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Tag: gestão de obras

Como fazer um checklist para acompanhamento de obra?

acompanhamento de obra

O acompanhamento de obra é fundamental para entregar um bom produto final e obter benefícios reais para a construtora.

Com isso, é possível cumprir o cronograma previsto, o orçamento e tudo o que foi planejado a partir de um monitoramento contínuo e exato. Mas, como fazer um acompanhamento de obras eficiente?

Além de atender a todas as normas e pormenores exigidos pela região e tipo de construção, o checklist de obra é uma das ferramentas que pode ajudar nesse processo.

Neste artigo você vai conferir dicas preciosas sobre o assunto. Prossiga!

Qual a importância do acompanhamento de obra?

O acompanhamento de obra tem a função de monitorar todos os processos envolvidos na construção. Ele acompanha, ajusta e avalia cada etapa do projeto, do planejamento inicial até a entrega do produto final e respectivos fechamentos na construtora.

Diante disso, ele permite identificar qualquer erro com antecedência, evitando ou mitigando situações de desperdício, retrabalho e contribuindo para um gerenciamento de riscos efetivo.

O devido acompanhamento da obra amplia a capacidade dos especialistas em projetar cenários, de modo a melhorar a gestão dos recursos e custos, assim como tomar decisões mais rápidas e assertivas.

Sendo assim, ele contribui para o sucesso do projeto a partir da promoção da produtividade e controle dos processos.

Quando um acompanhamento de obra é eficiente?

Um acompanhamento de obras eficiente sempre precedido de um bom planejamento. Para avaliar se o monitoramento está ocorrendo da melhor forma possível, certifique-se de que:

  • Há um responsável técnico habilitado para a atividade;
  • Foi definida a frequência com que o monitoramento será realizado;
  • As impressões sobre a obra são devidamente documentadas;
  • Há a confecção de relatórios periódicos sobre o acompanhamento da obra;
  • O planejamento de gastos está sendo devidamente cumprido;
  • Não há desperdício de recursos e materiais;
  • Todos os prazos acordados estão em dia;
  • Não faltou nem sobrou material durante a obra;
  • Há um sistema de comunicação eficiente entre os setores envolvidos na construção;
  • Faz uso de tecnologias digitais para maior precisão e agilidade no acompanhamento da obra. 

Como fazer um Checklist para apoiar a gestão no acompanhamento de obras?

O acompanhamento de obras envolve uma série de detalhes. Por uma questão de limitação humana, é difícil até mesmo para os profissionais mais excepcionais ter sucesso nessa tarefa sem ferramentas de apoio, principalmente se houver acúmulo de responsabilidades.

O checklist de obra é uma das ferramentas mais básicas para auxiliar no processo de gerenciamento da construção. Mas, para realmente ser um recurso de apoio, ele precisa atender a todas as necessidades de monitoramento do projeto.

Confira a seguir algumas dicas para elaborar um checklist de construção civil completo e funcional. 

#1 Certificar-se sobre o cumprimento de ações anteriores ao acompanhamento de obra

Antes de fazer o checklist da obra, é preciso se certificar de que tudo o que precisava ser definido antes de sua realização esteja pronto e adequado para elaboração da ferramenta auxiliar.

Isso é indispensável, pois certos documentos iniciais serão a base para a criação do checklist. As informações que você precisará juntar ou providenciar para elaborar o checklist são:

  • Projeto da obra, incluindo documentos como planejamento, cronograma, orçamento e programação de compra de materiais;
  • Relação de recursos humanos disponíveis, com identificação de qualificação, atribuições e habilitações;
  • Levantamento ou definição dos índices de desempenho e produtividade de interesse da construtora;
  • Identificação ou definição das metodologias e processos que guiarão a execução da obra nos setores envolvidos;
  • Levantamento de recursos materiais, equipamentos e tecnologias de apoio disponíveis ou necessárias para realização do empreendimento.
  • Identificação de aspectos gerais da obra sobre o terreno; para auxiliar na relação com a comunidade e estabelecer os diferenciais do produto.

#2 Processos logísticos do canteiro de obras

Ter uma organização bem definida dos processos logísticos é essencial para executar a obra conforme o planejado, culminando no produto que foi prometido. Diante disso, o planejamento logístico deverá incluir:

  • Política de acessos e circulação, envolvendo restrições e medidas de segurança conforme as particularidades dos trechos do terreno e construção;
  • Planejamento de canteiros provisórios, locais de armazenamento de materiais, descanso e atividades administrativas;
  • Processos e fluxos de recebimento, armazenamento e distribuição de materiais, assim como de alocação de equipamentos e ferramentas.

#3 Plano de ação de segurança no trabalho

As medidas de segurança no trabalho vão permear todos os processos envolvidos na construção.

Esse ponto deverá contar com uma pessoa específica, qualificada e habilitada para assegurar o cumprimento de todas as ações de prevenção e resolução de riscos e acidentes no trabalho. O checklist da construção civil deve prever para esse aspecto:

  • Planejamento de segurança, compreendendo a adoção de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e Equipamentos de Proteção Coletiva (EPC), conforme as particularidades da obra;
  • Programas de treinamento e capacitação de colaboradores para comportamentos responsáveis, que previnam a ocorrência de acidentes e adoecimento no trabalho;
  • Elaboração de documentos embasados no Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO); Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho (PCMAT); Programa de Ergonomia (PERGO);
  • Assegurar-se de que todos os colaboradores tenham adequado Atestado de Saúde Ocupacional (ASO).

#4 Planejamento e controle da construção

Os aspectos de planejamento e controle na construção civil envolvem os planejamentos e documentos prévios para o acompanhamento da obra.

Os principais pontos desse aspectos são: tempo, orçamento e processos. Portanto, o checklist de obra deverá considerar:

  • Estrutura Analítica do Projeto (EAP), com a definição de cada etapa da construção e das entregas;
  • Sequência de execução operacional das frentes de trabalho;
  • Cronograma da obra, considerando o estudo de durações e recursos, restrições e pré-requisitos para a realização dos serviços, fluxo de suprimentos e o planejamento geral da construção;
  • Histogramas e caminho crítico;
  • Definição dos processos de acompanhamento e controle de execução da obra;
  • Orçamento, considerando curvas de custo, indicadores e previsão de relatórios gerenciais.

#5 Atribuição de funções e responsabilidades

Esse ponto do checklist da construção é relativamente simples, mas de importância primordial para realizar um bom acompanhamento da obra.

Nele, devem constar todos os colaboradores com suas respectivas atribuições, isto é, tarefas e ações que deverão executar.

Deve-se também determinar a atribuição de responsabilidades, de modo a saber exatamente quem procurar ou responsabilizar por qualquer evento. Para este tópico, vale a pena utilizar a metodologia dos 5W:

  • What: o que será feito;
  • Who: por quem;
  • Where: onde;
  • When: quando;
  • Why; por quê.

#6 Plano de Sustentabilidade e qualidade

Diante das exigências do mercado atual, como o ESG, governança e compliance, pensar nos aspectos de sustentabilidade e excelência nos processos da construção civil se tornou um diferencial competitivo. Alguns pontos que podem ser levantados para o checklist aqui são:

  • Diferenciais de sustentabilidade e contrapartidas ambientais;
  • Plano para manutenção ou conquista de certificações, selos e outros reconhecimentos semelhantes;
  • Programa de redução de resíduos, reciclagem e prevenção a danos ambientais;
  • Controle de documentos, cumprimentos legais e normativos;
  • Controle de qualidade de materiais, equipamentos e processos, tanto da construtora quanto dos fornecedores;
  • Investimento em pessoal qualificado e programas de capacitação orientados para a qualidade.

Como a tecnologia pode ajudar no acompanhamento de obras

São muitos os pontos a serem avaliados no acompanhamento de obras, concorda? Para cumprir essa missão, mesmo com um checklist, será necessário investir em muita mão de obra e tempo.

Para lidar com esse desafio, a tecnologia chega como uma solução para fazer um acompanhamento de obra excelente, mas com uma gestão de custos inteligente.

