sua obra.

5 razões para fazer a manutenção preventiva dos equipamentos

  1. Redução de Custos: ao fazer manutenção preventiva de equipamentos como furadeiras, betoneiras e serras, o engenheiro aumenta a vida útil das ferramentas, evitando a troca e perda de tempo no trabalho.
  2. Aumento da vida útil da máquina: permite a troca de peças antigas por novas, evitando o desgaste das máquinas, seguindo o cronograma de trocas.
  3. Prazo da obra: permitir que a construtora escolha o momento certo para a parada da máquina e uma verificação periódica de todos os equipamentos do ambiente da construção é essencial para evitar acidentes e problemas no andamento dos serviços.
  4. Conformidade com a lei: melhorar o nível de qualidade do serviço executado pelo perfeito funcionamento das máquinas, atendendo as exigências da ISO 9000.
  5. Redução de Riscos de Acidentes: a falha humana e a falta de preparo para utilização de máquinas e equipamentos é um dos grandes causadores de acidentes em construções e indústria.

A manutenção preventiva oferece mais economia a longo prazo e garante a continuidade da produção ao evitar problemas e imprevistos. Para realizá-la da melhor maneira possível, é preciso ter um software completo que lhe ajude a controlar todos os processos. Conheça o 90 Compor Manutenção de Equipamentos e tenha tudo isso e muito mais em suas mãos!

Saiba como calcular o custo de manutenção de equipamentos!

custo de manutenção de equipamentos

Qual é a importância de antecipar os problemas e também como calcular o custo de manutenção de equipamentos? Confira o nosso artigo do dia e facilite a sua tomada de decisão!

É inevitável: a manutenção de equipamentos é tão necessária quanto custosa. A diferença, para as empresas, está na atenção que elas dão à relevância de se antecipar aos problemas com os maquinários e aparelhos utilizados no setor de Engenharia Civil. Afinal, dispor de um investimento fixo para garantir reparos imediatos e ajustes, antes que o equipamento aponte um de

feito, é mais eficiente e econômico do que parar o canteiro de obras para esperar a reposição de uma peça que parou de funcionar inesperadamente.

A manutenção de equipamentos qualitativa

Além das intempéries climáticas e problemas de gestão, o cumprimento do cronograma de sua obra também esbarra em um obstáculo mecânico: o funcionamento de suas máquinas. Portanto, é fundamental se antecipar aos problemas antes que eles surjam, pois, como dissemos, os gastos e prejuízos de uma obra parada são superiores ao custo mensal de uma boa gestão na manutenção de equipamentos.

Sem falar que, ao relegar o maquinário apenas à manutenção corretiva, você pode encontrar uma série de outros imprevistos, como a indisponibilidade das peças necessárias e a deterioração de outros componentes após consertado um problema. Deve-se observar então que investimentos em manutenção de equipamentos ajudam a reduzir exponencialmente os custos decorrentes de qualquer problema que os aparelhos apresentem.

É claro que o lucro da operação pode ser reduzido, ainda mais quando sua empresa busca a perfeição e ausência de problemas nos equipamentos. Mas essa conveniência ajuda a construir um valor imensurável para os seus projetos — como o cumprimento do cronograma e do orçamento também.

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A metodologia 5S

Algo que pode ajudar na rotina de suas obras, contribuindo para uma gestão eficaz de manutenção de equipamentos, é seguir a metodologia 5S. Trata-se de uma poderosa ferramenta capaz de baixar os custos da manutenção. Para isso, a metodologia se apega às iniciais de 5 palavras japonesas:

  1. Seiri;
  2. Seiton;
  3. Seiso;
  4. Seiketsu ;
  5. Shitsuke.

Cada uma delas corresponde a um senso diferente a ser aplicado em seus processos:

Senso de utilização

Diz respeito a aprender, ensinar e capacitar a sua equipe a utilizar o equipamento da melhor forma possível, sem que sua vida útil seja reduzida por conta de usos indevidos, por exemplo.

Senso de organização

Com mais organização, a rotina é facilitada, o trabalho é agilizado e a manutenção de equipamentos é reduzida, pois eles não ficam espalhados pelo canteiro de obras, à própria sorte.

Senso de limpeza

A limpeza pós-uso dos equipamentos e o cuidado em observar qualquer tipo de problema ajuda a evitar que defeitos seguidos façam parte da rotina dos seus materiais.

