Skip to content

Tag: mão-de-obra

Quais as vantagens do projeto estrutural para a construção?

projeto_estrutural

O projeto estrutural é uma das partes mais importantes de qualquer obra, independentemente do seu porte. Afinal, é ele que vai ajudar o engenheiro a dispor de uma série de informações preliminares capazes de influenciar até mesmo no valor a ser cobrado pelo projeto, além de contribuir para a economia de materiais e oferecer mais agilidade produtiva.

Quer entender como o projeto estrutural pode ser o diferencial das suas obras? Então confira o conteúdo que preparamos a seguir!

O que é um projeto estrutural?

Definimos como projeto estrutural (também conhecido como cálculo estrutural) o conjunto de informações a respeito do dimensionamento de toda estrutura que fará parte de uma edificação. Nesse sentido, podemos incluir tudo referente a:

  • vigas;
  • lajes;
  • estruturas metálicas;
  • pilares;
  • fundação;
  • alvenaria estrutural.

Com isso, a ideia é que o projeto estrutural seja utilizado como um instrumento, cujo objetivo é trazer mais segurança na condução da obra, economia no planejamento do orçamento e na própria resistência e durabilidade do empreendimento.

Por que o projeto estrutural é importante?

Entre muitos outros aspectos, o projeto estrutural é importante para dar mais segurança e também colaborar na redução de custos de realização da obra.

A importância do projeto estrutural se define por:

  • obter precisão nos cálculos, sendo capaz de evitar custos desnecessários para a conclusão da obra;
  • ajudar a evitar erros de dimensionamento, que podem apresentar problemas em revestimentos ou mesmo no teto e paredes da estrutura;
  • ajudar na escolha dos melhores recursos e suas aplicações, assegurando a máxima qualidade possível na obra;
  • ser requisito para aprovação em prefeituras;
  • possibilitar uma previsão de futuras ampliações;
  • ser compatível com outros projetos da obra;
  • definir o melhor sistema estrutural para as edificações;
  • possibilitar a racionalização no uso de materiais;
  • promover o posicionamento correto das peças estruturais;
  • seguir à risca as normas técnicas.

A parte da profissão que se dedica ao projeto estrutural é chamada de engenharia estrutural. E é graças a esses conhecimentos que se determinam fatores como: materiais e geometria de elementos estruturais capazes de fazer uma ponte aguentar o tráfego ou um prédio muito alto suportar um terremoto, por exemplo.

Quais as vantagens que o projeto estrutural para a construção civil?

Lendo o tópico acima, já dá para perceber que o projeto estrutural é uma etapa muito importante em qualquer obra, não é mesmo? Agora veja algumas vantagens de começar a utilizá-lo.

– Garantia de segurança da edificação

É inegável que um projeto estrutural em mãos confere mais qualidade à obra – principalmente no que diz respeito à segurança da edificação e de todos os envolvidos. Afinal de contas, cada etapa é minuciosamente planejada, o que faz com que o trabalho flua em alinhamento com o cronograma e não de maneira apressada e descuidada. 

Sem falar que o cálculo correto dos dimensionamentos faz com que ocorram menos imprevistos e, consequentemente, torna o trabalho mais seguro.

– Melhor ajuste e dimensionamento das estruturas

Como dissemos anteriormente, uma estrutura superdimensionada ou subdimensionada pode acarretar em problemas futuros e estruturais em uma edificação, como trincas nos revestimentos, no teto e nas paredes. Em uma proporção maior, isso pode ocasionar até mesmo desabamentos.

Já com o projeto estrutural, todo o cálculo é milimetricamente realizado para que o encaixe seja perfeito. Assim, a estrutura se mostra mais robusta, sólida e durável.