Ela pode ser usada de diversas formas. Um bom exemplo é o uso de drones para capturar imagens de todo o canteiro e transmiti-las para outro dispositivo, sem a necessidade de locomoção de pessoal para inspeção.

Contudo, medidas como essa são mais eficientes com o aparato de um software de gestão. Esse recurso oferece maior controle de todos os processos da obra de maneira integrada, facilitando o monitoramento e a comunicação entre os setores envolvidos na construção.

Quer saber mais sobre como a tecnologia pode ajudar no acompanhamento de obras e outras atividades da sua construtora? Então baixe o nosso e-book Como a transformação digital pode beneficiar sua construtora?

Gestão de contratos de obras públicas: boas práticas para fazer certo e com mais eficiência

A gestão de contratos de obras públicas compreende uma série de processos para assegurar o trâmite de responsabilidades e recursos idôneos e eficientes, que atendam às necessidades do poder público da melhor maneira possível.

Até abril de 2023, essa gestão exigirá atenção redobrada. O motivo é a sanção da Lei nº 14.133, de 1º de abril de 2021, sem a respectiva revogação imediata e/ou integral das demais legislações que regulam as licitações. Nesse período, a Nova Lei de Licitações deverá ser observada paralelamente à Lei nº 8.666 de 21 de junho de 1993 e outros documentos legais relevantes para a licitação de serviços de engenharia.

Desse modo, é fundamental verificar os itens vetados para atender aos preceitos legais em cada momento do processo licitatório. Mas, além de cumprir as leis, deve-se observar boas práticas que proporcionem melhores resultados na contratação dos serviços para execução de obras públicas.

É possível identificá-las nas próprias legislações e em conteúdos elaborados pelo poder público, como a Cartilha de boas práticas da gestão contratual de obras públicas,  da AUDIN (Auditoria Interna do Ministério Público da União) e o manual Obras públicas em 10 passos, do TCU (Tribunal de Contas da União). Ambos os materiais foram publicados em 2021 e se encontram atualizados com a Lei 14.133. 

Neste artigo, pretendemos facilitar um pouco a vida de gestores públicos e construtoras interessadas em concorrer a licitações, trazendo alguns dos principais pontos que sinalizam boas práticas na gestão de contratos de obras públicas. Confira!

Cuidados relevantes durante a Fase preliminar à licitação

O sucesso do resultado da contratação de uma obra pública depende do cuidado em cada fase do processo de licitação. Portanto, há boas práticas no que tange ao processo preliminar à licitação que, se não observadas, poderão prejudicar todas as demais etapas. A seguir vamos oferecer algumas dicas para cada um dos pontos desse momento da licitação.

Consulte o usuário final para elaborar o programa de necessidades

Uma prática fundamental para elaborar um programa de necessidades mais contundente é incluir, na medida do possível, os destinatários da obra no processo. Afinal, ninguém melhor para sinalizar quais são os requisitos fundamentais da construção do que aqueles que a utilizarão. Consultar o usuário final para levantar as necessidades do projeto construtivo favorece que a obra cumpra uma função efetivamente pública.

Considere cenários variados nos estudos de viabilidade

Os estudos de viabilidade são determinantes para oferecer as melhores respostas às necessidades definidas no momento anterior. Com a finalidade de fundamentar os próximos níveis do projeto, é indispensável que ele seja realista e consistente, baseando-se em elementos factíveis e normas relacionadas aos órgãos de interesse, como a legislação ambiental.

Contudo, por mais minucioso que seja o estudo, é preciso considerar que vivemos em um contexto atravessado por mudanças constantes. Uma vez que, na maioria dos casos, a construção civil é um processo  de médio a longo prazo, é importante considerar possíveis variações de cenário capazes de interferir em seu andamento e resultados.

Essas projeções, que devem se pautar igualmente em análises pertinentes, ajudarão na elaboração de um projeto mais seguro e eficiente, mesmo diante de imprevistos.

No estudo de viabilidade, o gestor deve avaliar os aspectos legais, técnicos, econômicos, sociais e ambientais da obra.

Pense no anteprojeto como a estrutura de uma construção

O parágrafo 2º do Art. 46 da Lei 14.133 de 2021 prevê a contratação integrada, que exige apenas o anteprojeto para lançamento da licitação e determina que a elaboração do projeto básico seja feita pelo contratado. Essa mudança foi alvo de críticas à Nova Lei da Licitação, pois o anteprojeto não oferece consistência suficiente para os trâmites licitatórios.

Nesse contexto, o elemento que sequer era considerado obrigatório, publicado no manual de Obras Públicas em 2013, demanda maior atenção. O anteprojeto é definido pela Lei 14.133 como “[…] peça técnica com todos os subsídios necessários à elaboração do projeto básico”.

Dessa maneira, o anteprojeto figura como uma estrutura para o projeto básico e, por conseguinte, outras etapas. A elaboração cuidadosa dessa peça poderá conferir maior qualidade aos próximos passos. Principalmente se o gestor de obras pretende lançar uma licitação na modalidade de contratação integrada, o anteprojeto deverá oferecer um construto sólido para que o contratado elabore um projeto básico satisfatório.

Pontos de atenção referentes à fase interna da licitação de obras públicas

A fase interna da licitação consiste na elaboração do edital, dos projetos e dos demais documentos pertinentes ao processo que será iniciado. Considerando que essa etapa dá corpo à licitação e aos parâmetros de sua execução, ela compreende os elementos mais delicados da gestão de contratos de obras públicas. 

Não negligencie o projeto básico

O projeto básico é considerado por vários especialistas como o elemento mais fundamental da licitação para obras públicas. Se o anteprojeto é como uma estrutura, ele confere corpo a cada elemento estudado e esquematizado anteriormente.

Portanto, é de boa prática na elaboração do projeto básico realizar todos os aprofundamentos necessários, a fim de que ele subsidie com eficiência as demais etapas. Na elaboração do projeto básico é que são construídos os levantamentos topográficos; soluções técnicas globais; identificação dos tipos de serviços, materiais e equipamentos; definição do método construtivo; subsídios e orçamento.

Nesse ponto, fica evidente a quantidade e variedade de dados, análises e projeções que a gestão de contratos de obra pública envolve. Soma-se a isso a responsabilidade que envolve a precisão dos dados na construção civil.

Portanto, é indicado que, não somente para o projeto básico, mas para todo o processo, que se lance mão de inovações tecnológicas e metodológicas capazes de conferir maior precisão, segurança e eficiência a cada etapa. 

Respeite a função do projeto executivo

Continuando com as metáforas de engenharia, o projeto executivo seria semelhante ao acabamento de uma construção. Ele tem a função de detalhar todos elementos do projeto básico e também de alinhar o documento com as normas técnicas que a obra deverá cumprir. 

O que é razoável nesta etapa é se ater ao que for preciso para arrematar o documento, pois ele não pode alterar a essência do projeto básico. Em suma, a melhor prática para um bom projeto executivo é ter um ótimo projeto básico.

Trate os recursos orçamentários estrategicamente

Na gestão de contratos de obras públicas, a lida com os recursos financeiros é inseparável do cronograma de execução. A recorrência de problemas relacionados à gestão de orçamentos de obras públicas é tal que até o público leigo conhece, por meio de casos de superfaturamento, atrasos e abandono de obras públicas.

Muito do acerto nesse momento diz respeito às etapas anteriores. Todavia, podemos adicionar aqui a atenção ao regime de execução, medição e pagamento de itens contratados conforme o cronograma.

A escolha desses elementos deve procurar atender às necessidades do setor público e oferecer segurança à contratada, sempre conforme o contexto. O que não deve ser feito pela gestão pública em hipótese alguma é pagar por um serviço que não foi concluído.

Alie rigor técnico e ético na elaboração do Edital de licitação

Gestores públicos e interessados em concorrer às licitações devem ter em mente que o edital é um instrumento democrático. Isto é: ele deve tornar acessível para os interessados, com clareza e todos os detalhes de interesse, os critérios para concorrer à oportunidade de prestação de serviços.

Na elaboração do edital de licitação deve-se articular o rigor técnico ao rigor ético, de modo que os requisitos exijam exclusivamente o que é inegociável para assegurar a adequada prestação dos serviços pelo proponente.