Senso de padronização

Padronize todas as etapas de produção e, assim, você só usa os equipamentos quando necessário, no momento certo. Sem falar que os processos são realizados da maneira mais otimizada possível, evitando desgastes prematuros nos equipamentos e em seus componentes.

Senso de disciplina

Uma equipe disciplinada é a alma de um ambiente de trabalho seguro, coeso e eficiente. Por isso, é importante ter cada um dos processos bem definido e ministrar a relevância de cada um para a sua equipe. Dessa maneira, é possível contar gradativamente, durante a própria produção, com elementos que ajudem a reduzir o custo na manutenção de equipamentos.

O planejamento

Com base na metodologia anterior, convém idealizar um planejamento focado na manutenção de equipamentos. Principalmente porque você precisa ter em mente o quanto custa cada tipo de reparo, a importância em ter peças sobressalentes e os investimentos com mão-de-obra específica para garantir um serviço rápido e eficiente.

Dessa maneira, comece por um calendário de manutenção — que falaremos mais a respeito adiante — e analise o melhor período para realizar inspeções e ajustes no maquinário. Assim, você consegue realizar o conserto ou reparo sem que interfira na produtividade de sua equipe durante a obra.

O que é necessário na manutenção de equipamentos

Outro aspecto-chave é a avaliação do que necessita, de fato, de uma atenção especial para a manutenção dos equipamentos. Ou seja: o que puder ser feito internamente ou depender exclusivamente do bom manuseio para aumentar a vida útil das máquinas, só precisa seguir a metodologia 5S, por exemplo.

Analise a frequência de uso do equipamento

Existem máquinas que devem ser inspecionadas constantemente para se manterem eficientes. Acontece que muitas delas são usadas com pouca frequência, o que tornaria a manutenção periódica desnecessária — e custosa.

Por isso, aprenda a equilibrar a periodicidade de manutenção para os equipamentos mais utilizados e calcule a melhor forma de observar esse outro tipo de maquinário para que os reparos sejam feitos apenas mediante necessidade. O que vale, inclusive, outra dica: independente da frequência de uso do equipamento, crie o hábito — e estenda-o à sua equipe — de fazer com que os equipamentos sejam verificados constantemente.

Conte com todos os dados organizados

Com tudo o que falamos anteriormente, pode parecer um desafio e manter a disciplina no canteiro de obras e fora dele. Acontece que existem soluções que facilitam todos os cálculos que você precisa saber a respeito de sua obra — como a periodicidade para inspecionar os equipamentos e a vida útil de um componente em específico.

A importância da manutenção preditiva e a análise de óleo

A manutenção preditiva é o processo mais seguro para quem deseja ter sob controle a manutenção de equipamentos. Isso porque ela opera da maneira que mencionamos ao longo deste post: antecipadamente, conhecendo a vida útil e os hábitos de consumo de cada equipamento. Consequentemente, obtém-se um calendário preciso e atualizado a respeito da necessidade de ajustes, reparos ou substituições de peças, o que torna a sua obra mais ágil e imune a imprevistos.

No que diz respeito à análise de óleo, a manutenção preditiva pode ser crucial para observar o momento exato para trocá-lo sem interferir na produtividade e eficácia do maquinário. Isso porque a análise preditiva pode ajudar a estimar as propriedades do lubrificante utilizado, como a viscosidade ou densidade, ajudando na prevenção de falhas futuras.

A manutenção preditiva e a redução de custos

Com isso, deve ter dado para perceber que calcular o custo de manutenção de equipamentos passa por bastante organização e o acesso a um bom serviço de manutenção preditiva. Afinal, traz mais confiabilidade, produtividade à sua empresa e eficiência para a sua equipe trabalhar. Na Engenharia Civil, muitos dos imprevistos podem ser minimizados — se não erradicados — de sua rotina com as dicas que trouxemos neste post.

Conseguiu entender como a manutenção de equipamentos deve ser uma parte elementar e preventiva do seu processo produtivo e não uma simples resposta a eventuais falhas? Agora, para você cercar a sua empresa de cuidados e processos qualitativos para manter uma rotina de manutenção de equipamentos sob o seu controle, conheça o nosso software, é só preencher com seus dados que entramos em contato. 