– Racionalização no uso dos materiais

A redução de custos é uma preocupação contínua na área de construção civil. Isso porque, muitas vezes, é difícil manter o controle sobre tudo o que acontece nos canteiros de obras. Entre as dificuldades, podemos citar o cálculo da produtividade do maquinário, que gera despesas extras e problemas quando o cronograma não é seguido durante os trabalhos.

Por sua vez, o projeto estrutural delimita o uso de materiais de acordo com o que foi calculado para a conclusão da obra. Dessa maneira, o controle é mais rígido, há economia no uso de equipamentos e a produtividade é alinhada com os objetivos de cada etapa da obra.

– Definição do melhor sistema estrutural para a construção

Uma das etapas do projeto estrutural para a construção consiste em definir o melhor sistema estrutural. Esta etapa é de suma importância para reduzir os custos da obra sem que se perca qualidade no processo produtivo. Afinal, o cálculo é feito com base na opção que vai oferecer mais durabilidade, resistência e segurança à edificação.

– Futuras manutenções facilitadas

Um projeto bem planejado conta com processos que visam tornar as manutenções mais ágeis. Com tudo detalhado no papel e de maneira otimizada, a estrutura em si torna-se mais fácil de compreender, identificar e, também, prática de realizar manutenções.

Isso sem falar que, conforme já apontamos anteriormente, o projeto estrutural pode prever futuras ampliações. Um diferencial e tanto para que a obra se torne mais flexível e personalizada. Assim, a edificação pode ser modificada de maneira otimizada e gerar economia futuramente.

– Facilidade de controle

Obras fora do controle são um sinônimo de caos na construção civil. Afinal de contas, todo o trabalho deve operar com a precisão mecânica de um relógio.

Cada engrenagem precisa estar alinhada com todos os elementos do dispositivo para gerar harmonia completa. Quando um elemento foge do planejado, atrasos ocorrem.

Com o projeto estrutural, tudo já foi previamente calculado e previsto. Assim, o controle é mais fácil de ser mantido e cobrado, sendo possível até mesmo antecipar os custos da obra, como o cálculo da hora/máquina dos equipamentos utilizados.

– Técnica executiva simplificada

Imagine que montar um carro em miniatura, sem o seu manual de instruções, é uma tarefa muito mais desafiadora — para dizer o mínimo. O projeto estrutural atua como o guia de instruções por assim dizer, pois confere toda a técnica executiva que será aplicada.

Isso se traduz em uma produção mais harmônica, ágil e segura, além de reduzir significativamente a ocorrência de imprevistos (que são naturais em uma obra). O que nos leva à última vantagem do projeto estrutural para a construção.

– Otimização da mão de obra

Não é apenas o maquinário que se beneficia de um projeto estrutural na obra. A mão de obra também tem muito a ganhar, pois passa a ser utilizada de maneira mais eficiente, sem gargalos produtivos, uma vez que toda a condução já está calculada e prevista.

Ou seja: com tudo o que vimos até aqui, é seguro definir que o projeto estrutural visa, acima de tudo, a economia em suas construções — mas acompanhada de diversas outras vantagens que podem agregar muito mais valor ao seu negócio.

Como se faz um projeto estrutural?

Para a elaboração de um projeto estrutural são utilizados conhecimentos de ciências dos materiais, matemática e mecânica aplicada. Com essa combinação de áreas do conhecimento, é possível compreender como as estruturas suportam seu próprio peso, assim como das cargas que recebem. 

Para isso, são usados softwares especializados, que ajudam do desenho ao projeto de estruturas, com precisão máxima. Esses aplicativos também conseguem considerar cargas ambientais, como ventos e terremotos. 

Entenda a seguir as etapas do projeto estrutural e como acontece seu processo de criação.

Etapas e o processo de elaboração

A elaboração do projeto segue geralmente cinco etapas, cujo objetivo é otimizar o processo como um todo. Antes de passar de uma etapa para outra, é preciso realizar uma revisão, de forma a evitar retrabalhos.