Tentativas de manipular o documento em favor de determinado prestador de serviços, além de antiético, são passíveis de consequências administrativas. As orientações para uma elaboração adequada do edital se encontram na própria lei e devem ser seguidas minuciosamente.

Pontos de atenção durante a fase externa da licitação de obras públicas

A fase externa da licitação compreende desde a publicação do edital até a sua homologação. Aqui há uma virada nas atividades da gestão de contratos de obra pública. Passa-se de procedimentos mais intelectuais e estratégicos para um momento mais dinâmico, que engloba atividades de natureza operacional, além de ampliar o volume de pessoas envolvidas.

Vamos avaliar as recomendações para cada ponto dessa fase.

A publicação do edital de licitação deve ser amplamente divulgada

No mesmo sentido observado quanto à elaboração do edital, sua função democrática exige  acessibilidade para todos os possíveis interessados. Disponibilizar o documento e anexos correspondentes em site eletrônico oficial é obrigatório.

Mas, como boas práticas não se limitam à legislação, é indicado que se faça ampla divulgação por meios físicos e virtuais alinhados com a atividade a ser contratada. Os meios digitais facilitam essa atividade e ainda possibilitam outras ações para democratizar ainda mais o processo, como lives para tirar dúvidas ou fornecer instruções para participação na chamada pública.

Alinhamento entre os membros da comissão de licitação

De todos os momentos no qual a comissão de licitação está envolvida, este é o que exige maior alinhamento e comunicação entre seus membros. Isso evita disparidades e inconsistências no processo de seleção, pois, apesar das definições técnicas, os aspectos subjetivos de cada indivíduo ainda exercem influência em suas decisões.

Fora isso, sempre existem casos que geram dúvidas, diante de situações não previstas no edital, excepcionais ou complicadas. Nesse contexto, além do diálogo entre os responsáveis pela comissão, é importante contar com apoio técnico e jurídico para maior integridade das decisões.

Monitore a recepção de propostas

Como o prazo de recepção de propostas nos processos de licitação é relativamente curto, é interessante acompanhar cotidianamente as submissões para acompanhar o número de proponentes qualificados. Assim, evita-se, por exemplo, descobrir na última hora que o volume e adequação de concorrentes é insatisfatório.

O monitoramento funciona como um termômetro, que poderá indicar a necessidade de ações preventivas, como rever as ações de divulgação, remanejar prazos estrategicamente ou mesmo educar o público para melhor compreensão do edital.

Organize dados da recepção, julgamento e habilitação de propostas

Diante de uma competição, é comum que no mínimo uma pessoa questione o resultado final se ele não lhe agrada. Qualquer um que goste ou acompanhe jogos de futebol sabe disso. Esse tipo de situação pode levar a demora e entraves no andamento do processo licitatório.

Caso as respostas aos recursos não sejam satisfatórias, as complicações podem tomar proporções imprevisíveis. Para prevenir problemas dessa ordem, recomenda-se registrar, de maneira organizada e segura, todos os dados relevantes para justificar as decisões que levaram aos resultados de cada etapa. Isso também torna os procedimentos de licitação mais transparentes.

Boas práticas na gestão de contratos de obras públicas na fase contratual

A fase contratual compreende atividades relacionadas à gestão de contratos, isto é, envolve a efetiva gerência dos processos de execução dos serviços de engenharia. Todos os cuidados dedicados às fases anteriores só farão sentido se forem cumpridos nesse momento. Vejamos as indicações para cada item dessa etapa.  

O Contrato é o instrumento primário para gestão da obra pública

O contrato é o documento que assegura o cumprimento de cada etapa da obra conforme as expectativas do edital, portanto, deverá conter de maneira clara e objetiva todos os detalhes relacionados à prestação de serviços e manter-se sempre atualizado.

Merecem atenção especial às definições técnicas, financeiras e o cronograma, básicos para o acompanhamento do serviço. Observa-se que a elaboração do contrato é função do especialista em direito. Todavia, o diálogo dos engenheiros com o setor jurídico será crucial para a qualidade do documento.

A fiscalização da obra não substitui o acompanhamento pela gestão

A fiscalização da obra é realizada por um representante da administração pública designado para isso. A função do fiscal é identificar, notificar irregularidades e exigir sua correção. Portanto, ela não se confunde com o acompanhamento e monitoramento pertinente à gestão de contratos da obra pública.

O controle da execução da obra pela perspectiva da gestão de contratos é diferente. Ele não se centra nos erros e respectivas correções. Ele se atenta à prevenção de problemas e às oportunidades de melhoria. Para que esse acompanhamento seja efetivo, é preciso investir principalmente em duas frentes: dados e relações humanas.

Os dados propiciam uma análise fundamentada do cenário e a habilidade relacional será determinante para comunicar, negociar e estabelecer, de fato, a união de esforços entre o ente público e o contratado para alcançar o melhor resultado dentro do prazo.

A gestão de contratos dos serviços de engenharia não acaba com a entrega

Após a conclusão do trabalho e o aceite do recebimento pela administração pública, a relação contratual permanece durante 5 anos, período de garantia no qual o contratado é responsável por arcar com as necessidades de reparação identificadas.

A boa prática aqui é, mais do que vigiar a edificação para acionar a garantia contratual se cabível, estabelecer um programa de manutenção preventiva. Essa atividade envolve medidas periódicas para evitar a ocorrência de problemas, contribuindo para a preservação da construção e suas funcionalidades.

Diante do volume e diversidade de elementos que a gestão de contratos de obras públicas envolve, uma recomendação crescente é que se faça uso de tecnologias que simplifiquem os processos e qualifiquem os resultados.

No caso específico dos serviços de engenharia, o decreto 10.306 de 2020 estabeleceu o uso do modelo BIM (Modelagem da Informação da Construção) para execução direta ou indireta de obras e serviços dessa área pela administração pública e na Nova Lei de Licitação é indicado como modelo prioritário para esses serviços.

Para saber mais sobre o assunto, continue sua leitura com o artigo: Como o BIM opera na nova Lei de Licitações?

O que é Business Intelligence e como aplicá-lo na sua empresa?

business intelligence

Business Intelligence utiliza tecnologia para ajudar as empresas na tomada de decisões

Por muito tempo, importantes decisões dentro de grandes negócios foram tomadas por meio da intuição. Nada mais natural que lavar em conta o “feeling” de executivos e diretores de mercado que carregam consigo anos e anos de experiência na bagagem. Todavia, ao considerar o cenário mercadológico e empresarial atual – segunda década do século XXI – o intuito tende a ser substituído por uma ciência cada vez mais exata, com planejamento, métodos e perspectivas que ajudarão a alcançar os objetivos desejados. É neste quadro que surge o conceito de Business Intelligence – BI.

Business Intelligence nada mais é que uma forma inteligente e consciente de tomar decisões, sem se limitar a capacidade intuitiva e dedutiva de seus gestores. Em um mundo altamente globalizado, interligado politica, cultural e economicamente, trabalhar com informações precisas, a partir de estudos e análises concretas, é considerado a ação mais certeira para transformar dados em insights.

Em um conceito geral, o BI pode ser descrito como um processo de coleta, organização, análise, comportamento e monitoramento de informações que servem como base para a gestão de negócios tomar decisões cada vez mais assertivas, ou seja, é um conjunto de teorias, metodologias, processos e dados que unidos são essenciais para a boa gestão.

Os pilares do Business Intelligence

A boa utilização do BI está ancorada em três pilares para sua execução:

1 – Coleta de Dados: O primeiro momento é uma visão ampla de tudo o que acontece em seu negócio, os dados da empresa são coletados e analisados, expondo assim aspectos-chaves, como produtividade, reputação, oportunidades, aproveitamento, etc.

2 – Organização e Análise: As informações são recolhidas, analisadas e organizadas em bancos de dados, e só então expostos visualmente para os gestores, por meio de ferramentas e plataformas.

3 – Ação e Monitoramento: É o momento de tomar decisões a partir dos dados e informações apresentados e assim monitorar os seus resultados.