12 maneiras de reduzir custos no gerenciamento das obras

Há uma equação que empreendedores de empresas de todos os portes e segmentos buscam em suas rotinas, que seria mais produtividade e mais lucro em menos tempo para reduzir custos no processo. Mas é possível alcançar os resultados desejados sem planos mirabolantes, basta uma boa dose de planejamento e cuidado nas tomadas de decisão.

Está em busca de soluções práticas para reduzir custos e melhorar a qualidade no seu canteiro de obras e na sua gestão? Confira algumas dicas que apresentaremos ao longo deste artigo e alcance os seus objetivos!

1. Identifique o que encarece o valor do seu produto

Muitos elementos podem contribuir — direta ou indiretamente — para o encarecimento do seu produto. Entre as situações mais associadas à perda do controle de custos, podemos destacar:

  • Riscos inerentes à contratação de subempreiteiros;
  • Atraso na obra (por diversas razões);
  • Impostos excedentes que incidem sobre a construtora.

Uma boa maneira de controlar os seus custos é contratando serviços que podem reduzir o peso e a responsabilidade de sua empresa, como logística, cumprimento de prazos e até um controle eficiente de compras. Dessa maneira, você pode focar em trazer mais qualidade aos processos que demandam a sua atenção diariamente, enquanto outra empresa se ocupa em traduzir as suas exigências e objetivos no dia a dia da obra.

2. Use o planejamento para reduzir custos

Uma boa maneira de reduzir custos é entendendo todos os detalhes que compõem cada etapa dos projetos, do contrário o valor final da obra pode sair muito além do previsto no orçamento. Para isso, um planejamento pode deixar a sua empresa mais resistente a imprevistos que podem surgir.

Além disso, é sempre bom conhecer os melhores materiais para a sua obra. Integre as etapas e conheça os desafios e possibilidades de cada uma delas.

Defina um padrão de qualidade que pode ser aproveitado e adaptado diante das necessidades que cada construção exige para ser desenvolvida. Como exemplo, podemos pensar em um tipo de piso que não difere em qualidade a outros modelos, mas que exija uma quantidade menor de cimento.

3. Faça com que a execução se alinhe com o previsto

Muitos dos atrasos que mencionamos anteriormente podem ser provocados por:

  • Atraso na entrega de materiais;
  • Desperdício pela perda de materiais estocados;
  • Danos causados aos materiais durante o transporte;
  • Erro humano (como o uso equivocado na quantidade de argamassa para concreto).

Como já dissemos: um planejamento blinda os seus projetos de problemas comuns, como o desperdício de materiais (por terem sido estocados incorretamente). Um bom gerente de obras está sempre em cima dos projetos para que a orientação e o controle das etapas produtivas sejam realizadas da melhor maneira possível.

4. Calcule a quantidade de material

Embora toda obra trabalhe com o mínimo de desperdício dos materiais utilizados, o problema aumenta com relação ao excedente, que encarece o projeto sem trazer benefícios ao resultado final. Para trabalhar essa etapa com qualidade, convém apostar na integração entre a gestão e as etapas técnicas da obra. Assim, é possível calcular uma média aceitável para reduzir custos, garantir uma construção harmônica e livre de gargalos produtivos.

5. Garanta o melhor custo-benefício dos equipamentos

Investir em maquinário ou delegar essa questão a uma empresa especializada são alternativas, mas não devem ser as únicas soluções para reduzir custos na obra. No primeiro caso, por exemplo, você pode lidar com imprevistos diversos, como a falta de manutenção adequada.

A terceirização também pode acarretar em problemas para o desenrolar qualitativo da obra. Para tanto, é importante observar qual alternativa é a melhor para a condução de suas obras.

Caso seja o investimento em um equipamento próprio, convém apostar em uma gestão de manutenção eficiente. No caso do aluguel, vale a pena buscar o parceiro mais confiável para traduzir as suas necessidades em resultados positivos.

6. Conheça novos modelos de edificação

Por meio de soluções tecnológicas é possível realizar uma versão virtual do seu projeto de edificação. E sabe quais são os benefícios disso?

A sua equipe avalia melhor eventuais imprevistos, conseguem prever facilidades para a construção e, ainda, planejam estrategicamente novas possibilidades de logística ou na execução da obra que vão contribuir com a redução de custos no gerenciamento de obras.