1. A concepção estrutural

É nesta etapa que são definidos os sistemas de estruturas, como concreto pré-moldado, estruturas metálicas, concreto armado convencional, etc. 

Aqui é importante que todos os elementos presentes no projeto estrutural sejam relacionados, para que o arranjo geral seja feito da melhor forma. Para isso, devem ser considerados fatores como aspectos financeiros (durabilidade e custo), estéticos e de segurança.

2. Análise estrutural

Nesta fase são feitos os cálculos dos efeitos que geram a combinação dos materiais, escolhidos na primeira etapa.

Na análise estrutural deve acontecer o estudo de comportamento de componentes estruturais e mecânicos quando cargas e esforços são aplicados sobre eles. Sem esta etapa, o projeto pode correr riscos.

3. Síntese estrutural

Na terceira fase são feitas avaliação e verificação, visando descobrir se existe a necessidade de que outros modelos estruturais sejam estabelecidos.

4. Dimensionamento e detalhamento

Aqui é onde normalmente se usa um software de cálculo estrutural, com a finalidade de definir as medidas das áreas de aço (em estruturas de concreto). É também nesta fase que são estudados fatores como resistência do concreto, cargas permanentes e acidentais, ação dos ventos e o clima.

5. Emissão de pranchas e documentação

Nesta fase são gerados esses elementos que representam as características do projeto, bem como suas formas e armação das estruturas.

Com cortes, plantas e todos os outros elementos de estrutura detalhados, é o momento de organizar em pranchas, que são encaminhadas ao contratante e têm todas as informações necessárias para que a estrutura da obra seja executada.

Depois de todas essas fases executadas, será possível entregar o projeto final ao cliente e ao arquiteto. Ao entregar um projeto estrutural é importante que ele seja acompanhado da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) que ratifica, legalmente, a responsabilidade do engenheiro civil pela estrutura desenvolvida.

Em alguns casos, o projeto estrutural ainda poderá ser acompanhado do memorial descritivo, da memória de cálculo e da planilha de quantidades. E também pode ser acordado que o engenheiro responsável fará visitas regulares durante a execução da obra.

O que preciso saber antes de começar o projeto estrutural?

Antes de dar início ao projeto estrutural, contudo, é muito importante que o profissional faça um bom levantamento de várias informações que ajudarão na elaboração e na condução dele. Veja as mais importantes.

Projeto arquitetônico

Não existe como pensar em um projeto estrutural sem que antes exista um projeto arquitetônico. Porém, aqui vale uma ressalva importante: muitas vezes, o projetista estrutural acaba recebendo do arquiteto apenas o projeto já aprovado na Prefeitura. Isso significa que esse documento já passou por várias modificações – e nem o cliente, nem o arquiteto desejam que novas mudanças sejam realizadas, dificultando na hora de fazer as adaptações estruturais.

Por isso, é muito importante que o responsável pelo projeto estrutural comece a trabalhar logo cedo, inclusive enquanto o projeto arquitetônico está sendo desenvolvido, oferecendo uma solução estrutural de acordo com as ideias do arquiteto e do cliente.

Sondagem do terreno

O laudo de sondagem do terreno está diretamente relacionado à segurança da obra – e deve ser feito mesmo em projetos de pequeno porte. Além disso, esse documento ajuda muito a economizar, já que evita incertezas quanto ao dimensionamento.

Se, mesmo assim, o cliente não quiser realizar a sondagem, converse com ele e mostre casos reais de como essa “economia” na verdade poderá custar bem caro em longo prazo.

Levantamento topográfico

Normalmente não precisa ser realizado em todas as obras, apenas naquelas nas quais o terreno é acidentado. Nesses casos, o estudo será usado para definir as estruturas de contenção necessárias e as cotas das fundações. 

O profissional poderá visitar pessoalmente o terreno ou solicitar fotos para o cliente, analisando se existe ou não a necessidade do levantamento.