Os benefícios do Business Intelligence

Como citado anteriormente, o BI possibilita uma gestão mais inteligente nas empresas. Entre os benefícios da iniciativa pode-se destacar:

1 – Conhecimento mais profundo do negócio;

2 – Identificação de custos sobresselentes;

3 – Redução dos riscos de problemas e obstáculos;

4- Análise em tempo real;

5 – Identificação de oportunidades;

Como aplicá-lo na sua empresa

Após a conceituação, apresentação de benefícios e pilares do BI, a pergunta que permeia é: como aplicar essa iniciativa nas empresas? Certamente a aplicação do BI exige muito mais que uma boa ferramenta e também não pode ser limitada a cargos ou funções singulares. Por isso, separamos três pontos básicos para aplicar e criar estratégias de BI no ambiente corporativo.

1 – Dados de qualidade e confiança: O local de armazenamento das informações é crucial para o bom andamento do processo, além de regras de segurança para o aceso aos dados.

2 – Visão clara dos objetivos: Essa clareza irá fornecer uma melhor análise dos objetivos, favorecendo assim uma boa execução.

3 – Mudança de acordo com a meta do negócio: Nesse caso, é interessante enxergar a origem dos problemas e entender como otimizar a rotina de trabalho e as atuais necessidades da empresa.

Três ferramentas de BI para conhecer

Depois de entender melhor como funciona o BI, separamos três ferramentas interessantes que podem auxiliar o desenvolvimento e aprimoramento do processo em sua empresa. Todas elas são reconhecidas pela Gartner, empresa líder em análise de dados.

1 – Qlik: A plataforma oferece várias ferramentas de BI, entre as mais buscadas destaca-se o QlickView, uma versão mais simples de descoberta de dados.

2 – Tableau: Com um sistema do tipo “arrasta e solta”, a ferramenta oferece recursos de sobra para analisar e prever possibilidades e tendências.

3 – Microsoft Power BI: A plataforma disponibiliza conexão com centenas de fontes de dados e pode ser usada por profissionais com pouco conhecimento técnico em analytics, graças aos relatórios simples de visualizar.

Ao levar em consideração os dados e informações apresentados neste artigo, conclui-se que a aplicação de Business Intelligence em sua empresa é de extrema valia para a potencialização dos trabalhos e alcance de melhores resultados.

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Logística nos processos empresariais: dicas para uma boa execução

logística nos processos empresariais

Você sabe como a logística nos processos empresariais pode ajudar a sua empresa a crescer? Confira neste conteúdo algumas dicas importantes

Fornecer as bases necessárias para o bom planejamento estratégico é a principal função da logística nos processos empresariais. O porte da companhia – pequeno, médio ou grande – não a isenta dessa necessidade. Todas precisam de um plano logístico para sobreviverem e evitarem o insucesso em tempos de alta concorrência no mercado.

A logística é um sistema que organiza o fluxo de pessoas, materiais e informações, com o propósito de atingir um objetivo com agilidade, por isso suas atividades envolvem vários departamentos como suprimentos, comercial e finanças.

Dentro da empresa, os departamentos devem agir de forma integrada, evitando conflitos internos que podem prejudicar o planejamento logístico. Seguir o plano à risca é necessário para que a empresa consiga agregar vantagens e benefícios, além de reduzir custos. Tudo isso indica a relevância da logística na área e incentiva a integração entre os demais setores para o aprimoramento dos processos empresariais.

Pontos-chaves para a execução de um boa logística 

Logística Empresarial Integrada

Nada mais é que o setor responsável por quatro atividades básicas: aquisição, movimentação, armazenamento e entrega de produto. O planejamento logístico empresarial é, portanto, feito com objetivo de obter a maior eficiência possível no que diz respeito a essas atividades. De forma resumida, então, podemos dizer que a tendência principal da logística é garantir a disponibilidade do produto certo, na quantidade correta, nas condições certas, no local correto, no tempo certo, para o cliente certo e a um custo justo, causando boa impressão.

Controle de Estoque

Constitui-se em ter disponível o produto para suprir a sua demanda, assim não havendo falhas com os clientes. Para o controle de mercadorias é possível também a aplicação de outras técnicas, como uso de código de barra, a utilização de auditorias de estoque e controle da expedição. Para conseguir diminuir o percentual de erro é necessária uma análise de todo o processo de expedição até o cliente e desenvolver o melhor sistema de controle, proporcionando melhoria nos custos, no serviço ao cliente e minimizar perdas de produtos e qualquer prejuízo.

Gerenciamento de Transporte

É uma etapa essencial para que o produto chegue em segurança, de forma rápida e nas melhores condições, entregando nas lojas ou diretamente ao cliente. A importância da área de transportes consiste em operacionalizar o processo logístico. Nesse sentido, para otimizar as funções de transporte e logística, é fundamental conhecer quais são os principais elementos que compõem o transporte.

Dentro do gerenciamento de transporte pode-se destacar algumas funcionalidades que podem melhorar o desempenho da empresa:

– Automação de tarefas;

– Rastreabilidade de frota;

– Segurança no compartilhamento de dados;

– Visão integrada do processo.

Gestão de Informação

A gestão da informação dentro de uma empresa/fábrica abriga muito valor ao produto através de supervisão e divulgação de toda informação precisa, interna e externa. Dispondo, assim, de um serviço ágil no processo de produção com a compra e o deslocamento do produto. Dessa forma, ela é um processo composto pela busca, identificação, classificação, processamento, armazenamento e disseminação das informações cruciais para o desenvolvimento do negócio.

O objetivo principal da gestão de informação na logística é fazer com que esses dados cheguem às pessoas certas e no momento preciso para manter o fluxo contínuo dos processos logísticos.

A importância da logística atual vai muito além da simples movimentação de mercadorias, suas funções são fundamentais para o gerenciamento de estoques, o desenvolvimento de serviços para suprir os requisitos de mercado e a satisfação dos clientes.

Distribuição, transporte, armazenamento, estoque e verificação de pedidos em um processo de planejamento, implementação e controle devem buscar resultados eficazes entre as operações logísticas e são etapas importantes que devem ser bem desenvolvidas em toda empresa. Com o nosso 90 Compor ERP você faz tudo isso com muita assertividade. Clique e conheça!

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6 cursos de aperfeiçoamento para o mercado de engenharia

cursos de aperfeiçoamento engenharia

Confira algumas dicas de cursos de aperfeiçoamento para você se atualizar

Ano após ano, o curso de Engenharia Civil permanece como um dos mais concorridos nas universidades brasileiras. Nos últimos cinco anos, a graduação esteve entre os mais buscados do país, sendo que em 2019 o curso ocupou o 4º lugar no ranking. A alta demanda pelo diploma de engenheiro é apontada por especialistas como uma consequência da versatilidade e das diversas oportunidades apresentadas pela profissão. Contudo, esse panorama faz com que os profissionais precisem fazer cursos de aperfeiçoamento para se manterem atualizados.

Se a disputa pela aprovação no vestibular de Engenharia Civil não é uma tarefa fácil, o desafio pós-vestibular também não se mostra manso. Por isso, para ingressar no mercado de trabalho e conquistar posições de destaque, o aprimoramento do currículo e a busca por cursos de aperfeiçoamento e novos conhecimentos é um diferencial.

Portanto, para ajudar você a se destacar cada vez mais em sua posição profissional, reunimos neste artigo algumas dicas para dominar bem as variáveis da profissão. Sem falar, é claro, em alguns cursos para engenheiros civis que encontramos para você. Confira!

A importância dos cursos de aperfeiçoamento para a Engenharia Civil 

Independentemente do seu setor de atuação, a profissionalização contínua é uma necessidade imposta pelo mercado de trabalho atual. Novos profissionais despontam todos os dias no cenário da engenharia, com ideias inovadoras e procedimentos modernos. Este cenário, muitas vezes, faz com que as vagas e cargos sejam nivelados pelo grau de conhecimento.

Consequentemente, todo engenheiro que não entender a busca pela especialização profissional como algo essencial, corre risco de estagnação. Além disso, fazemos parte de uma geração de profissionais mais versáteis e alinhados com as demandas do competitivo mercado de trabalho.