7. Faça uma gestão de resíduos e entulhos

Além de ser uma medida sustentável, a gestão de entulhos e resíduos contribui para uma redução de custos significativa no gerenciamento de obras.

Afinal de contas, o planejamento prévio permite que menos desperdício ocorra, durante a condução do projeto, e facilita a alocação desse material descartado de maneira mais adequada.

8. Invista em tecnologia verde

Inovações sustentáveis no gerenciamento de projetos ainda podem ser mais dispendiosas. Só que pequenas atitudes podem oferecer grandes mudanças benéficas para a sua empresa.

Uma delas é a alternativa de usar tecnologias para reduzir o consumo de água e de energia elétrica. Sendo ambos muito responsáveis pelo orçamento final de uma obra, essa medida simples e prática de implementar reduz significativamente os gastos.

9. Crie metas por etapas

Boa dica para um gerenciamento de obras mais eficiente: estabeleça pequenas metas dentro de cada etapa da execução do projeto.

Dessa maneira, imprevistos ocorrem com menos frequência — e gravidade. Isso porque as metas são planejadas e, ao longo da execução de cada uma delas, há um acompanhamento próximo para garantir que o objetivo seja cumprido sem atrasos ou desperdícios.

10. Avalie e reavalie os seus fornecedores

Se você está em busca da redução de custos no gerenciamento de obras, experimente reavaliar as condições propostas com os seus atuais fornecedores.

Por meio de uma negociação nova, é possível que você consiga um prazo melhor de pagamento, uma condição de entrega melhor — agilizando o cronograma produtivo — ou mesmo um abatimento nos atuais valores.

Evite, apenas, a pesquisa por fornecedores que se destacam somente pelo preço. Esse tipo de prática já se mostrou, incontáveis vezes, como um mau negócio em curto, médio ou longo prazo.

11. Faça uso da regra 80/20

A regra também é conhecida como o Princípio de Pareto, e pode agregar muito valor não apenas no gerenciamento de obras, mas como um método a ser seguido na vida.

Como funciona: vamos imaginar que, no planejamento e na execução de um projeto arquitetônico você invista 80% dos resultados nos insumos utilizados.

Portanto, é hora de prestar atenção a esses 20% de materiais utilizados. Pensar fora da caixa, por exemplo, e usar a criatividade para usar elementos em vidro para valorizar a luz natural de uma construção ou, ainda, em outros tipos de estruturas que sejam acessíveis e duráveis.

Isso destaca um ar importante de renovação, para a sua empresa, que emprega novidades continuamente e não se contenta sempre com os mesmos resultados. Algo que pode explorar valiosamente uma percepção de marca mais positiva para o seu negócio.

12. Utilize a tecnologia a seu favor

Anteriormente, falamos a respeito da necessidade de calcular adequadamente os melhores índices para reduzir custos e conquistar o mesmo resultado final em uma obra. Hoje em dia, isso pode ser feito por meio do uso de ferramentas tecnológicas de gestão que contribuem com uma excelente capacidade de registrar, compilar e analisar informações. Tudo de maneira integrada para que a comunicação entre os setores seja mais fluída.

Assim, é possível destacar o material em estoque, o quanto foi utilizado em cada etapa da obra, o tempo investido ao longo das construções, todo tipo de monitoramento e gerenciamento necessários para reduzir custos e ter a sua produção sob controle. Entre os principais benefícios de contar com um software de gestão, podemos destacar os seguintes:

Redução nos custos e perdas

Ao ter todos os dados de suas obras anteriores, é possível criar uma média a respeito de tudo o que ocorreu durante a construção. Assim, o projeto seguinte virá embasado por dados e informações precisos, capazes de nortear os profissionais e também a sua tomada de decisão.

Mais produtividade

Utilizando os dados de maneira estratégica, é possível transformar números em oportunidades para aumentar a produtividade de sua equipe, como o tempo levado para concluir alguma etapa da obra, por exemplo.

Qualidade na gestão

Além de dados referentes à obra, um sistema tecnológico também proporciona integração com outros setores, como o financeiro e o estoque. Essa união de setores é determinante para minimizar ou erradicar os gargalos produtivos e tornar a produção mais consistente.

Mais segurança nas suas informações

A cada dia, a tecnologia se solidifica mais para garantir segurança à sua propriedade intelectual. Um bom software de gestão confere mais proteção aos dados registrados e compartilhados entre os profissionais de sua equipe com acesso a eles.