Edificações vizinhas

Se existem construções adjacentes, é fundamental que o profissional conheça as condições e as construções dessas obras antes de fazer o seu projeto estrutural. Isso é muito importante em várias situações. Por exemplo, pode ser que a sua obra envolva escavações – e essa ação poderá modificar o equilíbrio das fundações vizinhas, provocando danos nas casas adjacentes.

Além do prejuízo financeiro, não se atentar a isso ainda pode colocar em risco a vida das pessoas que residem no entorno. O melhor a fazer para evitar toda essa dor de cabeça é proceder uma inspeção prévia e, se for possível, solicitar os projetos executivos das obras próximas.

Macroambiente da obra

A norma NBR 6118 exige que o engenheiro defina a classe de agressividade ambiental da construção, avaliando o risco de deterioração da estrutura, considerando os aspectos geográficos e ambientais.

Assim, é preciso definir se a sua obra será realizada em ambiente urbano, rural, industrial ou marinho, lembrando que cada macroambiente pode influenciar na definição de outros parâmetros do seu projeto estrutural.

Planejamento da execução da obra

A execução da obra interfere diretamente no projeto estrutural. Saber de antemão se a laje será concretada a cada 28 ou 7 dias interfere diretamente na capacidade da laje em resistir aos carregamentos dos pavimentos superiores. Isso faz com que você tenha de planejar sistemas de escoramento para resistir aos esforços da obra naquela fase.

Se você não conhece esse cronograma, pode realizar um projeto estrutural falho, comprometendo a segurança e a durabilidade da obra. Por isso, sempre solicite o plano de execução ou converse com o responsável pela obra.

Preferências do cliente

Conversar com o cliente é indispensável em qualquer fase da obra, e no projeto estrutural isso não é diferente. Afinal, ele poderá optar por determinada solução técnica ao invés de outra que você tinha pensado. 

Lembre-se que a obra é do cliente e por isso é importante conhecer as expectativas dele antes de realizar o projeto estrutural.

Definição do sistema estrutural

Acontece a partir da coleta de informações como: sondagem do terreno, obras vizinhas, disponibilidade de material e de mão de obra, entre outras, que o engenheiro poderá definir o sistema estrutural mais indicado em parceria com o arquiteto. Os mais usados são:

  • alvenaria estrutural;
  • concreto armado;
  • estrutura metálica;
  • parede de concreto;
  • concreto protendido.

Após esta fase, será realizado o cálculo da estrutura, considerando processos de análise estrutural, técnicas, softwares e normas específicas para cada sistema estrutural.

Como você viu, o projeto estrutural é extremamente importante em qualquer tipo de obra, capaz de trazer mais segurança às edificações e também economia de recursos (tanto materiais, como humanos).

Você gostou deste conteúdo? Aproveite para expandir mais o seu conhecimento sobre projeto estrutural com o nosso e-book sobre gerenciamento de obras de sucesso.

Dicas de fórmulas para fazer o orçamento de mão de obra

Na confecção desse documento, o orçamento para calcular a mão de obra é uma das etapas mais importantes, pois compreende uma enorme fatia de todo o tempo produtivo de um projeto.

Com isso, é compreensível que muitos orçamentistas se vejam confusos, durante seus primeiros trabalhos, a fim de segmentar tudo em seu devido lugar e, assim, criar um bom orçamento, sem sobras ou faltas.

O que um orçamentista precisa saber para entregar um orçamento de mão de obra seguro, confiável e prático para ser seguido? Confira!

O que é mão de obra?

orçamento de mão de obraPrimeiramente, analisaremos o conceito de mão de obra no contexto da construção civil, que nada mais é do que a parte que proporcionará — direta ou indiretamente — a realização da obra em suas mais variadas etapas de produção. Justamente por essa variação ampla dentro de um cronograma de obra, é que o orçamento de mão de obra se desmembra em diferentes categorias, entre as quais você pode ver abaixo:

  • presente nos Custos Unitários Diretos dos serviços numa obra;
  • presente nos Custos Indiretos;
  • presente nas Despesas Indiretas, como um dos componentes do BDI (que são os Bonificação e Despesas Indiretas).