No caso do setor de Engenharia Civil, vale buscar uma especialização profunda, que englobe diversas áreas de atuação, principalmente porque o setor se relaciona com diferentes nichos — rodoviário, metroviário, aeroportuário ou mesmo portuário.

Confira lista de 6 cursos, totalmente ONLINE e GRATUITOS, para engenharia civil

1. Gestão de projetos

O curso de Princípios e Práticas da Gestão de Projetos, oferecido pela Universidade de São Paulo (USP) é uma boa opção para complementar aquilo que você já conhece a respeito da condução de um projeto sob a sua responsabilidade. Por isso são abordadas, principalmente, questões sobre inovação, num momento no qual o Brasil tem investido tanto em infraestrutura.

Além disso, um dos diferenciais deste curso está em diferenciar projetos de gestão tradicionais daqueles pautados pelas exigências, necessidades e objetivos atuais do mercado.

2. Conceitos e Características dos Projetos

Ainda no cenário da gestão de projetos, a FGV oferece o curso Conceitos e Características dos Projetos que apresenta o histórico e a evolução das metodologias e das práticas gerenciais em projetos. A ementa permite a análise das definições, como a inserção dos projetos na dimensão estratégica, e do seu papel como implementador de mudanças.

3. Empreendedorismo

A busca por um profissional empreendedor movimenta o mercado. Seja em pequenas ou grandes empresas, ou na busca da construção do próprio negócio, ser empreendedor é um diferencial do engenheiro atual. A nossa dica para aprimorar seu conhecimento no setor é o Curso de Empreendedorismo do SENAI, que tem por objetivo oferecer conhecimentos sobre a criação de novos empreendimentos nos mais diversos setores.

4. Fundamentos da Gestão de Custos

Este é um curso com curta duração (5 horas)aplicado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

No curso de Fundamentos da Gestão de Custos, os profissionais centram a sua atenção na contabilidade de custos. Algo determinante para aprimorar o controle de gastos em qualquer empresa, estendendo o conceito e aplicações para o canteiro de obras e equipes.

5. Curso de Gestão e Gerenciamento de Obras

Promovido pelo Instituto Nacional de Ensino a Distância (INEAD), o curso de Gestão e Gerenciamento de Obras é on-line e gratuito, com 35 horas de conteúdo. Seu objetivo é apresentar e esmiuçar as etapas de orçamento e também do planejamento e controle de uma obra.

6. Orçamento e Planejamento de Obras

Orçamento e planejamento são duas palavras essenciais para qualquer negócio, em especial no ramo de engenharia. É por isso que o curso da ferramenta 90Compor para Orçamento e Planejamento de Obras da 90Ti é um dos destaques deste artigo. Com o 90Compor você poupa tempo e potencializa os ganhos no seu trabalho.

Ficou claro como o percurso pode parecer longo, mas se aprimorar é uma atividade fundamental que se mostra gratificante a cada nova conquista?

Agora, uma última dica: para que você possa conhecer outras novidades do seu setor de atuação, acesse o nosso LinkedIn e confira os nossos conteúdos. Certeza que eles vão te ajudar muito na sua jornada!

Até a próxima!

Planilha de orçamento da obra: como fazer em 8 passos simples

orçamento da obra

Em todo novo empreendimento o desafio é o mesmo: como fazer uma planilha de orçamento da obra?

Elaborar uma planilha de orçamento da obra, na construção civil, depende de experiência, confiabilidade, eficiência, rapidez e precisão. É uma tarefa minuciosa e detalhista que desafia o profissional que trabalha com prazos cada vez mais apertados. E nem sempre o que foi previsto será o executado.

Afinal de contas, se preciso das informações com agilidade, a tendência é jogar os dados um pouco para cima; se tenho mais tempo, corre-se o risco de fazer levantamentos que podem ter muitas variações, em função da inflação. Equação difícil de resolver, certo?

Por isso, é importante entender as fórmulas, acompanhar o mercado financeiro e manter uma boa comunicação com o cliente, o escritório e o canteiro de obras.

Pensando em otimizar essa tarefa, preparamos 8 dicas para ajudar você a identificar pontos importantes e elaborar uma planilha de orçamento da obra coerente e eficaz. Vamos lá!

Passo a passo para elaborar a planilha de orçamento da obra

1. Fazer o projeto

Essa parte inicial é a mais estratégica. Após receber as informações sobre o projeto, o orçamentista precisa analisar com cautela todos os itens apresentados e começar a criar a planilha de orçamentos. Esta etapa vai permear toda a obra, sendo necessário fazer ajustes e manter o canteiro de obras, escritório e cliente sempre informados das mudanças necessárias.

Um bom planejamento financeiro contempla controle eficaz e relatórios de acompanhamento, para que tudo saia conforme o previsto.

Entre as recomendações principais para elaborar a planilha de orçamento, listamos:

  • comparar valores de prestadores de serviços;
  • planejar a logística e o armazenamento dos materiais;
  • usar tabelas referenciais;
  • utilizar um software de gestão de obras.

Ainda de acordo com esse último ponto, certifique-se de utilizar um software de orçamento de obras que tenha facilidade de importar dados de uma planilha em Excel ou em TXT. Normalmente, esses arquivos para importação já contém a otimização da planilha (itens e sub-itens) e, às vezes, os quantitativos de cada item.

2. Analisar a composição de preços para cada serviço

Essa análise depende de o orçamentista pesquisar o valor unitário de cada material ou insumo.

A própria empresa pode manter e atualizar uma lista de referência com esses valores. Na verdade, essa é uma prática recomendada pelos especialistas.

Mas, caso queira utilizar um serviço já existente (gratuito ou pago), basta analisar na internet as bases disponíveis e escolher a que melhor atende ao trabalho, exemplos: SICRO (DNIT) e SINAPI (CEF).

É importante ressaltar que as composições de preços devem ser constantemente atualizadas, uma vez que é muito rápida a alteração dos procedimentos executivos e das inovações tecnológicas e de materiais.

3. Ajustar os custos

É muito comum, durante o período de obras, que o orçamentista tenha que realizar pequenos e médios ajustes na planilha de orçamento da obra, mediante fatores internos e externos.

Os custos dos serviços e de materiais podem sofrer alterações caso algum processo de contratação atrase, ou então você tenha que mudar de fornecedor por demora ou por ele não ter a quantidade suficiente de material, ou ter que comprar algum equipamento que não tenha sido previsto, etc.

Você precisa considerar também a inadimplência de prestadores de serviços e fornecedores. Em sua análise financeira, identifique cada passo para que o fluxo de caixa não fique defasado. Essas previsões podem auxiliar em uma possível gestão de crise.

Para não perder o controle, um jeito bem prático é acompanhar e monitorar o trabalho utilizando um software de gestão de obras. Ele ajudará a ter visão geral de todo o trabalho, controlar as informações e ajustar as necessidades.

4. Levante os custos indiretos e custos de acessórios

Para uma boa planilha de orçamento da obra é importante considerar, também, os custos indiretos. Ou seja: aqueles que não são assimilados, diretamente, com a execução de um projeto, como:

  • escritório;
  • automóvel;
  • mão de obra qualificada;
  • impostos e taxas.

Do contrário, a sua planilha de orçamento da obra vai ficar incompleta, sempre incompatível com os custos finais do projeto. O que afeta, diretamente, a lucratividade da empresa.

5. Insira os impostos e defina o lucro desejado

Como falamos, acima, a respeito dos lucros, convém apontar a relevância dele em uma planilha de orçamento da obra precisa e confiável.

Nessa etapa, inclusive, entra o conceito de BDI — sigla para bonificação e despesas indiretas. Pois é a partir das etapas anteriores que você consegue analisar a planilha de orçamento da obra com total convicção dos valores expressos.

Qualquer trabalho orçamentário deve considerar todos os elementos que, direta ou indiretamente, influenciam no preço final do seu projeto.

6. Calcular e aplicar o BDI

O BDI (Bonificação e Despesas Indiretas), acima citado, representa o rateio dos custos das obras não discriminados na Planilha de Quantidades e Preços Unitários (definidos como Custos Indiretos) aplicado sobre os Custos Unitários Diretos dos Serviços. É importante saber realizar o cálculo após conhecido o projeto, sua localização e com dados próprios de cada empresa.