Deu para entender quais são as principais maneiras para reduzir custos no gerenciamento de suas obras? Agora, para não perder nenhuma de nossas dicas e novidades, curta a nossa página do Facebook e antecipe-se em soluções para melhorar a qualidade dos seus projetos!

5 formas de fazer a gestão de compras mais eficaz na construção civil

Quem atua no ramo da construção civil sabe bem: a compra de insumos para o canteiro de obras não só tira o sono, como também pode deixar o lucro ir por água baixo. Qualquer economia é mais que bem-vinda, ainda mais nesse período de alta de preços e de retração da economia. Em alguns empreendimentos, a compra de materiais de construção pode representar até 50% do total de custos da obra. Trocando em miúdos: está mais do que na hora de você olhar para a gestão de compras de modo mais estratégico.

Mas você já sabe disso, certo? A grande questão é: por onde começar a realizar esse controle eficiente e como dar conta de todos os demais desafios da rotina da construtora? Até porque gerenciar esse processo requer maestria. Afinal de contas, o comprador precisa saber bem a procedência dos itens (ou seja, ter conhecimento dos fornecedores); necessita também ter domínio das etapas usadas na fabricação dos produtos em si; os tributos que incidem sobre aquela compra, etc.

Não bastasse isso, deve estar ainda no radar de preocupações dele como vai funcionar a logística dos itens e como isso se dará no armazenamento no canteiro de obra (já que o estoque em excesso pode comprometer a durabilidade ou resistência dos produtos). Ufa! Falando assim, parece uma missão impossível (daquelas de cinema mesmo) para concretizar. Mas não é, não!

Prova disso, é o fato de termos relacionado 5 formas de fazer a gestão de compras da construção civil. São recomendações práticas e que você pode iniciar hoje mesmo.

#1 Invista em planejamento e controle

Para que tudo dê certo na construtora, é essencial contar com um gestor de compras, dada a estratégia que essa área vem tomando no canteiro de obras (mesmo que sua empresa seja de um porte menor). Até porque ter alguém focado nessa especialidade é de suma importância para um melhor resultado. Dessa forma, é preciso que ele se debruce em planejar muito bem os insumos que serão utilizados nas etapas de construção.

Cabe a ele, por exemplo, centralizar o cadastro de fornecedores, compartilhando com os demais setores que necessitam ter esse dado. No caso de necessitar firmar acordos com novos prestadores de serviço, cabe a ele garantir se os produtos que serão adquiridos cumprem as normas e procedimentos do seu empreendimento. Detalhes importantíssimos igualmente caberão a ele estruturar: logística (para que não haja atrasos de entrega e comprometa as etapas de trabalho); armazenamento (para que espaço ideal para a boa conservação dos itens (evitando que possam ficar expostos às ações do clima e, por consequência, prejudicando a durabilidade deles); e qualidade do material.

#2 Estabeleça relacionamento com os fornecedores

Outra maneira eficiente de garantir uma ótima gestão de compras na construção civil é estreitando o relacionamento com os fornecedores, com os quais já se teve uma boa experiência. Isso é tão valioso que a aproximação pode ser fator decisivo para que próximas compras ocorram em condições ainda melhores, auxiliando no compromisso financeiro de executar a obra dentro do orçamento previsto. Além disso, é natural ainda que essa relação com o passar do tempo possibilite melhores prazos para pagamento e pontualidade nas entregas.

Tudo isso pode conferir a ele um papel ainda mais estratégico dentro da cadeia produtiva, melhorando a performance financeira e criando laços que possam também refletir na qualidade do trabalho executado. O diálogo permanente, a transparência e o compromisso são palavras de ordem para o amadurecimento dessa relação, que podem impactar positivamente sua construtora.

#3 Evite fazer compras de emergências (duplicidade/ controle de recebimento)

Quando nós falamos de controle (uma das palavras que mais aparecem nesse artigo), não estamos de brincadeira! A importância de um rigoroso monitoramento faz com que se evite duplicidade de compra ou mesmo leve ao atraso das etapas no canteiro de obra. A falta de observância a esses critérios pode levar a compras de última hora (que nem precisamos dizer o quanto sairá mais caro, né?), como também pode ainda impactar na produtividade no canteiro de obras.