Assim, é importante entender onde a mão de obra se encaixa em seus projetos, para que o orçamento seja o mais detalhado e preciso possível. Assim, menos imprevistos surgirão no decorrer da obra.

Vale, entretanto, considerar primeiramente toda a terminologia por trás das ideias descritas acima. Vamos a elas? Na área de Custos, nós podemos atestar os seguintes significados:

  • custos fixos: os gastos que são invariáveis, independentemente do volume que seja produzido;
  • custos variáveis: os gastos que tendem a flexionar com base proporcional ao volume de produção;
  • custos diretos: são aqueles que podem ser apropriados de acordo com um produto ou serviço;
  • custos indiretos: também conhecidos como despesas, eles são valores incorporados às suas soluções (produtos ou serviços), tomando como base o critério de rateio.

São referências cotidianas, para calcular a mão de obra, e que fazem toda a diferença para a sua rotina, seja compilando, resolvendo os cálculos e revendo as contas.

Qual é a utilidade de fazer o orçamento de mão de obra?

O orçamento é um dos principais documentos que nortearão o projeto. Afinal, é nele que constarão os custos médios, os valores unitários e todo tipo de projeção da obra, ajudando a todas as partes envolvidas a compreenderem quanto se gasta.

Assim, é possível otimizar ao máximo esse equilíbrio entre economia, lucro e produtividade numa obra. Além disso, um orçamento de mão de obra ajuda a:

  • auxiliar na gestão de Recursos Humanos;
  • facilitar a gestão financeira da empresa;
  • permitir ajustes, novos cálculos a respeito dos custos unitários e o total gasto com mão-de-obra, seja por produto ou departamento;
  • otimizar o controle e a redução de custos na obra, mas sem perder a qualidade no serviço.

Ainda, um orçamento de mão de obra eficiente ajuda a quantificar quantas horas de trabalho serão necessárias a partir da quantidade de profissionais utilizados. Ou seja: a partir de um eficiente método de análise dos custos diretos e indiretos de sua obra!

O que deve ser levado em consideração na hora de fazê-lo?

Com base no que falávamos ao encerrar o tópico anterior, é bom levar em consideração uma série de aspectos no seu orçamento de mão de obra, para que você consiga precisar os custos da obra. Isso faz com que o valor de suas projeções cheguem mais perto no final do projeto, o que cria estimativas mais sólidas e ajuda a empresa a se desenvolver. Consequentemente, é válido acrescentar no seu orçamento os seguintes indicativos:

  • o número real de horas trabalhadas e o número-padrão de horas;
  • as horas de mão de obra direta e também os custos com mão de obra indireta.

Entretanto, vale se atentar que, para cada tipo de serviço utilizado, um padrão diferente pode ser adotado, como veremos nas diferenciações a seguir.

Diferenças e especificidades do orçamento de mão de obra

Para todo orçamento, independente do setor de atuação profissional, é importante ter ao menos três opções sobre a mesa. Nisso, é importante identificar elementos que ajudem a tomar a decisão — que não deve ser exclusivamente impactada pelo melhor valor do mercado:

Pedreiro e mestre de obra

Para esse tipo de especialização, procure saber a respeito de trabalhos anteriores da empresa, bem como a sua reputação — com relação a prazos de entrega e cumprimento do cronograma. Aqui, os resultados importam tanto quanto o valor orçado, uma vez que o retrabalho é custoso — de diferentes maneiras — para o orçamento final de uma obra.