Ele também auxilia na análise orçamentária dos lucros e na descrição do que não está ligado ao custo direto da obra. É uma taxa que é adicionada para cobrir as despesas indiretas que o construtor tem, mais o risco do empreendimento, as despesas financeiras envolvidas, os tributos incidentes na operação, eventuais despesas de comercialização e o lucro do empreendedor.

Temos um artigo que explica, na prática, como calcular a fórmula de BDI.

7. Encontrar o preço de venda

Saber determinar o preço final de um projeto na construção civil é um desafio. Isso porque a sua classificação tem interferência direta na percepção do mercado, na movimentação dos competidores do setor e na própria demanda do seu consumidor. Por isso, atenção redobrada às regras do seu nicho. Alguns fatores podem provocar mudanças no preço como a prática dos concorrentes ou a requisição dos consumidores, por isso ele deve estar sempre adequado às regras do mercado.

Alguns fatores podem ser levados em consideração:

  • custo do serviço/produto e o custo de matérias primas totais;
  • gastos variáveis, impostos, comissões e gastos com a entrega;
  • gastos fixos, ou seja, o valor que cada unidade do produto deve gerar, para que a empresa consiga pagar todas suas despesas;
  • margem de lucro.

Dessa maneira, a sua empresa vai estar mais segura e imunizada contra os imprevistos que interferem no valor final do projeto, mancham a reputação da empresa e interferem diretamente na lucratividade e no desenvolvimento de sua marca no mercado.

8. Realize o fechamento da planilha de orçamento da obra com uma revisão dos valores expressos

Para encerrar o assunto sobre a planilha de orçamento da obra, convém um exercício simples e prático, que consiste em reavaliar os pontos desenvolvidos.

Lembre-se que a dica anterior, de um software de gestão para auxiliar na produção orçamentária, se faz de grande relevância. Especialmente, no contexto mercadológico que vivemos, atualmente.

Por meio desse tipo de solução a inserção e também a revisão de valores são tarefas mais rápidas e confiáveis. Um simples investimento que se converte em resultados reais para a elaboração de uma planilha de orçamento da obra competitiva.

Por isso, não se atenha aos desafios em elaborar a planilha de orçamento da obra. Cabe à sua equipe a identificação de soluções significativas para qualificar o trabalho, além do envolvimento de sua equipe com o projeto.

Assim, é importante buscar conhecimento para adquirir mais experiência e sempre estar em contato com as principais notícias do universo da construção civil.

Fica, então, o nosso convite para você conhecer o nosso perfil do Instagram para seguir identificando informações valiosas sobre o setor de construção civil.

Saiba as vantagens de utilizar o MS Project na construção civil

Mesmo neste início de século 21 é seguro dizer que a tecnologia rege boa parte de nossa sociedade. Inclusive, aquela parte mais focada em produtividade, agilidade e qualidade nos serviços prestados. E em um setor tão impactante quanto o de engenharia e construção civil, o MS Project tem se destacado como um programa diferenciado.

Isso porque o software da Microsoft tem se consolidado como uma solução completa para garantir mais confiabilidade, precisão e o mínimo possível de desperdícios no canteiro de obras. Para tanto, é fundamental conhecer em detalhes o programar e os seus recursos.

E é este o grande objetivo deste post: acompanhe-nos nesta breve leitura e descubra quais são as vantagens de utilizar o MS Project na construção civil!

O que é o MS Project?

O MS Project é um dos programas mais renomados para quem busca um auxílio pontual no gerenciamento de projetos. E isso vale para boa parte dos setores produtivos da indústria e do comércio — inclusive, no de engenharia e construção civil.

Nesse contexto, o Microsoft Project adquiriu a sua aura de importância na condução de novos projetos e na manutenção daqueles já em andamento. E sabe por quê? Porque o software é pautado em 3 pilares muito bem estruturados:

  • Prazo: você pode acompanhar o prazo pré-estipulado de cada tarefa em andamento e o total do projeto. Assim, fica mais fácil gerenciar a execução de obras;
  • Recursos: com base nos relatórios gerados pelo próprio MS Project você consegue avaliar o andamento dos projetos, o quanto o andamento está de acordo com o orçamento e quais decisões tomar com mais assertividade para manter a obra harmônica e produtiva;
  • Custos: ajuda na administração das finanças — fixas ou variáveis.

Como funciona esse tipo de solução?

Com base nos pilares acima é possível perceber que o MC Project é tão útil no planejamento quanto na gestão de um projeto. Sem falar na integração de informações que permitem a tomada de decisão mais otimizada para o projeto.

Só que ele não faz isso por conta própria: o gestor do projeto deve saber analisar os dados de cada relatório emitido e conhecer a fundo o seu próprio projeto. Com isso, os números apontados na tela surpreendem pouco e conduzem o profissional às decisões certas. Sem falar em outras funções existentes no software, como a realização de estimativas a respeito da execução de uma tarefa ou a criação de relatórios específicos para auxiliar o gestor em cada ação de sua equipe.

Quais são as vantagens em usar a tecnologia?

Ao utilizar o MS Project em empresas de engenharia e na construção civil, o gestor do projeto pode se deparar com muitas vantagens. Entre elas:

Caminho crítico

O caminho crítico é mais conhecido como uma sequência de atividades cujo atraso pode culminar em um efeito dominó de atrasos no cronograma. E, como se sabe, isso também se converte em desperdícios e prejuízos para a empresa. Com o MS Project, o gestor já sabe com antecedência quais são esses caminhos críticos.

Como resultado disso, ele pode ficar de olho nos prazos e no andamento da tarefa para evitar que o atraso se concretize, minimizando os riscos, portanto. Ou seja: são os dados cadastrados no sistema, a respeito do projeto, que abrem as previsões para o gestor. Um aliado de peso para garantir total conformidade com o cronograma e o orçamento da obra.

Vínculos entre tarefas

Um grande trunfo do MS Project é o vínculo que ele cria entre as tarefas. Assim, o gestor tem um controle muito mais detalhado de sua obra e como elas se interligam. Um exemplo: digamos que após a etapa de planejamento outras 4 tarefas principais se iniciem. Só que o MS Project faz com que elas se interliguem, ajustando o cronograma para que todas as alterações já impactem as tarefas subsequentes. Ótima solução para não se perder mais no cronograma.

Vantagem competitiva

Inovação e tecnologia andam de mãos dadas. E, nesse contexto digital que vivemos é importante uni-las e colocá-las em prática no dia a dia de sua empresa. Com o MS Project, você tem um importante software de gestão que, combinado às ideias inovadoras de sua equipe, tem tudo par ser um casamento duradouro.

Otimização dos projetos

Planejar e gerenciar por meio de planilhas personalizadas são atividades mais fáceis. O elemento estratégico entre elas — o gestor — pode se ocupar apenas de analisar os dados e ter uma tomada de decisão mais acertada, com base em números e projeções reais, e cada vez menos em apostas.

Controle de gastos

Já falamos a respeito disso, mas vale ressaltar o quanto um software de gestão contribui com a redução de desperdícios e para evitar os temíveis atrasos e prejuízos. Para isso, basta entender que os dados estão interligados e, com isso, os estoques, entradas e saídas são atualizados em tempo real. Dificilmente, dessa maneira, sua empresa será pega de surpresa com a falta de um tipo de material ou com desperdícios de produtos.

Prevenção e controle de riscos

Riscos tendem a ser as situações que fogem ao controle do gestor. E o MS Project minimiza esse cenário com base nos relatórios já citados. Essas projeções são como os olhos e ouvidos do projeto, continuamente atualizados para que o gestor esteja a par de tudo o que acontece no canteiro de obras — esteja ou não no local da construção.

Por que apostar em mais tecnologia na construção civil?

As vantagens acima mencionadas, a respeito do MS Project, dão um bom panorama dos motivos que deveriam fazer a sua empresa ser mais digital e, principalmente, contar com um bom software de gestão.

E se você vinha se perguntando quais outras tecnologias você deveria investir para gerar mais produtividade com menos custos e mais rapidez, nós podemos ter a resposta para você. Para isso, convidamos a ler também o nosso artigo sobre as novas tecnologias na construção civil!