Ninguém quer que a equipe fique de braços cruzados, esperando a chegada de materiais, não é mesmo? Por isso, a comunicação entre as áreas é um recurso que deve ser levado em alta consideração para que esse controle seja efetivo e possa realmente trabalhar a favor da economia e do consumo consciente dentro da obra.

#4 Capacite o gestor de compras

A busca por novos modos de produção passa também por um olhar de desenvolvimento do gestor de compras e da equipe que atua com ele (se esse for o caso). Todo o investimento racionalizado em cursos de preparação, de gestão, de monitoramento e de maior conhecimento sobre os itens a serem adquiridos favorece para que não se tenham gastos desnecessários ou mesmo haja uma economia que ponha em risco o padrão de qualidade adotado por sua construtora.

Uma recomendação para ajudá-lo na priorização disso, é ter um olhar sobre ocorrências que já podem ter sido identificadas no canteiro de obras. Se o indicador apontar para altas taxas de desperdício, esse pode ser o foco a ser trabalhado na área de compras. Caso o desafio seja no campo da logística (levando a frequentes atrasos de entrega), a capacitação pode aprimorar as habilidades do gestor quanto a esse tópico, e assim por diante.

#5 Sistema de gestão especializado em construção civil

Por fim, não dá para imaginar tudo isso rodando de maneira eficiente sem contar com o apoio da tecnologia. Há softwares no mercado que contribuem diretamente para que todos esses procedimentos possam ocorrer de maneira integradas com todos os departamentos, padronizando a comunicação entre eles, e gerando uma documentação e um histórico que podem ser decisivos para não repetirem falhas anteriores.

Além disso, o sistema de gestão poderá armazenar informações importantes de todas as etapas: desde o projeto, passando pelo planejamento de obra e gestão de compras, sem esquecer o lado financeiro e de recursos humanos. Não bastasse isso, outra facilidade é o acesso ao sistema de gestão, que pode ser feito de qualquer lugar conectado à internet. Também dá um novo status às funções gerenciais, a partir do momento que entrega relatórios fáceis de serem interpretados e que auxiliarão a avançar nas tarefas.

Gostou? Se sim, continue sempre acessando o blog 90t.i., que compartilharemos recomendações de como a tecnologia pode ser tornar a sua melhor aliada para alavancar os resultados no canteiro de obra, contribuindo diretamente para uma gestão de compras eficaz.

Como implantar o eSocial na sua empresa de construção civil

O mês de setembro marca o início da obrigatoriedade do uso da plataforma eSocial, um assunto bem comentado entre as empresas, inclusive. Trata-se do resultado de um projeto instituído pelo Decreto nº 8.373/2014, elaborado a partir de um esforço conjunto entre a Receita Federal do Brasil, o Ministério do Trabalho, Ministério da Previdência Social, INSS e Caixa Econômica Federal. O objetivo desta ação é agregar, de um modo bem completo, todas as informações referentes a várias obrigações acessórias hoje existentes.

O que significa dizer que todos os dados de cadastramento, vínculos, contribuições previdenciárias e folhas de pagamento atualmente encaminhadas de modo separado aos órgãos citados no parágrafo anterior estarão unificadas em uma mesma plataforma. Assim, o eSocial objetiva simplificar a disponibilização das informações dos colaboradores de sua empresa,  desde o CPF até mesmo os direitos trabalhistas e incidentes, por exemplo.

Essa integração atua diretamente para diminuir as inconsistências entre os mais diversos formulários entregues. Entre os mais usuais, destacam-se: o comunicado de dispensa, o próprio termo de rescisão de contrato de trabalho, folha de pagamento, entre outros. Olhando assim até parece uma missão simples, mas aprofundando essa visão, percebemos os desafios que essa adequação nos reserva:

  • 6 milhões de empresas serão impactadas no primeiro momento
  • 37 milhões de trabalhadores com carteira assinada terão seus dados incluídos
  • Mais de 40 documentos precisarão ser apresentados no sistema
  • Ao todo, são mais de 1675 campos de informação

O Manual de orientação que foi detalhado em fevereiro já ajudou boa parte das empresas a se prepararem. No entanto, ao tomar conhecimento das exigências, as primeiras dificuldades logo surgiram. Um estudo da PricewaterhouseCoopers (PWC) procurou mapear os maiores desafios enfrentados pelas corporações para se adequarem aos novos parâmetros.