Pintores e outros serviços

Seja para a hidráulica, marceneiros e calheiros, é válido se atentar aos resultados, visando um equilíbrio entre o custo e os benefícios da contratação. Sempre que possível, avalie a reputação das empresas e procure saber como cada uma delas cobra pelos serviços — se pela hora trabalhada ou em um conjunto fechado de valor. Tudo isso pode influenciar (de maneira positiva ou não) em sua decisão.

Como calcular mão de obra nos custos diretos?

No orçamento de mão de obra, os custos diretos estão relacionados à confecção de uma efetiva Composição dos Custos Unitários dos serviços contratados. Afinal, por meio dela, descobre-se quantas horas serão necessárias para a mão de obra realizar o serviço.

Ao multiplicar pela quantidade de cada serviço, o orçamentista encontra a quantidade de horas que cada profissional demandará para concluir uma etapa do processo e, consequentemente, terá valores mais precisos. Portanto, a fórmula usada para isso é a seguinte:

  • Custo de mão de obra = salário x [1+ (Leis Sociais + Encargos Complementares)]

Assim, vale a pena reforçar a importância da composição de Custos Unitários da obra, pois é a partir dela que o orçamentista conseguirá se aprofundar com precisão nos cálculos. Afinal, é muito rasa a noção de que, se uma obra de 100 m² custou R$ 100 mil, uma obra de 200 m² custaria, necessariamente, R$ 200 mil. Daí a relevância em custear a Composição de Custos Unitários em sua obra — contando também as Leis Sociais e os Encargos Complementares.

Soluções tecnológicas

No entanto, é possível facilitar — e muito — toda essa etapa por meio de soluções tecnológicas capazes de auxiliarem na gestão de obra. Entre os muitos aspectos facilitados por essa agilidade e precisão nos cálculos, está o orçamento de mão de obra. Portanto, é possível conciliar o expertise profissional com toda a conveniência de softwares alinhados às principais tendências do mercado e gerar mais capacidade produtiva — e confiabilidade — ao serviço dos orçamentistas.

Caso prático

Por fim, além da planilha de orçamento de obra, em que contém todos os valores citados como importantes neste artigo, é válido também ter em mãos um modelo de orçamento simples para os seus clientes terem uma primeira consideração a respeito do serviço. Abaixo, relacionamos o que não pode faltar nesse exemplo. Confira:

  • objeto do orçamento: o tipo de serviço que será prestado;
  • orçamento elaborado por: o nome da empresa que prestará o serviço;
  • orçamento elaborado para: o nome do cliente ou empresa contratante;
  • data e validade do orçamento: a data em que foi feito o orçamento e a sua respectiva validade;
  • relação da prestação do serviço: o tipo de mão de obra que está sendo avaliado;
  • prazo de execução do serviço: a estimativa inicial em que decorrerá o serviço prestado;
  • valor total: o valor total do serviço;
  • condições de pagamento: de acordo com as conveniências oferecidas pela sua empresa;
  • encerramento: com a cidade e data, bem como a assinatura do responsável.

Convém destacar que, ao calcular a mão de obra direta, o seu valor está atrelado ao preço de venda do seu produto. Com isso, a produtividade de sua equipe tem que estar muito bem nivelada à sua capacidade para que a ociosidade não seja uma constante capaz de evoluir em prejuízos e desperdícios para o seu negócio.

Como calcular a mão de obra para ser mais produtiva?

Com base no raciocínio finalizado no tópico anterior, temos que considerar que o gestor dos projetos tem um desafio grande pela frente: manter os seus profissionais continuamente engajados em produzir em alta performance e com resultados positivos.

Vale observar, também, as paradas programadas ou mesmo aquelas horas-extras não planejadas. Isso tudo, quando ocorre com frequência, encarece a sua solução.

Isso significa que a efetividade dos seus profissionais contribui diretamente não apenas com um produto ou serviço de qualidade na construção civil, mas com a geração de uma vantagem competitiva para se diferenciar qualitativamente da sua concorrência.