Por que a 90 ti está presente no dia a dia de tantas empresas?

O setor de construção civil é dinâmico. Hoje em dia, acompanhar de perto as grandes tendências que movimentam o mercado se traduz em obras mais sólidas, agilizadas e lucrativas. Qualidades que a 90TI explora por meio de suas múltiplas soluções.

É válido observar que, mesmo diante de um cenário econômico instável, a construção civil permanece sendo um dos pilares estruturais do país. Por isso, contar com alternativas que promovam melhorias no trabalho é essencial.

Qual é o papel da 90TI neste contexto? Confira como as suas soluções podem contribuir com o contínuo desenvolvimento do setor!

A importância da tecnologia na construção civil

A tecnologia pode ser empregada para gerar empregos e auxiliar nas obras. Assim, obtemos mais controle sobre os processos, permitindo um planejamento estratégico. Para entender essa premissa tão presente no dia a dia, entenda primeiro os seus benefícios:

Na elaboração do projeto

Seja para a gestão administrativa, elaboração de orçamentos e controle geral, existem tecnologias que abrem janelas de oportunidades às empresas. Isso funciona, tanto para o desenho de projetos (que arquitetos usam amplamente) quanto para o alinhamento de estratégias. Como dissemos, o controle sobre o que ocorre no canteiro de obras se torna mais assertivo quando os dados registrados dialogam entre si.

Na gestão da obra

Tempos modernos nos trouxeram um presente na forma de bytes: um volume intenso de dados que exige planejamento estratégico para lidar com um elevado fluxo de informações. Isso é essencial para conferir mais segurança no processo de produção.

Afinal, são esses dados que conferem aos engenheiros e administradores da obra mais controle de cada etapa. Saber como absorvê-los e analisá-los torna a produção mais harmônica.

Consequentemente, os prazos são facilmente respeitados, da mesma maneira que estouros no orçamento — entre outros imprevistos — são minimizados. Além disso, outras atividades podem ser beneficiadas, como:

  • Organização dos materiais necessários para cada projeto e respectivos insumos;
  • Alocação de mão de obra;
  • Uso mais preciso e direcionado dos colaboradores;
  • Controle mais eficiente, reduzindo as perdas e desperdícios.

Em suma: pode-se ter um amplo apoio na maioria das atividades para manter a obra em ordem.

Na execução da obra

Na etapa de execução do que foi planejado e previsto, as ferramentas tecnológicas podem reduzir os riscos e erros da obra. Principalmente quando se trata de um software de gestão que ajude a acompanhar o estipulado com o realizado.

Dessa maneira, colocar o setor de construção civil em um novo patamar é imprescindível. Paralelamente, é crucial que as empresas encontrem as melhores soluções para as suas necessidades, objetivos e é aí que entra a 90 TI e a sua expertise.

O papel da 90TI no desenvolvimento do setor

Com 30 anos de atuação no mercado, a 90TI acompanhou as grandes transformações que o setor encontrou no mesmo período. Em especial, a revolução tecnológica e digital.

Esse alinhamento às tendências fez com que a 90TI ganhasse o seu espaço cativo entre as principais empresas especializadas no desenvolvimento de softwares para a construção civil. Isso significa que as soluções da 90TI são focadas nos desafios que empresas de todos os portes encontram em suas rotinas.

Além disso, são produtos que podem ser aplicados indiretamente ao ramo, como na área acadêmica. Assim, os alunos já chegam ao mercado com pleno conhecimento do que a tecnologia pode fazer para auxiliá-los em suas profissões.

Quer saber mais a respeito dos softwares que têm desempenhado um importante papel no mercado de construção civil? A seguir, falaremos sobre o um dos grandes responsáveis por isso: o GESTOR 90.

Os diferenciais do GESTOR 90 para o seu negócio

Visando um apoio maior à demanda crescente do mercado, o GESTOR 90 foi idealizado como uma solução completa. Sem falar em sua capacidade de personalização, que permite à empresa um alinhamento mais eficaz. Entre os diferenciais desta tecnologia, podemos citar as seguintes:

  • Gestão de obras: facilita atividades preliminares, como a elaboração de contratos, estendendo-se ao comparativo das composições de preço unitário;
  • Suprimentos: permite um acompanhamento, em tempo real, da necessidade e movimentação de materiais e insumos;
  • Financeiro: gerencia com muita praticidade e conveniência as transações, obrigações e prazos de maneira automatizada para gerar uma visão estratégica e planejada para os seus colaboradores;
  • Faturamento: a burocracia geral, como a emissão de notas, é facilitada. Especialmente pela sua função de NF-e (emissão e gerenciamento da nota fiscal eletrônica);
  • Business Intelligence: dados registrados são convertidos em informação qualitativa para desenvolver uma execução de obra rápida, econômica e eficiente.

Ainda, existem outras funcionalidades e benefícios que, como já mencionado, podem ser devidamente alinhados ao perfil do seu negócio.

Conheça a 90 TI e comece um novo ciclo em sua empresa

Atualmente, estamos na era digital e as empresas devem se adaptar rapidamente a essa realidade. Neste artigo, vimos um pouco a respeito da importância da tecnologia na construção civil e as suas aplicações.

Além disso, aproveitamos para explorar os diferenciais do GESTOR 90, uma das soluções promovidas pela 90TI — empresa com três décadas de atuação no mercado. Com ele, todas as etapas produtivas passam a ser monitoradas, acompanhadas e gerenciadas com qualidade.

Portanto, trata-se da união entre a necessidade e a conveniência. Com o auxílio da 90TI, seus projetos têm mais segurança e praticidade para se manterem lucrativos.

Quer saber um pouco mais sobre as soluções da 90TI e como ela pode trabalhar de maneira personalizada de acordo com os seus objetivos? Entre em contato com a gente!

Como funciona a construção a seco?

Um novo projeto demanda uma série de preocupações que impactarão, tanto no layout da obra quanto em toda a logística produtiva, para que a construção seja rápida e eficiente. Quando chegamos aos métodos disponíveis no mercado, as possibilidades são potencializadas pelas qualidades que cada um deles pode apresentar, como é o caso da construção a seco.

O método, em progressiva evidência entre as construtoras, concentra diversas vantagens em sua aplicação. Não à toa, tem ganhado mais espaço entre especialistas do setor, sempre em busca de novidades para aplicar no dia a dia de suas empresas.

Quer saber mais a respeito da construção a seco e quais são as vantagens que mencionamos? Então, acompanhe-nos com a leitura deste post!

O que é a construção a seco?

O nome já diz muito a seu respeito: trata-se do tipo de construção que dispensa o uso de água para compor os materiais estruturais de uma edificação, como a argamassa. Ou seja: o modelo é inteiramente pensado para ser montado com uma instalação inteligente que confere solidez, versatilidade e durabilidade ao imóvel em questão.

Como funciona um projeto de construção a seco?

Em um de seus métodos mais utilizados — o sistema Steel Frame —, a construção a seco conta com uma estrutura formulada por um conjunto de vigas e pilares metálicos que formam a sustentação da sua edificação. Com isso, uma carga de peso deixa de ser parte elementar da fundação, o que também ajuda a reduzir o custo final da obra.

Além disso, há a possibilidade de contar com boas opções de isolamento, já que a estrutura por vigas permite essa versatilidade. Só que essas são apenas algumas das muitas vantagens que um gerente de obras pode acumular ao usar a construção a seco. Vamos ver outras?

Quais as vantagens da aplicação deste método?

Abaixo, reunimos as principais características da construção a seco, muitas das quais têm ajudado a trazer mais frescor e novidades à construção civil. Entre elas, apontamos:

Redução de custos

De imediato, pode-se perceber uma boa redução no valor final do projeto, tendo em vista que a fundação, por ser mais acessível e prática de construir, demandará menos tempo, mão de obra e equipamentos necessários para a sua execução.

Leveza e resistência

Mais uma vez, o uso de materiais leves, resistentes e duráveis faz com que a construção a seco desponte como um elemento de grande valorização. Principalmente, em projetos com um curto prazo de conclusão.