A mudança cultural aparece como o principal problema que as empresas terão de vencer para atender à nova norma. De acordo com o estudo, 30% das corporações pesquisadas sinalizaram que a mudança da rotina será o elemento crítico para estar alinhado ao eSocial. Os processos internos e a ausência de sistemas e tecnologias apareceram como outras causas desafiadoras, respectivamente com 29% e 16%.

Trocando em miúdos: a chegada desse novo sistema obriga as empresas a alterar a forma de prestação de contas no que tange às leis trabalhistas. O que anteriormente era feito em diferentes órgãos e em diferentes formatos, agora adequará todas essas informações num mesmo formato e em uma única plataforma de dados.

Mas quando essa mudança precisa ocorrer?

  • Se a sua empresa teve um faturamento superior a 78 milhões em 2014, já deverá se ajustar ao sistema a partir de 2016. Para as demais, o sistema será obrigatório a partir de 2017 (janeiro). IMPORTANTE: ao não cumprir a regra, sua corporação estará sujeita a multas que podem custar muito mais caro que a adequação às normas.

Como a construção civil pode se adequar ao eSocial?

Para estar alinhado a essa nova diretriz é preciso que as diferentes áreas da corporação estejam envolvidas e saibam da adequação. Nesse caso, estamos falando dos departamentos: pessoal, recursos humanos, segurança e medicina do trabalho, contábil, jurídico, financeiro, fiscal, desenvolvimento e treinamento, além da área de recrutamento e seleção. Como a nova medida demanda integração de informações, não tem como estar alinhado a esse parâmetro sem ter duas características fundamentais:

#1 Processos bem claros: o fluxo de informações trabalhistas precisa estar muito bem desenhado para que nenhum dado se perca, evitando que falhas ou mesmo a perda do prazo gere autuações para sua empresa.

#2 Apoio tecnológico: por mais bem organizada que seja sua empresa, contar com um sistema de gestão especialização em construção civil será extremamente necessário para otimizar a rotina, garantir o cumprimento de prazo e a precisão dos dados.

Com esses dois recursos, se torna bem mais fácil essa adequação, sobretudo porque a tecnologia ajuda na resolução de pontos críticos, a exemplo de:

  • Adequações da legislação: um software feito por especialistas garante acesso facilitado por sistema Web e receberá atualizações recorrentes, em conformidade com a legislação vigente. Assim, você não precisa ficar preocupado com essas mudanças
  • Automação do processo: quando o fluxo de informações está desenhado, isso já é um bom caminho andado para evitar gargalos. Mas ao contar com tecnologia especializada, o processo fica automatizado, ou seja, o software passa a ajudar a atender os prazos legais e evitar falhas de transmissão de dados.
  • Suporte e preparação de equipe: outra pedra no sapato das empresas que estão implantando soluções como essa, é o suporte tecnológico, ao contratar solução de TI, além do próprio treinamento da equipe. Antes de fechar negócio, verifique se o sistema de gestão pesquisado possui suporte facilitado (em caso de falhas) e mesmo se a ferramenta é de fácil aprendizagem por parte da equipe.
  • Segurança das informações: avalie também como os dados ficam armazenados para evitar que estejam vulneráveis e somente disponíveis a quem precisa ter acesso. Verifique os mecanismos de segurança de informação, outro ativo que é bem importante de sua empresa.
  • Comunicação entre áreas: em vez de ficar na dependência de pessoas, a solução especializada ajuda a fazer com a informação circule, dando mais dinamismo e agilidade ao processo, sem contar os mecanismos de transparência.

O blog 90t.i. continuará apresentando informações sobre como a tecnologia pode ser aliada das empresas da construção civil. Não deixe de dar uma passadinha por aqui!

Controle com eficácia os equipamentos de manutenção de obra

Para quem trabalha na construção civil, a notícia não é novidade: equipamentos e maquinários com manutenção adequada e dentro do prazo são ferramentas essenciais para o bom funcionamento do canteiro de obra. Se eles não estiverem no estado ideal ou mesmo pararem de funcionar, tudo é impactado: desde a produtividade dos funcionários até qualidade do serviço e, não poderia ser diferente, o rendimento financeiro (que é comprometido pelo custo elevado do empreendimento).