Portanto, ao considerar as variáveis para calcular a mão de obra, você pode ter em mente um planejamento antecipado para agregar a motivação, a produtividade e a perpetuidade dos resultados positivos na sua empresa e, assim, focar em metas que, de fato, importam.

Confira, a seguir, algumas medidas que consideramos de grande valia para obter essas metas palpáveis no seu dia a dia produtivo:

  • tecnologia: softwares de gestão colocam todo o seu trabalho em um dispositivo portátil, móvel e do qual você pode acessar, editar e transmitir dados de onde estiver, agilizando o trabalho e o planejamento;
  • menos relatórios: desburocratize o trabalho. Faça uso da solução acima citada (que pode automatizar boa parte dessa tarefa), mas também cheque quais processos são repetitivos ou que nada agregam à quantificação e qualificação do serviço prestado;
  • evite distrações: alguns exemplos  são as reuniões em excesso, e com poucas conclusões, mas as paradas não programadas mencionadas anteriormente também contam;
  • treinamentos: qualifique a sua equipe e lapide as especializações deles com base nas demandas do seu negócio por meio de treinamentos. Uma maneira de reter os talentos e, ainda, agregar mais valor constantemente à sua marca;
  • dê o exemplo: seja a inspiração que a sua equipe procura para que todos os dias de trabalho sejam envoltos em produtividade, engajamento e entusiasmo para criar sempre mais — e melhor.

Agora que você já está por dentro de tudo a respeito de um bom orçamento e como calcular a mão de obra, nós convidamos você a se aprofundar nessas questões por meio do nosso material gratuito sobre como a gestão dos ativos pode manter o patrimônio controlado e a empresa competitiva no mercado da construção civil.

Aproveite também e agende uma demonstração gratuita de como fazer um orçamento planejado, com controle e segurança. Preencha seus dados abaixo e não perca a oportunidade de ter essa monitoria.

Tabela de produtividade na construção civil: como usar?

Produtividade, com economia (em tempo e custos) e qualidade: aí está um verdadeiro desafio para empresas de qualquer setor produtivo. Ainda que existam diversos sistemas de gestão capazes de oferecer mais agilidade na produção de tarefas e garantir mais assertividade no cruzamento de informações. Por isso, quando falamos na qualidade de sua mão de obra, é importante contar com uma tabela de produtividade na construção civil.

Ainda não sabe como planejá-la ou mesmo como usá-la a seu favor para obter uma produção mais organizada e estruturada? Confira este post, em que falaremos tudo a respeito da tabela de produtividade na construção civil!

A importância de mensurar a produtividade na construção civil

Na Construção Civil, produtividade é a tradução da quantidade de tempo necessária para que um serviço seja realizado. Como exemplo: se um profissional diz levar uma hora para construir 5 m² de parede, isso significa que ele possui 0,2 homem-hora de produtividade por metro quadrado.

Conhecer os valores de cada etapa e de cada serviço ajuda a manter um controle absoluto do seu canteiro de obras. Sem falar que é um instrumento de grande valia para a elaboração de um orçamento mais preciso e imune a recálculos que podem causar mais prejuízos do que lucros ao seu negócio.

Quais fatores podem atrapalhar o andamento na construção?

Acontece que, nesse setor tão dinâmico quanto dependente de um planejamento assertivo, uma série de fatores podem dificultar o cálculo preciso de cada atividade e de cada etapa das obras. Entre os principais, podemos citar:

  • A disponibilidade, entrega dos equipamentos e materiais necessários para o serviço;
  • A complexidade de uma tarefa, que pode tornar o serviço mais trabalhoso e demorado;
  • Baixa ou ausência de capacitação e treinamento da mão de obra;
  • O layout do canteiro de obras, que inviabiliza um serviço mais dinâmico;
  • O número de funcionários utilizado para a realização de um serviço;
  • Condições climáticas, que podem interferir na qualidade do serviço — ou mesmo inviabilizá-lo;
  • O pagamento em dia dos profissionais, o que pode interferir diretamente na produtividade de sua equipe.