Resistência ao fogo

Tomando como exemplo o método Steel Frame, que faz uso do aço galvanizado em sua estrutura, podemos dizer que a resistência ao fogo é um ponto muito positivo. Ainda mais associado ao uso de materiais no forro, permitindo mais proteção à edificação e aos ocupantes do imóvel.

Ambiente anti-alérgico

Naturalmente, o sistema evita que se proliferem fungos, bolor e mofo em geral, o que é uma solução muito convidativa para quem já convive com dificuldades respiratórias.

Sustentabilidade

O consumo reduzido de água e a produção minimizada de resíduos e entulho, torna o projeto de construção a seco mais sustentável também.

Construção mais rápida

Por eliminar algumas etapas comuns à construção, como o período de secagem de determinados materiais, a construção a seco tem sido considerada até 70% mais rápida do que os métodos convencionais.

Segurança

Todos os materiais utilizados passam por um rigoroso processo de adequação às exigências legais e de fiscalização, visando uma construção de altíssima qualidade.

Conveniência em manutenções

A substituição de elementos, caso seja necessário quebrar uma parede, por exemplo, é mais rápida, prática e envolve menos custos e desafios logísticos.

Quais são as técnicas de construção a seco?

Abaixo, reunimos algumas das maneiras mais populares de usar a construção a seco no canteiro de obras, como:

Placas de gesso

Também conhecida como drywall, que são placas de gesso envoltas em uma estrutura de aço, as construção ganham em agilidade, economia de custos e versatilidade para seus projetos. O isolamento é uma vantagem à parte, pois pode ser feito com o uso de um enchimento de lã mineral, por exemplo, que não atrapalha na construção da estrutura metálica.

Parede dupla de concreto

Ainda recente, tendo se popularizado em 2009 no Brasil, essa tecnologia já é bastante utilizada para a construção de shopping centers e de galpões, já que seu sistema conta com o uso de módulos pré-fabricados e já prontos para serem aplicados no canteiro de obras. Assim, as paredes são conectadas por uma armadura em treliça, cuja grande função é se responsabilizar pela estruturação da edificação. Algo que, no conjunto da obra, percebe-se como uma boa vantagem na economia de tempo ao executar a obra.

Steel frame

O modelo de construção a seco também é conhecido como Light Steel Framing (LSF), que leva o aço galvanizado, mencionado anteriormente, em sua execução. Dessa maneira, uma vez pronta a estrutura do imóvel, o projeto é bastante simplificado, permitindo inclusive boa versatilidade no uso de materiais para o acabamento da obra.

Painéis EPS

Por fim, temos o modelo de painéis EPS, que já é mais consolidado no mercado nacional (chegou aqui em meados dos anos 90). Acontece que, além de pouco popular, o método não se caracteriza essencialmente como uma construção a seco, já que ele é feito com telas de aço galvanizado, que são unidas por treliças.

Depois, são firmadas em seu interior com EPS. Em seguida, aplica-se argamassa na estrutura. No mais, também é considerada uma construção a seco por aliar muitas das características e vantagens já mencionadas por aqui.

Deu para saber mais a respeito da construção a seco e de quais maneiras ela pode ser aplicada na realidade dos futuros projetos de sua empresa? Agora, para não perder nenhuma outra dica relevante, como a que trouxemos neste post, curta a nossa página do Facebook e fique por dentro, em primeira mão, de tudo o que acontece no setor de construção civil!

Como realizar a gestão de obras com ERP?

Gerenciar um canteiro de obra na construção civil não é tarefa das mais fáceis. Afinal de contas, são diversas as situações desfavoráveis que podem acontecer: desperdícios, problemas com mão de obra e falha de equipamentos — isso só para citar alguns fatores. Todos eles levam à perda da lucratividade! Veja no gráfico abaixo os motivos mais evidentes:

grafico01

grafico02Viu só? Todos estes fatores estão ligados a processos operacionais complexos e dependem da eficiência de vários departamentos diferentes. Para que a obra seja eficiente e lucrativa é importante que a gestão disponha de um bom planejamento, consiga acompanhar os resultados e tenha uma boa interação entre os setores. Olhando assim parece até uma missão impossível de se concretizar, mas você verá que não: desde que você utilize o recurso certo!

A receita de sucesso a que muitas empresas da construção civil têm recorrido é a utilização de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning), ou seja, software de gestão empresarial. Essa solução possui módulos integrados que abrangem de maneira completa e eficiente o fluxo de informações da empresa. E quando o sistema for especializado em gestão de obras os recursos ele atenderá melhor ainda à sua necessidade!

Otimize processos e integre departamentos com ERP

O software ERP possui módulos bem completos, com os recursos necessários para a gestão de vários segmentos corporativos. Dessa maneira, ele consegue integrar os departamentos e processos. Um bom ERP consegue também:

  • Auxiliar no momento do planejamento da obra
  • Ajudar no acompanhamento de resultados
  • Permitir a gestão eficiente de toda a mão de obra, esteja ela no canteiro de obras ou no escritório do administrativo
  • Controlar cronogramas e prazos
  • Fazer orçamentos e previsão de compras
  • Requisitar materiais e outros recursos
  • Controlar o estoque e previsão de suprimentos
  • Realizar todos os processos financeiros necessários: fluxo de caixa, emissão de notas e etc

“Na prática, significa o quê?”

Olhando essas funcionalidades, é natural que você pergunte: como isso tudo vai me ajudar na prática? A resposta é simples: uma solução dessa ajuda a disponibilizar para a empresa informações integradas de qualquer área de negócio. Os dados são repassados de um setor para outro sem interrupções, sem demora e num fluxo contínuo. Outra facilidade é a geração de relatórios, pois o ERP otimiza a captação de informações e facilita a elaboração deles. Dessa forma, os colaboradores passam a receber um feedback bem mais rápido. Por sua vez, os gestores e diretores ficam cientes e podem utilizá-los para definição de estratégias para a tomada de decisão mais inteligente e segura.

Outra vantagem é que o gestor passa a saber onde se encontram as dificuldades, os gargalos, os desperdícios, os sabotadores de produtividade e de lucratividade. Fica muito mais prático adotar estratégias que redirecionem os processos para fazer a obra fluir bem. Com processos mais ágeis e departamentos integrados, toda a gestão das obras é facilitada. Assim, é possível acompanhar mais de perto o andamento das tarefas que foram distribuídas. Dessa maneira, os gestores têm um feedback mais fiel sobre como os seus funcionários estão executando as atividades e como eles estão cumprindo com o cronograma estabelecido.

Redução de custos é outra vantagem

Algumas empresas ficam inseguras em fazer o investimento no software ERP sem a certeza de que valerá a pena. De acordo com o professor e engenheiro Vahan Agopyan, um dos idealizadores da pesquisa “Desperdício de Materiais nos Canteiros de Obras”, da USP, investir em mecanismos como esse é altamente compensador. “Teoricamente, o investimento inicial em gestão dos processos é um pouco elevado, mas se reverte na otimização da produção e com certeza na redução dos desperdícios e custos. […] é preciso olhar a obra como um todo, buscando o melhor gerenciamento dos recursos”, aconselha.  

Ao contrário das aparências, como confirma Vahan, o investimento em sistemas ERP possui alto ROI (Return on Investiment), o que justifica os dados obtidos pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), que mostram que 80% das empresas da indústria da construção civil pretendem investir em novas tecnologias nos próximos cinco anos. Alguns resultados garantidos com a adoção dessa solução são:

  • Gerenciamento adequado de seus recursos, dados e procedimentos
  • Integração de informações financeiras para acompanhar todo o desempenho das obras
  • Visão de gastos desnecessários para corte de custos
  • Redução do prazo de entrega com o aumento da produtividade
  • Otimização da mão obra devido a melhoria do fluxo operacional
  • Redução de estoques e capital de giro com controle integrado a vendas, produção e compras
  • Aumentos de receitas e/ou lucros

Viu quantos ganhos você pode trazer ao seu canteiro de obras? Continue ligado aqui no Blog 90t.i para saber como a tecnologia pode ser sua aliada para reduzir perdas e aumentar o lucro na construção civil.