Não bastasse isso, se os equipamentos estiverem sem manutenção adequada, há o risco da integridade dos colaboradores, podendo provocar acidentes de trabalho, gerando prejuízos e paralisações no canteiro. Só para se ter uma ideia, a Previdência Social estima que o setor possa perder até R$ 71 bilhões por ano em decorrência de prejuízos de afastamento por adoecimento e acidentes ocorridos em obras. É bom dizer que essa é uma avaliação subestimada, o que significa que o impacto pode ser maior ainda.

Essa fatura fica ainda mais alta se contabilizarmos que os acidentes e afastamentos representam 9% da folha salarial anual e, ainda, um incremento considerável nos gastos dos hospitais conveniados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Não entra nesse cálculo o custo inestimável da integridade física dos operários que atuam nos canteiros. Ou seja: muitos fatores a se considerar! Então o que fazer para solucionar isso?

Mas… manutenção é tudo igual?

Não, há três tipos delas, embora todas alinhadas a um propósito de manter a casa em ordem. O que favorece a eliminação esses prejuízos de que falamos acima. Veja abaixo três tipos de manutenção:

#1 Manutenção preditiva: nesse categoria, enquadram-se as atitudes que ajudam a predizer, ou seja, antecipar-se às falhas: mudanças na forma de operação, componentes que precisem de troca e problemas nos equipamentos e maquinários. São vários os fatores que podem sinalizar a necessidade de realizar esse tipo de manutenção como, por exemplo, a medição de vibração do aparelho. Ao realizá-la, o objetivo é aumentar (ou mesmo conservar) a eficiência dos maquinários, diminuindo riscos na utilização e evitar quebras e paralisações.

#2 Manutenção preventiva: essa modalidade é um pouquinho diferente da anterior. Esta demanda que o reparo a ser realizado seja planejado, justamente pelo procedimento demandar ações programadas, exigindo interrupção do funcionamento do equipamento por um período. A paralisação das máquinas, mesmo que por pouquíssimo tempo, é essencial para que seja feita a limpeza, trocas ou reparo de peças e avaliação de componentes elétricos e hidráulicos, por exemplo. É categorizada na manutenção preventiva ainda serviços de lubrificação, calibração e aferição de instrumentos.

#3 Manutenção corretiva: é o tipo mais comum e também o mais oneroso para a empresa. Normalmente, essa modalidade só ocorre se as duas anteriores não foram realizadas de maneira adequada. Desta forma, o equipamento acaba por ter de passar por um conserto ou reparação. Essa quebra não programada impacta na produtividade e até em eventual desgaste ou depreciação do equipamento. Isso porque, na maioria das vezes ela surge em caráter de urgência, sendo feita depois de uma falha grave do equipamento ou mesmo depois que um acidente já ocorreu.

Seguindo essa linha de raciocínio, é necessário que os responsáveis pela obra mantenham a organização e a limpeza do canteiro de obras. Isso faz com que se reduzam as chances de também danificar aparelhos como no caso de haver fiação exposta, ferramentas fora do lugar e outros aspectos que possam comprometer o funcionamento de máquinas e equipamentos.

“Como ter um controle disso tudo sem ter dor de cabeça?”

Talvez essa tenha sido a sua pergunta se chegou até aqui! A resposta, ao contrário do que se possa imaginar, é prática e acessível: software de gestão especializado em construção civil. Soluções tecnológicas desenvolvidas para ser utilizadas nesses contextos contribuem no controle e manutenção de equipamentos a partir da inclusão de um planejamento rigoroso, com acompanhamento disciplinado do cronograma da obra.

Igualmente em uma solução como essa é possível acompanhar o rendimento do equipamento, a durabilidade e evitar a necessidade de aquisição de novos equipamentos. Com a ajuda da tecnologia, para tocar o trabalho que demanda mais energia, os responsáveis conseguem orientar melhor os colaboradores internos a partir de relatórios gerenciais. Outro ganho é evitar falhas e interrupções no canteiro de obra, reduzindo sensivelmente as chances de entrar no prejuízos daquelas cifras mencionadas no início do texto.

Continue acessando o Blog da 90t.i para informar-se sobre como a tecnologia pode ser sua aliada para otimizar recursos, esforços e, principalmente, potencializar resultados. Até o próximo post!