Ainda assim, manter um controle dos seus processos é fundamental para garantir o menor número de imprevistos possível. Inclusive, saber quais podem ser esses obstáculos facilita o cálculo final do cronograma e até mesmo de produtividade da sua obra.

É por isso que se faz tão necessária a criação de uma tabela de produtividade na construção civil. Com ela, você sabe o quanto foi necessário para concluir uma obra similar, por exemplo, o que torna o orçamento mais assertivo e, consequentemente, as obras mais otimizadas e com estimativas mais palpáveis.

Como esses fatores atrasam a execução do serviço na obra?

Com base no que vimos no tópico anterior, fica evidente que o atraso na entrega ou a falta de disponibilidade podem ser determinantes para prejudicar a produtividade de sua equipe. Além disso, existem outros aspectos que devem ser levados em conta e podem ajudar a conhecer um pouco mais os processos produtivos de sua obra. Com isso, é possível estimar um valor e prazo de conclusão mais efetivos, como:

  • A necessidade em preencher — ou não — juntas verticais;
  • As dimensões dos cômodos de cada unidade de um apartamento;
  • A espessura das paredes (blocos para espessuras maiores são mais pesados o que, consequentemente, diminui a velocidade do trabalho manual);
  • A rotatividade da mão de obra de sua empresa (caso seja baixa, os funcionários aprendem mais sobre a sua gestão e cumprem melhor o que foi passado).

Por isso, não basta apenas se certificar em conhecer a relação entre o tempo necessário para realizar um serviço. As suas variáveis são essenciais para garantir que você entenda o que pode levar a atrasar ou mesmo a antecipar a entrega de sua obra — utilizando todos esses elementos para surpreender o seu consumidor.

Como usar a tabela de produtividade na construção civil?

Vale pensar que, quanto mais completa for a sua tabela de produtividade, mais eficiente será o cálculo produtivo e, consequentemente, quanto será gasto e qual é o melhor valor para cobrar pela sua obra — otimizando os resultados e lucros do seu negócio. Inclusive, existem empresas que apontam os custos com o consumo de energia e de água, o que permite um controle muito mais preciso — ainda que trabalhoso de se manter atualizado.

Mas em geral, é importante constar em sua tabela de produtividade as horas gastas pelo número de profissionais utilizados, bem como a quantidade de serviço produzida. Assim, ao calcular dia a dia o quanto os seus profissionais produzem e ao cruzar essas informações com outros projetos e até mesmo com a concorrência, você consegue obter uma média produtiva de todos os serviços em sua obra.

Com isso, quanto menor for o índice, melhor para o seu negócio: afinal, você consegue produzir mais e em menos tempo. É importante perceber que os fatores mencionados no início deste artigo ajudam a visualizar imprevistos e situações que podem impactar nessa média. Por isso a relevância em ter calculadas as médias dos serviços, pois aproxima os custos dos serviços com a previsão em orçamento.

Por que a planilha aumenta a eficiência da mão-de-obra?

Como vimos até aqui, a tabela de produtividade na Construção Civil ajuda a colocar mais organização, otimização, assertividade na previsão orçamentária e também na elaboração do cronograma físico da obra. Isso porque a sua gestão obtém um controle mais eficiente de todas as etapas de produção, ajudando a montar um cronograma imune à maioria dos imprevistos. Ou pelo menos, que já tenha essa previsão calculada de atrasos decorrentes de situações que podem surgir.

Além disso, sua empresa passa a prever melhor os dias de serviço de cada tipo de profissional, programar melhor a entrega de materiais e ter toda a sua obra alinhada e em sintonia, facilitando todo o seu planejamento. Mas agora queremos saber de você:

Já teve alguma experiência com a tabela de produtividade na construção civil? Compartilhe o que achou nos comentários deste post!